15 de janeiro de 2018

Cresce perseguição a evangélicos na América Latina

Cresce perseguição a evangélicos na América Latina


por Jarbas Aragão


Bolívia, Costa Rica e Cuba mudam leis e fecham igrejas



Enquanto cristãos são ameaçados e mortos em diferentes países do mundo por causa de sua fé, os evangélicos da América Latina veem aumentar a perseguição contra eles, mas em outros termos. Eles não são decapitados nem crucificados, mas vem sofrendo sanções políticas de seu direito de cultuar livremente.
Medidas de governos tem impedido a abertura de novas igrejas e também tentando fechar os templos já existentes. Na Bolívia, a Associação Nacional dos Evangélicos da Bolívia (ANDEB) trava uma batalha jurídica, que inclui uma petição de Inconstitucionalidade ao Tribunal Constitucional buscando a revogação de leis assinadas pelo presidente Evo Morales.
Defensor do chamado “socialismo bolivariano”, que tem mostrado sua influência em países vizinhos como Venezuela e Brasil, Morales estabeleceu regras que são empecilhos à liberdade religiosa. A advogada Ruth Montaño, que auxilia juridicamente a ANDEB contesta: “Essa lei é totalmente inconstitucional, incongruente com o artigo 4 da Constituição”.
Os evangélicos são minoria no país, cerca de 1,6 milhão de pessoas. O Decreto 1987 e a Lei 351, criados pelo governo de Evo e aprovados pela Assembleia Legislativa da Bolívia, tem como objetivo “regular a concessão e registro da legitimidade para igrejas, grupos religiosos e crenças espirituais, cujos objetivos não envolvem lucro”.
Morales deseja que qualquer organização religiosa no país precise reaplicar para ser considerada legalizada a partir do próximo ano. Para que isso aconteça, as denominações devem apresentar uma “lista autenticada” contendo os nomes, números da carteira de identidade, certidões de impostos e arquivos da polícia de seus líderes, bem como a relação oficial contendo nomes e números de identificação de todos os seus membros.
As igrejas também precisam fornecer um cronograma de todas as suas atividades anuais “para o controle e acompanhamento” pelo Ministério das Relações Exteriores. Quem se negar ou não preencher corretamente a documentação exigida, terá seu registro oficial cancelado, o que levaria ao confisco de propriedades da igreja, proibição de realizar cultos e fechamento de centros de treinamento.
“A ameaça de revogar os documentos que nos legaliza, simplesmente por decisão de um burocrata estatal, viola o devido processo legal”, disse Montaño. Lembrou também que antes de ser eleito, em 2009, Evo Morales defendia um Estado laico e desmentiu todos os rumores que fecharia igrejas. Depois de 5 anos no poder, ele mudou sua perspectiva e esqueceu dos compromissos firmados com líderes na época.
Um dos países mais fechados para o evangelho do continente desde que passou a ser comunista, Cuba aumentou a perseguição religiosa nos últimos anos, segundo comprova um relatório da organização Christian Solidarity Worldwide, com vários registros de hostilidade, tortura e prisões.
Somente no primeiro semestre de 2014, foram registradas 170 violações de liberdade religiosa, tendo dezenas de vítimas. Em contraste, no mesmo período de 2011 foram 120 casos, com 40 vítimas.
O governo cubano emprega táticas brutais incluindo a intimidação de pastores e líderes, ameaças de fechamento das igrejas, confisco de imóveis, demolição de igrejas e prisões temporárias. “É angustiante ver um aumento tão significativo e sustentado de violações relatadas da liberdade religiosa em Cuba”, disse Mervyn Thomas, diretor da CSW. Segundo ele, o governo cubano tem se recusado a permitir que todas as organizações religiosas funcionem legalmente.
Na Costa Rica, as 2.500 igrejas que formam a Aliança Evangélica Costarriquenha estão preocupadas por que o governo impôs novas regras de funcionamento de templos. Com isso, cerca de 1.500 delas seriam proibidas de continuar funcionando.
O presidente do grupo evangélico, Juan Luis Calvo disse que fez um esforço para que todos se enquadrem nas novas exigências, mas que precisa do apoio do governo. Entre elas, estão o isolamento acústico dos templos, uma adequação muito cara para a maioria das igrejas evangélicas.  Várias já foram proibidas de funcionar em 2014.
Desde 2005 os evangélicos vêm travando uma luta política contra resoluções do governo que prejudicam o funcionamento livre dos templos, em especial os evangélicos. O governo alega que existem padrões mínimos de segurança e acessibilidade a serem respeitados e que os templos que não se adequarem serão fechados. Enquanto isso, os deputados do partidos ligados aos evangélicos como Renovação Costa Rica (RC), Restauração Nacional (RN) e Aliança Democrática Cristã (ADC), travam uma batalha no âmbito legislativo, mas o governo afirma que não há perseguição. Com informações deCBN[2]Christian News


14 de janeiro de 2018

Trump envia U$ 55 milhões para ajudar cristãos perseguidos

Trump envia U$ 55 milhões para ajudar cristãos perseguidos

Opção do governo é trabalhar com ONGs e não esperar pela ONU

Em outubro de 2017, o vice-presidente dos EUA Mike Pence anunciou que a administração Trump estava mudando sua política de ajuda a nações estrangeiras e iria parar de esperar que a ONU administrasse suas doações.
Agora, o governo dos Estados Unidos anunciou que dará um ajuda direta aos cristãos perseguidos no Iraque, que se esforçam para reconstruir suas vidas, após as planícies de Nínive ficarem livres do Estado Islâmico.
No passado, a ONU reconheceu o genocídio de yazidis na região, mas se recusou a fazer o mesmo com os cristãos. Apesar de prometer ajuda, ela nunca chegou.
A Casa Branca também anunciou que está aceitando propostas de organizações privadas no Iraque para receberem assistência direta do governo americano para reconstrução de casas, e restauração dos serviços que proveem água, eletricidade, esgoto, saúde e educação.
A Agência para o Desenvolvimento Internacional (USAID na sigla original), órgão oficial do governo dos EUA, doou US $ 55 milhões para o Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Estabilização no Iraque, que “atende às necessidades das minorias religiosas e étnicas vulneráveis”. A verba faz parte de um repasse de 75 milhões para a ONU, que precisará prestar contas de como o dinheiro será aplicado.
A decisão mostra a disposição dos EUA em garantir que as verbas para as minorias religiosas sejam gastas de forma eficaz. A maior parte do orçamento da ONU é investida com a agência que cuida dos refugiados islâmicos.

Clamor por ajuda

Logo que foi declarado presidente dos EUA, antes mesmo de assumir o posto, Donald Trump começou a ouvir pedidos diretos de ajuda vindo de líderes cristãos iraquianos.
Mike Pence, um evangélico comprometido, garantiu várias vezes que o governo estava ciente do que ocorria nas regiões dominadas pelos jihadistas, onde cristãos eram perseguidos e executados simplesmente por causa da sua fé.
Via de regra, a queixa era como os membros das minorias religiosas do Oriente Médio eram ignorados pelos programas de assistência das Nações Unidas. Segundo Pence, os moradores das Planície de Nínive tiveram “menos de 2% de suas necessidades contempladas” e a grande maioria dos cristãos e yazidis permaneciam em abrigos temporários.
A especialista em direitos humanos Nina Shea, que já escreveu livros sobre a perseguição dos cristãos, disse que, mesmo com supervisão, a decisão do governo Trump em entregar verbas à ONU é temerária: “Os programas de apoio da ONU sempre foram mal administrados, não são transparentes e deliberadamente minimizaram o impacto do genocídio das minorias cristãs e yazidi nos últimos anos”.
O conselheiro da USAID Tom Staal afirmou que, além de um controle mais rígido das operações da ONU na região, o gabinete de Trump irá permitir que ONGs que trabalham na região se candidatem a receber ajuda financeira para ajudar a reconstruir as comunidades religiosas minoritárias, num trabalho completamente independente das Nações Unidas.
A Fox News informou que os novos termos de trabalho da USAID com a ONU foram negociados pela embaixadora dos EUA na ONU Nikki Haley, uma evangélica comprometida que sempre defendeu a liberdade religiosa
Com informações Christian Post

8 de janeiro de 2018

Diferenças Entre o Arrebatamento e a Segunda Vinda

Diferenças Entre o Arrebatamento e a Segunda Vinda de Cristo

Thomas Ice
Ao considerarmos a questão do Arrebatamento da Igreja, especialmente o momento em que vai acontecer, é essencial que observemos as diferenças que há entre o Arrebatamento e a Segunda Vinda de Cristo. Creio fortemente que o Novo Testamento indica que a Igreja será arrebatada antes da sétima semana de Daniel. Uma razão-chave é que a Bíblia ensina que o Arrebatamento é um acontecimento distinto da Segunda Vinda de Cristo à terra. Em qualquer consideração sobre a veracidade do momento em que ocorrerá o Arrebatamento, essa distinção é de importância crucial.

A Importância das Distinções

O Dr. John Feinberg observa que distinguir entre o Arrebatamento e o retorno de Cristo é de fundamental importância para o estabelecimento do pré-tribulacionismo contra a afirmação não pré-tribulacionista de que as Escrituras não ensinam tal visão.
...o pré-tribulacionista deve mostrar que há dissimilaridades suficientes entre as passagens claras sobre o Arrebatamento e as passagens claras sobre o Segundo Advento, como uma garantia de que os dois tipos de passagens poderiam estar falando sobre dois acontecimentos que ocorreria em momentos diferentes. O pré-tribulacionista não tem que provar, neste ponto, (...) que os dois acontecimentos devem ocorrer em momentos diferentes, mas somente que os dados exegéticos que partem de passagens sobre o Arrebatamento e sobre a Segunda Vinda não tornam impossível que os acontecimentos ocorram em momentos diferentes. Se conseguir fazer isto, o pré-tribulacionista já mostrou que sua visão não é impossível. E respondeu à mais forte linha de evidências do pós-tribulacionista.[1]
Um fator chave no entendimento dos ensinos do Novo Testamento sobre o Arrebatamento pré-tribulacionista gira em torno do fato de que duas futuras vindas de Cristo são apresentadas. A primeira é para levar a Igreja entre as nuvens antes da Tribulação de sete anos; e a Segunda Vinda ocorre no final da Tribulação, quando Cristo retorna à terra para começar Seu reino de mil anos. Aquele que desejar entendimento sobre o ensino bíblico do Arrebatamento e do Segundo Advento deve estudar e decidir se as Escrituras falam sobre um ou dois eventos futuros. Contudo, muitos não-pré-tribulacionistas jamais tratam dessa questão.

Estruturando a Questão

Os pós-tribulacionistas geralmente argumentam que, se o Arrebatamento e a Segunda Vinda forem dois acontecimentos distintos, separados por pelo menos sete anos, então deveria haver ao menos uma passagem nas Escrituras que ensinasse claramente essa questão na forma que eles determinaram. Contudo, a Bíblia nem sempre ensina a verdade de Deus dentro das formulações feitas pelo homem, de tal maneira que responda diretamente a todas as nossas perguntas. Por exemplo, um unitariano [adepto do unitarianismo] poderia projetar um tipo semelhante de pergunta relativamente à Trindade que não é respondido diretamente na Bíblia. “Onde a Bíblia ensina sobre a Trindade?”. Nós, que cremos na Trindade, respondemos que a Bíblia ensina sobre a Trindade, mas a revela de uma maneira diferente.
Muitas doutrinas bíblicas importantes não nos são apresentadas diretamente, a partir de um único versículo, da maneira que alguém possa pensar que a Escritura devesse fazê-lo. Geralmente é necessário harmonizarmos as passagens em conclusões sistemáticas. Algumas verdades são diretamente apresentadas na Bíblia, tais como a deidade de Cristo (Jo 1.1; Tt 2.13). Mas doutrinas como a da Trindade e como a da natureza encarnada de Cristo são produtos de harmonização bíblica. Levando em conta todos os textos bíblicos que tocam num determinado assunto, teólogos ortodoxos têm, ao longo do tempo, reconhecido e determinado que Deus é uma Trindade e que Cristo é Deus-Homem. Semelhantemente, uma consideração sistemática de todas as passagens bíblicas revela duas futuras vindas. Não estou dizendo que a Bíblia não ensina o Arrebatamento pré-tribulação, como fizeram alguns que deram um falso sentido a comentários semelhantes no passado. O Novo Testamento ensina, sim, o pré-tribulacionismo, embora ele possa não ser apresentado de maneira que fique claro para alguns.
Os pós-tribulacionistas freqüentemente argumentam que o pré-tribulacionismo é construído com base meramente em um pressuposto de que certos versículos “fazem sentido” se, e apenas se, o modelo pré-tribulacionista do Arrebatamento for pressuposto. Entretanto, os pós-tribulacionistas geralmente não são bem sucedidos em perceber que eles também são igualmente dependentes de pressupostos semelhantes. O erro deles surge do fracasso em observar distinções reais no texto bíblico por causa do pressuposto cegante de uma única futura vinda de Cristo.
Todos concordamos que a carreira do Messias acontece na história em torno de duas fases importantes relacionadas às Suas duas vindas ao planeta Terra. A fase um aconteceu em Sua Primeira Vinda, quando Ele veio em humildade. A fase dois começará em Seu segundo advento, quando Ele virá em poder e glória. O fracasso em distinguir essas duas fases foi um fator-chave na rejeição de Jesus, por parte de Israel, como o Messias esperado. Da mesma forma, o fracasso em ver as distinções claras entre o Arrebatamento e a Segunda Vinda leva muitos a uma interpretação errada do plano futuro de Deus.

A Natureza do Arrebatamento

O Arrebatamento é apresentado pela primeira vez por Jesus (Jo 14.1-3), no Discurso do Cenáculo (Jo 13-16), quando Ele revelou aos Seus discípulos a verdade sobre a nova era da Igreja, na noite anterior à Sua morte. Paulo expande a apresentação que Jesus fez sobre o Arrebatamento em uma de suas primeiras cartas, em 1 Tessalonicenses 4.13-18. A frase “seremos arrebatados” (1Ts 4.17) traduz a palavra grega harpazo, que significa “seremos arrancados com força” ou “seremos apanhados”. Os tradutores da Bíblia para a língua latina usaram a palavra rapere, raiz do termo “raptar” e do termo “arrebatar”. No Arrebatamento, os crentes que estiverem vivos serão “arrebatados” nos ares, trasladados entre nuvens, onde Cristo estará pairando, em um instante no tempo.
O Arrebatamento é caracterizado como uma “vinda para trasladar” (1Co 15.51-52; 1Ts 4.15-17), quando Cristo virá para Sua igreja. O Segundo Advento é Cristo retornando com Seus santos que foram previamente arrebatados, descendo dos céus para estabelecer Seu Reino terreno (Zc 14.4-5; Mt 24.27-31).
As diferenças entre os dois acontecimentos são harmonizadas naturalmente pela posição pré-tribulacionista, enquanto que outras visões não conseguem prestar esclarecimentos sobre distinções naturais a partir dos textos bíblicos. O gráfico abaixo lista uma compilação das passagens sobre o Arrebatamento colocadas em contraste com muitos versículos que se referem à Segunda Vinda.
Baseados nas referências acima, podemos ver uma vasta diferença entre o caráter das passagens que referenciam o Arrebatamento quando comparadas às passagens sobre o Segundo Advento, como está resumido na tabela abaixo:

Diferenças Adicionais

Paulo fala do Arrebatamento como um “mistério” (1Co 15.51-54), ou seja, uma verdade não revelada até sua manifestação para a Igreja (Cl 1.26), tornando-o um acontecimento separado. Por outro lado, a Segunda Vinda foi predita no Antigo Testamento (Dn 12.1-3; Zc 12.10; Zc 14.4).
Para o crente, o movimento no Arrebatamento é da terra para o céu, enquanto que no Segundo Advento é do céu para a terra. No Arrebatamento, o Senhor vem para os Seus santos (1Ts 4.16), enquanto que, na Segunda Vinda, Ele vem com os Seus santos (1Ts 3.13). No Arrebatamento, Cristo vem apenas para os crentes, mas Seu retorno à terra vai causar impacto em todas as pessoas. O Arrebatamento é o acontecimento do traslado/ressurreição no qual o Senhor levará os crentes “à casa do Pai” nos céus (Jo 14.3), enquanto que, no Segundo Advento, os crentes retornarão do céu para a terra (Mt 24.30). Ed Hindson diz: “Os diferentes aspectos do retorno de nosso Senhor estão claramente delineados nas próprias Escrituras. A única questão real no debate escatológico é o intervalo de tempo entre eles”.[2]

Problemas da Posição Pós-Tribulacionista

Uma das forças do posicionamento pré-tribulacionista é que este consegue melhor harmonizar os muitos acontecimentos das profecias sobre o final dos tempos por causa de suas distinções entre o Arrebatamento e a Segunda Vinda. Os pós-tribulacionistas raramente tentam responder a tais objeções e os poucos que o tentam lutam contra os textos bíblicos, terminando em interpretações forçadas. Os pré-tribulacionistas não precisam se esforçar para fornecer as respostas. Quais são alguns dos problemas da posição pós-tribulacionista?
Primeiro, os pós-tribulacionistas exigem que a Igreja esteja presente durante a septuagésima semana de Daniel (Dn 9.24-27), embora ela tenha estado ausente durante as primeiras sessenta e nove semanas. Daniel 9.24 diz que todas as setenta semanas são para Israel. O pré-tribulacionismo não está em conflito com esta passagem, como está o pós-tribulacionismo, uma vez que a Igreja é levada antes do início do período de sete anos.
Segundo, os pós-tribulacionistas são obrigados a negar o ensinamento do Novo Testamento sobre a iminência – o fato de que Cristo pode voltar a qualquer momento. O pré-tribulacionismo não tem problemas com isto, uma vez que afirma que nenhum sinal ou acontecimento tem que preceder o Arrebatamento.
Terceiro, o pós-tribulacionismo pré-milenar não tem resposta para o problema sobre quem povoará a terra no Milênio, se o Arrebatamento e a Segunda Vinda acontecerem juntos. Como todos os crentes serão trasladados no Arrebatamento e todos os incrédulos serão julgados, porque a nenhum injusto será permitido entrar do reino de Cristo, então ninguém seria deixado em corpos mortais para povoar o Milênio.
Quarto, o pós-tribulacionismo não é capaz de explicar satisfatoriamente o julgamento das ovelhas e dos cabritos depois da Segunda Vinda (Mt 25.31-46). O Arrebatamento teria removido os crentes do meio dos incrédulos no retorno de Cristo, tornando o julgamento das ovelhas e dos cabritos algo desnecessário. Por outro lado, esse julgamento é necessário se o pré-tribulacionismo for verdadeiro.
Quinto, Apocalipse 19.7-8 identifica a Igreja como a Noiva de Cristo, que se preparou e acompanha Cristo dos céus para a terra na Segunda Vinda (Ap 19.14). Como isso poderá acontecer se a Igreja estiver ainda na terra esperando pelo livramento de Cristo enquanto, ao mesmo tempo, estiver voltando com Ele? Mais uma vez, o pós-tribulacionismo requer um cenário impossível, enquanto as declarações claras do texto bíblico se encaixam perfeitamente no pré-tribulacionismo.
Dispensações

Conclusão

As diferenças claras entre a vinda de Cristo nos ares para arrebatar Sua Igreja e Seu retorno ao planeta Terra com a Igreja são grandiosos demais para serem vistos como um acontecimento único. Essas distinções bíblicas proporcionam um forte embasamento para o pré-tribulacionismo. Quando consideramos que à Igreja está prometido o livramento da tribulação de Israel (Rm 5.9; 1Ts 1.10; 1Ts 5.1-9; Ap 3.10), então segue apenas que a Igreja será arrebatada antes da Tribulação. Tal esperança é, deveras, uma “Bendita Esperança” (Tt 2.13). Vem, Senhor Jesus! Maranata! (Pre-Trib Perspectives)

Notas:

  1. John S. Feinberg, “Arguing for the Rapture: Who Must Prove What and How” in Thomas Ice e Timothy Demy, editores, When The Trumpet Sounds (Eugene, OR: Harvest House Publishers, 1995), p. 195.*
  2. Edward E. Hindson, “The Rapture and the Return: Two Aspects of Christ’s Coming” in Thomas Ice e Timothy Demy, editores, When The Trumpet Sounds (Eugene, OR: Harvest House Publishers, 1995), p. 157 (ênfase no original).*
Fonte:http://www.chamada.com.br/mensagens/arrebatamento_segunda_vinda.html

A nefasta ideologia de Gênero

5 de janeiro de 2018

Lição 1 – A Carta aos Hebreus e a Excelência de Cristo


Classe: Adultos
Lições Bíblicas: CPAD
Trimestre: 1° de 2018 – 7 de Janeiro de 2018
Reverberaçãowww.sub-ebd.blogspot.com
TEXTO ÁUREO
"Havendo Deus, antigamente, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos, nestes últimos dias, pelo Filho." (Hb 1.1)
VERDADE PRÁTICA

Por meio de Cristo, Deus revelou-se de uma forma especial e definitiva ao seu povo.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – 2Tm 3.16: Hebreus, uma carta inspirada como as demais do Novo Testamento
Terça - 1Tm 3.16: Cristo, manifestado em carne
Quarta – Hb 1.1: A revelação profética na Antiga Aliança
Quanta – Hb 1.2,3: Cristo, a revelação final de Deus
Sexta - Hb 1.4,5: Cristo, superior aos anjos em natureza e essência
Sábado - Hb 1,6-8: Cristo, superior aos anjos em majestade e deidade
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Hebreus 1
1 HAVENDO Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho,
2 A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo.
3 O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas;
4 Feito tanto mais excelente do que os anjos, quanto herdou mais excelente nome do que eles.
5 Porque, a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, Hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei por Pai, E ele me será por Filho?
6 E outra vez, quando introduz no mundo o primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem.
7 E, quanto aos anjos, diz: Faz dos seus anjos espíritos, E de seus ministros labareda de fogo.
8 Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos; Cetro de equidade é o cetro do teu reino.
9 Amaste a justiça e odiaste a iniquidade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu Com óleo de alegria mais do que a teus companheiros.
10 E: Tu, Senhor, no princípio fundaste a terra, E os céus são obra de tuas mãos.
11 Eles perecerão, mas tu permanecerás; E todos eles, como roupa, envelhecerão,
12 E como um manto os enrolarás, e serão mudados. Mas tu és o mesmo, E os teus anos não acabarão.
13 E a qual dos anjos disse jamais: Assenta-te à minha destra, Até que ponha a teus inimigos por escabelo de teus pés?
14 Não são porventura todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação?

HINOS SUGERIDOS: 306, 439, 561 da Harpa Cristã

OBJETIVO GERAL
Apresentar as características da Carta aos Hebreus e a superioridade de Cristo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo l refere-se ao tópico l com os seus respectivos subtópicos.

I. Pontuar a autoria, o destinatário e o propósito da Carta de Hebreus;
II. Expor a superioridade de Cristo em relação aos profetas;
III. Mostrar a superioridade de Cristo em relação aos anjos.

• INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado (a) professor (a), iniciaremos mais um trimestre pela graça de Deus. A carta de Hebreus é o objeto do nosso estudo nestes próximos três meses. Antes de iniciar o estudo da primeira lição em classe, apresente o comentarista deste trimestre: pastor José Gonçalves, escritor, conferencista, comentarista de Lições Bíblicas Adultos da CPAD, membro da Comissão de Apologética da CCADB e líder da Assembleia de Deus em Água Branca - PI.

INTRODUÇÃO
Nesta lição introdutória do nosso estudo da Carta aos Hebreus, queremos iniciar dizendo que assim como todos os escritos da Bíblia, esta carta é um documento especial. Em nenhum outro documento do Novo Testamento encontramos um apelo exortativo tão forte. Isso possuía uma razão de ser — os crentes hebreus davam sinais de enfraquecimento espiritual e até mesmo o risco de abandonarem a fé! Era, portanto, urgente admoestá-los a perseverarem. Jesus, a quem o autor mostra ser maior do que os profetas, maior do que todas as hostes angélicas, maior do que Arão, Moisés, Josué e até mesmo os céus, é nosso grande ajudador nessa jornada.
PONTO CENTRAL
A carta de Hebreus é ama mensagem de instrução e exortação que serve à Igreja de Cristo ao longo dos séculos.

l - AUTORIA, DESTINATÁRIO E PROPÓSITO

1. Autoria.
A Carta aos Hebreus não revela o nome do seu autor. Esse fato fez com que surgissem inúmeras controvérsias em torno de sua autoria. É certo que os cristãos primitivos sabiam quem realmente a escreveu; todavia, já por volta do segundo século da nossa era não havia mais consenso quanto a isso. Clemente de Alexandria, no final do segundo século, atribuiu ao apóstolo Paulo a sua autoria, contudo, ao afirmar que Paulo a escreveu em hebraico e que Lucas a teria traduzido para o grego, passou a ser duramente questionado. As razões são basicamente duas: O texto de Hebreus, um dos mais rebuscados do Novo Testamento grego, não parece ser uma tradução. Por outro lado, o estilo usado na carta não parece ser de forma alguma de Paulo. Outros nomes surgiram como possíveis autores de Hebreus: Barnabé, Apoio, Lucas, Clemente Romano, etc. O certo é que somente Deus sabe quem é o seu autor. Por outro lado, o fato de ter sua autoria desconhecida em nada diminui a sua autoridade.
2. Destinatários.
Não há dúvida de que a Carta aos Hebreus foi escrita para cristãos judeus. Deve ser observado que essa carta foi endereçada a uma comunidade específica de cristãos e não a um grupo indeterminado. O autor conhece o público a quem endereça o seu texto e espera até mesmo encontrar-se com eles (Hb 13.19,23). Onde viviam esses crentes é um ponto debatido pelos teólogos. Baseados na expressão "os da Itália vos saúdam" (Hb 13.24), muitos eruditos argumentam que esses crentes se encontravam fora de Roma, capital do Império Romano. A data da carta é motivo de disputa, mas as evidências internas permitem-nos situá-la antes da destruição do Templo de Jerusalém no ano 70 d.C.

3. Propósito.
De fato, essa carta possui uma grande carga exortativa. Ela exorta os crentes a terem ânimo, confiança e fé em um tempo marcado pela apostasia. Muitos pareciam estar desanimados com a oposição que a nova fé vinha sofrendo e em razão disso estavam voltando às antigas práticas judaicas. A carta, portanto, exorta esses crentes a suportarem as pressões e perseguições, lembrando-os que não haviam ainda derramado sangue pela sua fé (Hb 12.4). Essas palavras continuam ecoando nesses dias quando muitos crentes demonstram apatia e falta de fervor espiritual diante de um mundo hostil.

SÍNTESE DO TÓPICO l
A autoria de Hebreus é desconhecida; seus destinatários eram cristãos judeus; seu propósito, exortar os cristãos a terem ânimo e fé.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Professor(a), para introduzir o primeiro tópico desta lição, se possível, reproduza o quadro-resumo que se encontra acima. O objetivo é pontuar as questões de autoria, destinatário e propósito da carta em estudo.

AUTORIA

Desconhecida,

DESTINATÁRIO

Cristãos judeus, provavelmente.

PROPÓSITO

Exortar os cristãos a terem ânimo e fé em tempos de apostasia.


II - CRISTO — A PALAVRA SUPERIOR A DOS PROFETAS

1. A revelação profética e a Antiga Aliança.
Ao falar da supremacia de Jesus, o autor de Hebreus primeiramente o faz em relação aos profetas. Deus falou no passado pelos profetas e no presente pelo Filho (Hb 1.1). A revelação profética no antigo Israel fez com que esse povo se distinguisse dos demais. O autor mostra um Deus que se revela, que se comunica com os seus. Ele fala de uma forma direta a seu povo, não é um Deus mudo! Os advérbios gregos polymerôs ("muitas vezes") e polytropos ("muitas maneiras"), que modificam o verbo falar, mostram a intensidade dessa comunicação. Deus, em nenhum momento da história, deixou o seu povo sem orientação. Ele fala, e fala sempre o que é necessário.

2. A revelação profética e a Nova Aliança.
Aos cristãos da Nova Aliança, Deus falou por intermédio do seu Filho (Hb l.l). O uso das expressões "havendo falado" ou "depois de ter falado" (Hb 1.1,2) por parte do autor mostra que essa ação de Deus foi um fato consumado. Isso tem levado alguns intérpretes a dizer que a partir daquele momento. Deus não falaria mais diretamente com ninguém. Mas isso é ir além daquilo que o autor tencionava dizer. O uso dessa expressão é mais bem entendida como significando que Deus falou de forma completa nos dias do autor, todavia, sem a conotação temporal de que não falaria mais no futuro. O Espírito profético, que é o Espírito de Cristo (1 Pe 1.11; Rm 8.9,10), continua dando à Igreja hoje a percepção do plano e vontade de Deus para o seu povo (Jo 14.26; 15.26; 16.13). E isso sempre em consonância com as Escrituras.
3. Cristo: a revelação final.
O objetivo do autor aqui, evidentemente, é mostrar que Cristo é o clímax da revelação profética. Ele é a revelação final! O ministério profético na Antiga Aliança era de importância ímpar. O Senhor disse que falaria por intermédio de seus profetas: "Certamente o Senhor Jeová não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas" (Am 3.7). O silêncio profético, portanto, era a pior forma de castigo que poderia vir ao antigo Israel. Os profetas eram importantes, mas a relevância deles estava muito longe daquela possuída por Jesus Cristo, o Filho de Deus. Os profetas eram apenas servos, mas o Filho era o herdeiro de Deus e o agente da Criação (Hb 1.2). Ele é o redentor do mundo! Nenhum profeta morreu de forma vicária pelo povo de Deus.

SÍNTESE DO TÓPICO II
Da Antiga à Nova Aliança, Cristo é a revelação plena de Deus Pai, por isso, Ele é superior aos profetas.

SUBSÍDIO LEXICOGRÁFICO
"REVELAÇÃO - [Do gr. apokalupsis; do lat. revelatio, tirar o véu] Manifestação sobrenatural de uma verdade que se achava oculta. Tendo em vista o caráter e a urgência das profecias do último livro da Bíblia, Apocalipse é considerado a revelação por excelência (Ap 1.1-3).

REVELAÇÃO BÍBLICA - Conhecimento divino preservado nas Sagradas Escrituras, e posto à disposição da humanidade. Consta do Antigo e do Novo Testamento. É a nossa única regra de fé e prática.

REVELAÇÃO PROGRESSIVA - Evolução progressiva e dispensacional das verdades divinas que, tendo a sua gênese no Antigo Testamento, culminaram e se completaram no Novo. O texto-áureo da revelação progressiva acha-se em Hebreus 1.1,2" (ANDRADE, Qaudionor Corrêa de. Dicionário Teológico. Rio de Janeiro: CPAD, 1999, pp.255,56).

CONHEÇAMAIS
Hebreus: Inigualável e não convencional
"Com relação à sua forma inigualável e não convencional, Orígenes observou: 'Começa como um tratado, prossegue como um sermão e termina como uma carta'. Ao invés de iniciar com uma saudação, o primeiro parágrafo de Hebreus é semelhante às palavras de abertura de um tratado teológico formal (1.1-4).
Então, o livro prossegue mais como um sermão do que como uma carta convencional do Novo Testamento, alternando-se entre um argumento cuidadosamente construído (baseado em uma exposição do Antigo Testamento) e uma séria exortação ( Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento", CPAD, p.1529-39).

Ill - CRISTO — SUPERIOR AOS ANJOS

1. Cristo: superior em natureza e essência.
Devemos ter sempre em mente que o autor de Hebreus tenciona mostrar a superioridade de Cristo em relação às demais ordens da criação. O seu foco aqui são os anjos. A cultura judaica via os anjos como seres de uma ordem superior e mediadores da revelação divina (At 7.53; Gl 3.19; Hb 2.2). Mesmo cercados de força e poder, os anjos eram inferiores ao Filho (Hb 1.4). Jesus é o reflexo da glória de Deus e possuidor da mesma essência divina (Hb 1.3). O autor usa dois vocábulos gregos que deixam isso bem definido: apaugasmae character, que significam respectivamente "radiância" e "reflexo", traduzidos aqui como resplendor e "caráter", com o sentido de expressão exata do seu ser. Embora sendo pessoas diferentes, tanto o Filho como o Pai possuem a mesma essência. Cristo é o Deus revelado!

2. Cristo: superior em majestade e deidade.
O autor passa então a mostrar a supremacia de Cristo em relação aos anjos por meio de vários fatos documentados nas Escrituras. Os anjos são criaturas, o Filho é Criador. O filho é gerado, não criado. C. S. Lewis observa que o que Deus gera é Deus; assim como o que o homem gera é homem. O que Deus cria não é Deus; da mesma forma que o que o homem faz não é homem. Daí a razão de os homens não serem filhos de Deus no mesmo sentido que Cristo. Eles podem assemelhar-se a Deus em certos aspectos, mas não pertencem à mesma espécie. O mesmo se pode dizer dos anjos. Eles não possuem a mesma essência divina que o Filho. É por essa razão que o autor destaca que o Filho é chamado de "Deus" (v.8) e que por isso merece adoração (v.6). A Ele toda honra e glória!

SÍNTESE DO TÓPICO III
Jesus Cristo é superior aos anjos em relação à natureza, essência, majestade e deidade.

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
"ANJOS. A palavra 'anjo' (hb. Malak; gr. angelos) significa 'mensageiro'. Os anjos são mensageiros ou servidores celestiais de Deus (Hb 1.13.14), criados por Deus antes de existir a terra (Jó 38.4-7; SI 148.2,5; Cl 1.16).

(1) A Bíblia fala em anjos bons e em anjos maus, embora ressalte que todos os anjos foram originalmente criados bons e santos (Gn 1.31). Tendo livre-arbítrio, numerosos anjos participaram da rebelião de Satanás (Ez 28.12-17; 2 Pe 2.4; Jd 6; Ap 12.9; Mt 4.10) e abandonaram o seu estado original de graça corno servos de Deus, e assim perderam o direito à sua posição celestial.

(2) A Bíblia fala numa vasta hostes de anjos bons (1Rs 22.19; SI 68.17; 148.2; Dn 7.9,10; Ap 5.11), embora os nomes de apenas dois sejam registrados nas Escrituras: Miguel (Dn 12.1; Jd 9; Ap 12.7) e Gabriel (Dn 9.21; Lc 1.19,26). Segundo parece, os anjos estão divididos em diferentes categorias: Miguel é chamado de arcanjo (lit.: "anjo principal', Jd 9; 1Ts 4.16); há serafins (Is 6.2), querubins (Ez 10.1-3), anjos com autoridade e domínio (Ef 3.10; Cl 1.16) e as miríades de espíritos ministradores angelicais (Hb 1.13,14; Ap 5.11)" (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.386).

CONCLUSÃO
autor de hebreus não quis se identificar, mas isso em nada compromete a autoridade desse documento. Desde os primórdios, a igreja valeu-se dos ensinos dessa carta para fortalecer a fé dos crentes. Clemente de Alexandria fez amplo uso das exortações encontradas nessa carta e, ao assim fazer, reconhecia o profundo valor espiritual de Hebreus. Nesses últimos dias, onde os joelhos de muitos cristãos parecem vacilantes, faz-se necessário atentarmos diligentemente para o conselho encontrado em Hebreus, "se ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais o vosso coração" (3.7).

PARA REFLETIR
A respeito de a Carta aos Hebreus e a Excelência de Cristo, responda:
• Quem é o autor da carta aos Hebreus?
A carta aos Hebreus não revela o nome do seu autor.
• Para quem a carta foi escrita e por quê?
Ela foi escrita para os cristãos judeus. O propósito da carta foi para exortar aos cristãos a terem ânimo e fé em tempos de apostasia.
• Segundo as Escrituras, o Espírito de Deus deixou de falar nos dias atuais?
Não. Deus, em nenhum momento da história, deixou o seu povo sem orientação.
• Qual a pior forma de castigo que poderia vir ao antigo Israel?
O silêncio profético.
• Por que o escritor da Carta aos Hebreus diz que os anjos são inferiores ao Filho?
Porque os anjos são criaturas, o Filho é Criador.
SUBSÍDIO ADICIONAL
Fonte: Revista Ensinador Cristão - CPAD, n° 72
O tema deste 1° trimestre é sobre uma importante epístola, Hebreus, por isso, leve em conta algumas sugestões abaixo:
• Estude com afinco a Carta aos Hebreus, lendo quantas vezes puder, e for necessário, os 13 capítulos da carta;

• Faça uma análise histórico-cultural da carta.
Para essa atividade, leia a introdução da Bíblia de Estudo Pentecostal (editada pela CPAD) da Carta aos Hebreus e a introdução do Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento (editado pela CPAD). Por meio desse exercício é possível complementar mais informações importantes como: o propósito do autor, o contexto histórico dos destinatários da epístola.

• Faça uma análise teológica da carta.
Aqui o assunto "Lei e Evangelho" tem grande relevância. Nesse aspecto, as obras mencionadas acima, bem como outras editadas pela CPAD, muito o ajudarão.
Ao iniciar seus estudos, tenha sempre em mente os objetivos gerais da lição, por exemplo, os da primeira lição:
(l) Objetivo Geral: Apresentar as características da Carta aos Hebreus e a superioridade de Cristo;
(II) Objetivos específicos:
[1] Pontuar a autoria, o destinatário e o propósito da Carta de Hebreus;
[2] Expor a superioridade de Cristo em relação aos profetas;
[3] Mostrar a superioridade de Cristo em relação aos anjos.
Note como os objetivos específicos obedecem rigorosamente cada
Tópico e subtópico da lição.
E que o objetivo geral é o resultado do desdobramento de todos esses tópicos e subtópicos: ou seja, as características da carta e superioridade de Cristo. É importante ter toda essa estrutura da lição bem construída e compreendida na mente, pois esse entendimento é essencial para elaborar uma aula objetiva e com conteúdo.
Sugestão Pedagógica
Ao introduzir o conteúdo da primeira lição, é importantíssimo reproduzir e explicar resumidamente o esboço da Epístola aos Hebreus. Faça isso conforme as suas possibilidades. Você garantirá maior eficiência no processo de ensino-aprendizagem. Bom trimestre!