30 de abril de 2015

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Blog da EBD - Lições Bíblicas: Lição 5: Jesus escolhe seus discípulos - Data: 3 d...: Lições Bíblicas CPAD Adultos 2º Trimestre de 2015 Título:  Jesus, o Homem Perfeito — O Evangelho de Lucas, o médico amado ...

Lição 5: Jesus escolhe seus discípulos - Data: 3 de Maio de 2015



Lições Bíblicas CPAD
Adultos

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2º Trimestre de 2015

Título: Jesus, o Homem Perfeito — O Evangelho de Lucas, o médico amado
Comentarista: José Gonçalves

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Lição 5: Jesus escolhe seus discípulos
Data: 3 de Maio de 2015

TEXTO ÁUREO

E qualquer que não levar a sua cruz e não vier após mim não pode ser meu discípulo” (Lc 14.27).

VERDADE PRÁTICA

O chamado para a salvação é de graça, mas o discipulado tem custos.

LEITURA DIÁRIA

Segunda — Lc 4.15,31
Jesus, o Mestre por excelência e nosso exemplo

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Terça — Lc 11.1-4
Jesus não somente ensinou com palavras, mas também pelo exemplo

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Quarta — Lc 9.57-62
Jesus se utilizou de vários métodos em seu ministério de ensino

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Quinta — Lc 14.25-27
Jesus demonstra o alto custo do discipulado

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Sexta — Lc 9.23
O Senhor Jesus Cristo e a preparação dos discípulos

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Sábado — Lc 9.1-12
A missão dos discípulos era árdua, mas o Mestre estaria com eles

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Lucas 14.25-35.

25 — Ora, ia com ele uma grande multidão; e, voltando-se, disse-lhe:
26 — Se alguém vier a mim e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.
27 — E qualquer que não levar a sua cruz e não vier após mim não pode ser meu discípulo.
28 — Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar?
29 — Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele,
30 — dizendo: Este homem começou a edificar e não pôde acabar.
31 — Ou qual é o rei que, indo à guerra a pelejar contra outro rei, não se assenta primeiro a tomar conselho sobre se com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil?
32 — De outra maneira, estando o outro ainda longe, manda embaixadores e pede condições de paz.
33 — Assim, pois, qualquer de vós que não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo.
34 — Bom é o sal, mas, se ele degenerar, com que se adubará?
35 — Nem presta para a terra, nem para o monturo; lançam-no fora. Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça.

HINOS SUGERIDOS

115, 127, 132 da Harpa Cristã

OBJETIVO GERAL

Mostrar como se deu a escolha e a chamada dos primeiros discípulos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

·   I. Analisar a vida de Jesus enquanto Mestre.
·   II. Explicar como se deu o chamado dos discípulos.
·   III. Saber como foi o treinamento dos primeiros discípulos.
·   IV. Analisar a missão de Jesus e de seus discípulos.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR

Jesus se tornou muito popular e por onde passava atraía multidões. Muitos apenas seguiam o Mestre, mas não eram seus discípulos. Ser discípulo envolve um preço e muitos não estavam dispostos a pagá-lo. Atualmente também, muitos querem ser abençoados por Jesus, todavia, poucos querem se tornar discípulos. Ser discípulo é abrir mão da própria vontade, de desejos pessoais e isso envolve grande sacrifício. O discípulo não pode permitir que nada venha interferir no seu compromisso com o Mestre. Cabe ao discípulo tomar a sua cruz e seguir o seu Mestre.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

Como crentes, temos consciência do valor que a pregação da Palavra tem para a construção do Reino de Deus. Todavia, quando lemos os Evangelhos, acabamos descobrindo que Jesus, durante o seu ministério terreno, ensinou mais do que pregou. Na verdade, suas pregações, mesmo quando proclamações, eram recheadas de conteúdo pedagógico. Esses fatos nos mostram a importância que o ensino tem para um aprendizado eficiente. Nesta lição, aprenderemos com o Mestre dos mestres como Ele ensinou os seus seguidores e como, dentre eles, formou seus discípulos.


PONTO CENTRAL

Para ser discípulo de Jesus é preciso renunciar a tudo, tomar a cruz e segui-lo.


I. O MESTRE

1. Seu ensino. Jesus, o homem perfeito, foi o Mestre por excelência. A maior parte do seu ministério foi dedicada a ensinar e a preparar os seus discípulos (Lc 4.15,31; 5.3,17; 6.6; 11.1,2; 13.10; 19.47). Portanto, o ministério de Jesus foi centralizado no ensino. As Escrituras registram que as pessoas ficavam maravilhadas com o ensino do Senhor (Lc 4.22). Elas já estavam acostumadas a ouvir os mestres judeus ensinando nas sinagogas (Lc 4.20). Porém, quando ouviram Jesus ensinando, logo perceberam algo diferente! (Mt 7.28,29) O que era? Ele as ensinava com autoridade, e não apenas reproduzindo o que os outros disseram. A natureza de seu ensino era diferente — seu ensino era de origem divina (Jo 7.16).
2. Seu exemplo. Jesus ensinou seus discípulos através do exemplo: “Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também” (Jo 13.15). Isso o distanciou dos escribas e fariseus que ensinavam, mas não praticavam o que ensinavam (Mt 23.3). Os discípulos se sentiram motivados a orar quando viram seu Mestre orando (Lc 11.1-4). As palavras de Jesus eram acompanhadas de atitudes práticas. De nada adianta a beleza das palavras se elas não vêm acompanhadas pelas ações (Tg 1.22). O povo se convence mais rápido pelo que vê do que pelo que ouve. Por isso, o Mestre exortou os seus discípulos a serem exemplos (Mt 5.16).

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SÍNTESE DO TÓPICO (I)

Jesus é o Mestre por excelência.

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SUBSÍDIO TEOLÓGICO

Discípulo era um termo comum no século I para uma pessoa que era um seguidor compromissado de um líder religioso, filosófico ou político. No mundo judaico, o termo era particularmente usado para os estudantes de um rabi, o mestre religioso. Nos Evangelhos, João Batista e os fariseus tinham grupos de discípulos (Mc 2.18; Mt 22.15,16). Esses discípulos, com frequência, eram os alunos mais promissores que passaram pelo sistema de educação judaica — os que já tinham memorizado as Escrituras hebraicas e demonstraram o potencial para aprender os ensinamentos específicos dos rabis sobre a lei e os profetas a fim de que pudesse ensinar isso a outros. Portanto, era uma grande honra e responsabilidade ser chamado por um rabi para ser seu discípulo. Os discípulos aprenderam os ensinamentos de seu rabi vivendo com ele e seguindo-o aonde quer que vá. Uma frase daquele tempo descrevia os discípulos como aqueles que ‘ficavam cobertos pela poeira do rabi’, porque, literalmente, seguiam de muito perto seus mestres” (Guia Cristão de Leitura da Bíblia. 1ª Edição. RJ: CPAD. p.69).

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II. O CHAMADO

1. O método. Os teólogos têm observado que o método usado por Jesus para recrutar seus discípulos é variado. De fato, a Escritura mostra que algumas vezes a iniciativa do chamamento parte do próprio Senhor Jesus. Enquanto pregava e ensinava, Jesus observava as pessoas a quem iria chamar (Mc 1.16-20). Em alguns casos, o chamamento veio através da indicação do Batista (Jo 1.35-39). Houve também pessoas que se ofereceram para serem seguidoras de Jesus (Lc 9.57,58,61,62). E, finalmente, existiram os que foram conduzidos até Jesus por intermédio de amigos (Jo 1.40-42,45,46). Dessa forma, todas as classes foram alcançadas por Jesus. E foi dentre esses seguidores que Jesus chamou doze para serem seus apóstolos (Lc 6.13-16).
2. O custo. Jesus deixa bem claro quais são as implicações envolvidas na vida daquele que aceitasse o chamado para ser seu discípulo. Tornar-se discípulo é bem diferente de se tornar um simples aluno. No discipulado, o seguidor passa a conviver com o mestre, enquanto na relação professor-aluno essa prática não está presente. O aprendizado acontece diuturnamente, e não apenas durante algumas aulas dadas em domicílio ou numa sala. Quem quiser segui-lo deve, portanto, avaliar os custos. Seguir a Cristo envolve renúncia, significa submissão total a Ele. Jesus lembrou as pessoas desse custo, pois não queria que o seguisse apenas por empolgação (Lc 14.25-27). Muitos querem ser discípulos mas não querem renunciar nada. Às vezes precisamos sacrificar até mesmo o nosso relacionamento religioso na família, abrir mão de algumas coisas para seguir a Jesus. O que o Mestre está requerendo de você?

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SÍNTESE DO TÓPICO (II)

Jesus chamou doze discípulos para estar com Ele.

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SUBSÍDIO TEOLÓGICO

“A salvação é um presente, mas o discipulado é caro. Aqueles que seguem Jesus devem estar propensos a pagar o alto preço. Ele quer que as pessoas se deem conta de que considerar o custo antes de tomar uma decisão é assunto sério. Requer arrependimento e compromisso total a Jesus ” (Comentário Bíblico Pentecostal. Volume 1. 1ª Edição. RJ: CPAD, p.418).

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III. O TREINAMENTO

1. Mudança de destino. No treinamento dado aos discípulos, a cruz ocupa um lugar central nos ensinamentos do Mestre (Lc 9.23; 14.27). A cruz de Cristo aparece como um divisor de águas na vida dos discípulos. Uma mudança de rumo ou destino. A vida com Cristo é cheia de vida, na verdade vida em abundância (Jo 10.10). Mas por outro lado, é uma vida para a morte! Quem não estivesse disposto a morrer, não poderia ser seu seguidor autêntico. A cruz muda o destino daquele que se torna seguidor de Jesus. Ela garante paz e vida eterna, mas somente para aqueles que morrerem para este mundo.
2. Mudança de valores. Lucas mostra Jesus instruindo os Doze antes de enviá-los em missão evangelística (Lc 9.1-6) e, posteriormente, enviando outros setenta após dar-lhes também instruções detalhadas (Lc 10.1-12). Para chegar a esse ponto, muitas coisas precisaram ser mudadas na vida desses discípulos. Uma delas, e muito importante, foi a mudança de mentalidade dos discípulos. Jesus mudou a forma de pensar deles. Seus discípulos não poderiam mais, por exemplo, possuir uma mente materialista como os gentios, que não conheciam a Deus (Lc 12.22,30). Quem conhece a Jesus de verdade não fica preocupado com o amanhã, com as coisas deste mundo, pois sabe que Ele, o Bom Pastor, supre cada uma das nossas necessidades.

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SÍNTESE DO TÓPICO (III)

Jesus escolheu seus discípulos e os treinou para todo trabalho na seara.

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SUBSÍDIO TEOLÓGICO

“A escolha dos doze discípulos por Jesus é relevante, considerando-se que havia inicialmente doze tribos em Israel, provenientes dos doze filhos de Jacó (veja Gn 49). Depois do exílio, apenas a tribo de Judá permanecera visivelmente intacta. Quando escolheu os doze discípulos, Jesus estava anunciando a restauração do povo de Deus, agora reconfigurado em torno do próprio Jesus.
[...] Pedro era o mais proeminente de todos os discípulos. Mateus ou Levi, era cobrador de impostos, um publicano, que, por essa razão, era considerado um proscrito social por causa de seu emprego com as desprezadas autoridades romanas” (Guia Cristão de Leitura da Bíblia. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2013, p.70).

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IV. A MISSÃO

1. Pregar e ensinar. Já foi dito que o ministério de Jesus consistia no ensino da Palavra de Deus, na pregação do Evangelho do Reino e na cura dos doentes (Mt 4.23; Lc 4.44; 8.1). No texto de Lucas 9.1,2, vemos Jesus enviando os doze: “E, convocando os seus doze discípulos, deu-lhes virtude e poder sobre todos os demônios e para curarem enfermidades; e enviou-os a pregar o Reino de Deus e a curar os enfermos”. “Pregar” é a tradução do verbo grego kerysso, que possui o sentido de “proclamar como um arauto”. Jesus treinou seus discípulos com uma missão específica — serem proclamadores da mensagem do Reino de Deus. Proclamar o Evangelho do Reino ainda continua sendo a principal missão do Corpo de Cristo! Quando a Igreja se esquece desse princípio, ela perde o seu foco.
2. Libertar e curar. O Evangelho de Cristo provê tanto a cura para a alma como também para o corpo. O Evangelho de Mateus revela com clareza que o Senhor Jesus proveu tanto a cura como a libertação para todos aqueles que se achegavam a Ele com fé e contrição (Mt 8.16,17). Frank Stagg, teólogo americano, observa que embora a obra redentora de Cristo tenha o seu centro na cruz, Ele já era redentor da doença e do pecado durante o seu ministério terreno. Os discípulos, portanto, precisavam levar à frente essa verdade a todos os locais.

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SÍNTESE DO TÓPICO (IV)

A missão dos discípulos era pregar o Evangelho do Reino a todos.

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SUBSÍDIO TEOLÓGICO

“No início do seu ministério, Jesus escolheu doze seguidores de um grupo enorme para formar um grupo mais próximo de discípulos (Mc 3.13-19). Conforme Ele os fez recordar posteriormente, o fato de se tornarem parte integrante desse grupo mais íntimo devia-se ao fato de Ele os ter escolhido, e não de eles terem feito uma escolha (Jo 15.16). Tinham dois propósitos principais: estar ‘com’ Jesus, como seguidores, e também para que eles os ‘enviasse a pregar’, como os representantes de Jesus (Mc 3.14). Em grego, o termo para enviar a pregar é apostolos, e, assim, os Doze também passaram a ser conhecidos como ‘os apóstolos’. Tinham de estar com Jesus durante todo o seu ministério para ouvir a mensagem e aprender sua forma de viver; depois, eles foram enviados por Jesus para as cidades e vilarejos de Israel, para disseminar a mensagem de Jesus sobre o Reino e para demonstrar isso por intermédio dos mesmos sinais milagrosos que Jesus usara (Mc 3.14,15). Depois da ressurreição, esses discípulos (com exceção de Judas, que traiu Jesus) tinham de levar a mensagem sobre Ele ao mundo (Mt 28.19)” (Guia Cristão de Leitura da Bíblia. 1ª Edição. RJ: CPAD, pp.69-70).

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CONCLUSÃO

Aprendemos nesta lição sobre a importância que o ensino tem na formação do caráter cristão. Jesus ensinou os seus discípulos, mas não os ensinou de qualquer forma nem tampouco lhes deu qualquer coisa como conteúdo. Ele lhes ensinou a Palavra de Deus. Mas até mesmo o ensino da Palavra de Deus, para ter eficácia, precisa ser acompanhada pelo exemplo, valer-se de recursos didáticos eficientes, firmar-se em valores e possuir um objetivo claro e definido. Tudo isso encontramos com abundância nos ensinos de Jesus. Ao seguir seus ensinos, temos a garantia de que o hiato existente entre o professor e o aluno, entre o educador e o educando, desaparecerão. Dessa forma teremos um ensino eficiente.

PARA REFLETIR

Sobre os ensinos do Evangelho de Lucas, responda:

No que se diferençava o ensino de Jesus daquele praticado pelos escribas?
O que diferençava era o fato de que Jesus ensinava com autoridade, e não apenas reproduzindo o que os outros disseram.

Como podemos definir o método de ensino de Jesus?
Jesus tinha como método o exemplo. Suas palavras eram associadas a ações práticas. Jesus vivia o que ensinava.

Como Jesus treinava seus discípulos?
No treinamento dado aos discípulos, a cruz ocupava um lugar central. Quem não estivesse disposto a morrer, não poderia ser seu seguidor autêntico.

Em que consistia a missão dos discípulos de Jesus?
Os discípulos tinham como missão pregar o Reino de Deus e curar os enfermos. Jesus treinou seus discípulos com uma missão específica — serem proclamadores da mensagem do Reino de Deus. Proclamar o Evangelho do Reino ainda continua sendo a principal missão do Corpo de Cristo.

Você é um discípulo de Cristo?
Resposta pessoal, porém, enfatize que para ser discípulo é preciso renunciar a si mesmo.

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

Jesus escolhe seus discípulos

Quem eram os discípulos escolhidos por Jesus? Pessoas simples, habitantes de uma cidade sem importância para a antiga Palestina. Pessoas que não tinham alto grau de instrução, mas que acreditaram na mensagem do meigo nazareno. Na presente aula, devemos ressaltar que o nosso Senhor não chamou os doze homens para serem apóstolos objetivamente, mas, primeiramente, para discípulos. Pessoas disponíveis a aprender, e igualmente, desaprender os equívocos aprendidos ao longo da vida religiosa e, principalmente, ansiosos em imitar o Mestre de Nazaré.
O discipulado de Jesus é assim. Chama pessoas, do ponto de vista humano, incapazes de desenvolver algum projeto de vida. E mostra-lhe o maior projeto que ser humano algum pôde imaginar: o Reino de Deus. Quando fomos chamados por Jesus a viver o Evangelho, percebemos que não estávamos prontos a dizer “sim” para o seu projeto. O nível do Evangelho é alto de mais para a nossa natureza caída. Mas ao despirmo-nos de nós mesmos e procurarmos ser mais parecido com Jesus, o Evangelho será parte da nossa vida e ficará impregnado à nossa natureza. Então passamos a ser uma nova criação, ter outra mente e outra perspectiva de vida que só encontramos com o meigo nazareno.
O chamado de Jesus é um convite para não mais olhar para si mesmo, uma convocação para olhar para o outro. Uma decisão de renunciar aos próprios anseios e uma atitude de viver a vida que não é mais sua, mas de Deus.
A mensagem do Reino de Deus é absolutamente oposta ao modo de o mundo comunicar seus valores às pessoas. O Reino de Deus não faz violência para convencer alguém de alguma ideia, enquanto que o sistema de vida mundano é violento, arrogante e predatório em convencer o outro acerca dos seus valores. Embora saibamos que os valores do mundo são destruidores para um projeto de vida digna, não fazemos terrorismo ou algo do tipo. Simplesmente somos chamados a sermos pescadores de homens, de almas, de sentimentos, de pessoas. Levar vida, onde há morte; paz, onde reina a guerra; alegria, onde reina a tristeza; bondade, onde reina a perversidade; esperança, onde reina a ausência dela.
Em Jesus, somos chamados a sermos arautos do Evangelho para pessoas sem Deus, sem dignidade, sem alegria de viver. Nele, todo dia somos estimulados a testemunhar com a vida a verdade daquilo em que acreditamos e cremos. Sim, Jesus, a nossa razão de ser. É o sentido último da nossa vida. Podemos dizer “sim” ao seu convite? — Vem e segue-me!

Lições Bíblicas CPAD
Jovens

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2º Trimestre de 2015

Título: Jesus e o seu tempo — Conhecendo o contexto da sociedade judaica nos tempos de Jesus
Comentarista: Valmir Milomem

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Lição 5: Jesus e a implantação do Reino de Deus
Data: 03 de Maio de 2015

TEXTO DO DIA

Mas, se eu expulso os demônios pelo Espírito de Deus, logo é chegado a vós o Reino de Deus” (Mt 12.28).

SÍNTESE

Entender o significado bíblico do Reino de Deus é fundamental para a genuína proclamação do Evangelho e compreensão do papel da Igreja na sociedade.

AGENDA DE LEITURA

SEGUNDA — Mt 4.23
O Evangelho do Reino

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TERÇA — Lc 12.31
A prioridade do Reino

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QUARTA — 1Co 6.10
Não herdarão o Reino de Deus

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QUINTA — Mt 18.4
O maior do Reino dos céus

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SEXTA — Sl 145.13
O Reino de Deus

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SÁBADO — Lc 18.24
O Reino e as riquezas

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
·   MOSTRAR o significado bíblico da expressão Reino de Deus;
·   DESCREVER as características do Reino de Deus nas Escrituras;
·   COMPREENDER a necessidade da proclamação do Evangelho do Reino nos dias atuais.

INTERAÇÃO

Através das páginas dos Evangelhos, podemos ver a ênfase que o Senhor Jesus deu à chegada e ao anúncio do Reino, chamando o Evangelho de “o evangelho do Reino” (Mt 4.23). Assim, nesta lição, estudaremos a respeito do significado do Reino implantado pelo Senhor Jesus e como os discípulos, como súditos do Reino, devem vivenciá-lo e proclamá-lo.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Reproduza o quadro abaixo. Utilize-o para explicar o tópico II da lição. Ressalte os valores do Reino de Jesus e os valores opostos do mundo.

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TEXTO BÍBLICO

Mateus 5.1-11.

1 — Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte, e, assentando-se, aproximaram-se dele os seus discípulos;
2 — e, abrindo a boca, os ensinava, dizendo:
3 — Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos céus;
4 — bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados;
5 — bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra;
6 — bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;
7 — bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;
8 — bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;
9 — bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;
10 — bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus;
11 — bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa.

COMENTÁRIO DA LIÇÃO

INTRODUÇÃO

Embora o cerne do ministério de Jesus e da mensagem proclamada pela Igreja Primitiva tenha sido o Reino de Deus, esse assunto tem recebido pouca ênfase no ensino e pregação das igrejas atualmente. Quantas vezes ouvimos a exposição clara e contundente sobre o domínio de Deus e a sua presença em nosso meio? Desse modo, considerando sua relevância, magnitude e primazia (Mt 6.33), estudaremos nesta lição sobre o significado bíblico do Reino de Deus, sua natureza e dimensão, pois a compreensão deste assunto é fundamental para a genuína proclamação do Evangelho, assim como para melhor entendermos o papel da Igreja na sociedade.

I. O QUE É O REINO DE DEUS

1. Reino de Deus e Reino dos Céus. Sobressai nos Evangelhos o ensino de Jesus acerca do Reino, mencionado em diversas ocasiões pelos evangelistas como Reino de Deus e, em outras, como Reino dos céus. Conquanto alguns estudiosos afirmem que tais expressões tenham significados distintos, o exame cauteloso das Escrituras e da cultura judaica dos tempos de Jesus revela, em verdade, que essas expressões possuem sentidos equivalentes. É importante lembrar que o evangelho de Mateus foi escrito aos crentes judaicos e, por isso, o seu autor dá preferência ao termo Reino dos Céus, ao invés de Reino de Deus, por causa do costume que tinham em não pronunciar literalmente o nome de Deus.
2. Significado do Reino. Etimologicamente, a palavra Reino (gr. basileia) significa domínio ou governo. Em sentido amplo, portanto, o Reino de Deus pode ser definido como o dominio eterno (Sl 45.6) do Criador em todas as épocas (Sl 10.16) e sobre a totalidade da criação, intervindo e predominando na história humana através de seus atributos supremos. Jesus completou a oração modelo da seguinte forma: “[...] porque teu é o Reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém!” (Mt 6.13). Todavia, além desse aspecto abrangente, o Messias referiu-se ao Reino de Deus de maneira bem mais específica, enfatizando tanto o seu aspecto presente quanto futuro. O teólogo britânico John Stott chamava essa dupla realidade do Reino de “Já” (Reino presente) e o “Ainda não” (Reino futuro). Logo, para a correta interpretação desse termo nos Evangelhos é fundamental que se considere o seu respectivo contexto bíblico.
3. As dimensões do Reino. Vejamos, desse modo, as duas dimensões do Reino aludidas em o Novo Testamento:
a) Reino presente: Jesus realçou em seu ministério a chegada do Reino (Mt 4.17; 12.28), dando a entender que Ele próprio estava realizando a sua implantação aqui na terra entre os homens (Mc 1.15; Lc 18.16,17). Este é o Reino inaugurado. Não se trata, contudo, de um reinado institucional ou político, e, sim, espiritual, pelo qual Deus passa a atuar eficazmente no coração daqueles que se tornam súditos desse Reino, submetendo-se consequentemente à vontade do Altíssimo (1Co 4.20).
b) Reino futuro: Refere-se ao aspecto escatológico do Reino consumado. A Bíblia de Estudo Pentecostal assim explica: “A manifestação futura da glória de Deus e do seu poder e reino ocorrerá quando Jesus voltar para julgar o mundo (Mt 24.30: Lc 21.27; Ap 19.11-20; 20.1-6). O estabelecimento total do Reino virá quando Cristo finalmente triunfar sobre todo o mal e oposição e entregar o Reino a Deus Pai” (1Co 15.24-28; Ap 20.7-21.8).

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Pense!

“Portanto, aquele que se tornar humilde como esta criança, esse é o maior no Reino dos céus” (Mt 18.4).

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Ponto Importante

Em sentido amplo, o Reino de Deus é o domínio eterno do Criador em todas as épocas e sobre a totalidade da criação, intervindo e predominando na história humana através de seus atributos supremos.

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II. AS CARACTERÍSTICAS DO REINO DE DEUS NAS ESCRITURAS

1. Origem do Reino. Diferentemente da expectativa dos judeus daquele tempo, que aguardavam um Messias que implantaria o seu Reino na terra, por meio de uma renovação política, o Nazareno afirmou não ser o seu Reino deste mundo (Jo 18.36). Com esta declaração, Jesus não descaracterizou a realidade e a presença do Reino, de modo a afastar a sua própria autoridade sobre a esfera terrena, pois as Escrituras dão provas de que Ele é supremo (Mt 28.18; Fp 2.9-11; Cl 1.15-18; Ap 19.16). Jesus está se referindo à origem celestial do seu governo, o qual não é fabricado pelo homem, ou conquistado pelo uso da força física, ou pela política deste mundo. É um Reino de verdade que emana de Deus e irrompe entre os homens promovendo transformação!
2. Natureza do Reino. Na sua dimensão presente, o Reino de Deus é fundamentalmente espiritual. Quando recebemos esse Reino, Deus opera o seu domínio e manifesta, por antecipação, parte das bênçãos espirituais da vida eterna e da glória do porvir no tempo em que vivemos, gerando uma vida abundante (Jo 10.10). O apóstolo Paulo captou bem a sua essência ao dizer: “Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Rm 14.17). De forma graciosa, somos beneficiados pela boa, perfeita e agradável vontade (Rm 12.2) e pelas virtudes do Espírito (Rm 15.13). que afetam e influenciam todas as esferas da vida humana, especialmente emocional, mental, física, social e econômica.
3. Marcas e valores do Reino. O Reino deixa marcas perceptíveis na vida de seus súditos, transparecendo evidências sublimes da presença divina em seus comportamentos. Um resumo destes sinais é encontrado no Sermão da Montanha proferido por Jesus, mais especificamente nas bem-aventuranças (Mt 5.1-10). Ali estão contidos os valores de Jesus para a realidade presente do Reino de Deus. Para viver este Reino na prática, precisamos rejeitar os valores e as atitudes do mundo e adotar os valores ali retratados. Os filhos do Reino também são distinguidos por sua obediência (Mt 7.21) e fidelidade a Deus (Lc 19.11-27), assim como pelos seus frutos (Mt 7.20; Gl 5.22). Será que o mundo nos reconhece por nossos frutos e pelas marcas do Reino celestial?

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Pense!

“Porque o Reino de Deus não consiste em palavras, mas em virtude” (1Co 4.20).

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Ponto Importante

Quando recebemos o Reino, Deus opera o seu domínio e manifesta por antecipação parte das bênçãos espirituais da vida eterna e da glória do porvir no tempo em que vivemos, gerando uma vida abundante (Jo 10.10).

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III. JESUS E A MENSAGEM DO REINO DE DEUS

1. O Evangelho do Reino. O ponto central da mensagem anunciada por Jesus em seu ministério terreno foi a proclamação do Evangelho do Reino (Mt 4.23; 9.35; 24.14; Lc 4-43; 8.1). Igualmente, este foi o cerne da pregação de João Batista (Mt 3.2), assim como dos discípulos e da Igreja Primitiva (At 8.12; 19.8; 28.23). A palavra Evangelho (gr. euangelion) tem o sentido de boas novas, boas notícias, acerca do plano salvífico de Deus para a humanidade. O Evangelho genuíno é o Evangelho do Reino.
Vivemos, infelizmente, dias de desvirtuamento do Evangelho, esfriamento da fé e mercantilização do cristianismo. Nesse tempo, muitas igrejas já não dão o devido valor à proclamação genuína da mensagem do Reino, substituindo-a por programas de entretenimento e pregações de autoajuda. Mas a verdadeira Noiva do Cordeiro sabe que a sua missão primordial é anunciar as boas novas: “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16.15) é a sua principal incumbência (1Co 9.16), chamando o ser humano ao arrependimento e conversão ao senhorio de Cristo. Jovem, você tem proclamado o Evangelho do Reino?
2. Reino e arrependimento. O Reino está intimamente ligado à obra redentora do Salvador. Daí o motivo pelo qual o Texto Sagrado evidencia o arrependimento como condição para deLe desfrutar (Mt 3.2; 4.17; Mc 1.15; Lc 5.32). “Arrependei-vos” é o chamado do Evangelho, envolvendo tanto arrependimento dos pecados, quanto mudança de direção, de mentalidade e perspectiva de vida. Isso porque, para ser participante do Reino, é necessário pensar a partir da vontade de Deus, ter a mente de Cristo (1Co 2.16).
3. Novo nascimento para o Reino. Jesus também garantiu a Nicodemos: “[...] aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus” (Jo 3.3). Este novo nascimento não é físico ou biológico, mas espiritual. É a nova vida em Cristo, que começa aqui e agora, com a presença de Deus, mas que se prolonga para a vida eterna (Jo 3.15). A nova vida depende da manifestação da vontade do ser humano. Deus não obriga ninguém a acreditar nEle e a aceitar a obra de Cristo.

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Pense!

“Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema” (Gl 1.8).

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Ponto Importante

Para ser participante do Reino, é necessário pensar a partir da vontade de Deus e ter a mente de Cristo (1Co 2.16).

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CONCLUSÃO

O Reino de Deus não é uma utopia política ou uma condição social. É o poder de Deus operando na vida dos seus súditos, de forma eficiente e transformadora, desde a vinda de Cristo a essa terra. Este Reino transforma a mente, modifica o caráter e conduz os passos de seus súditos sob a tutela do Espírito Santo. Quando isso ocorre, família, amigos, trabalho, sociedade e tudo o mais é afetado pela luz do cristão. É sobre isso que Jesus estava dizendo ao falar sobre os seus discípulos: “Vós sois o sal da terra e a luz do mundo” (Mt 5.13,14).

ESTANTE DO PROFESSOR

PFEIFFER, Charles F.; REA, John; VOS, Howard F. (Eds). Dicionário Bíblico Wycliffe.
STRONSTAD, Roger; Arrington, French L. (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento.

HORA DA REVISÃO

1. Em sentido amplo, qual o significado de Reino de Deus?
O domínio eterno (Sl 45.6) do Criador em todas as épocas (Sl 10.16) e sobre a totalidade da criação, intervindo e predominando na história humana através de seus atributos supremos.

2. Quais as duas dimensões do Reino de Deus nas Escrituras?
Reino presente e Reino futuro.

3. Qual a natureza do Reino presente?
É fundamentalmente espiritual. Quando recebemos esse Reino, Deus opera o seu domínio e manifesta por antecipação parte das bênçãos espirituais da vida eterna e da glória do porvir no tempo em que vivemos, gerando uma vida abundante.

4. O que significa evangelho?
A palavra evangelho (gr. euangelion) tem o sentido de boas novas, boas notícias, acerca do plano salvífico de Deus para a humanidade. O evangelho genuíno é o Evangelho do Reino.

5. Qual a condição para desfrutar o Reino?
Arrependimento.

SUBSÍDIO

REINO DE DEUS, REINO DOS CÉUS

“Um estudo do uso dos dois termos revela que Mateus usa o termo ‘reino dos céus’ 34 vezes, mas ‘reino de Deus’ apenas quatro vezes, Mateus usa ‘reino dos céus’ quatro vezes onde Marcos, Lucas e João usam ‘reino de Deus’ (Mt 4.17, cf. Mc 1.15; Mt 10.7, cf. Lc 9.2; Mt 5.3, cf. Lc 6.20; Mt 13.11, cf. Mc 4.11; Lc 8.10). Evidentemente, Mateus teve uma razão para sua preferência. Ele era um judeu escrevendo para sua própria raça e respeitava seu costume de usar o nome de Deus o menos possível e, portanto, falou do reino dos céus. Por outro lado, falar do reino dos céus para os gentios e pagãos seria sugerir conceitos que para eles implicavam em politeísmo, enquanto que falar do reino de Deus teria enfatizado o monoteísmo. Esta é, aparentemente, a razão pela qual os três outros escritores não falam do reino dos céus. Aqueles que sentem que Mateus usa ‘reino dos céus’ por razões teológicas, e que pretendem fazer uma distinção entre esta expressão e a expressão, ‘reino de Deus’, devem observar que Mateus usa esta última cinco vezes (Mt 6.33: 12.28; 19.24; 21.31,43).
No caso do jovem governante rico, ele usa as duas expressões juntas (Mt 19.23,24), mostrando que elas são intercambiáveis para os seus propósitos” (PFEIFFER, Charles F.; REA, John; VOS, Howard F. (Eds). Dicionário Bíblico WycLiffe. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2009, p.1660).


Caro professor, “nenhum crente tem oportunidade mais promissora para o ministério do discipulado do que o professor. Este tem uma audiência já feita (os alunos) com quem se associa regularmente, uma assistência de pessoas que olham para ele como fonte da verdade e guia para relacionar essa verdade com a vida. A meta de todo professor-discipulador é capacitar seus alunos-discípulos a ficar cada vez mais semelhantes a Jesus Cristo mediante o processo de ganhar almas e formar discípulos. O apóstolo Paulo declara este propósito nitidamente:
‘A quem anunciamos, admoestando a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, para que apresentemos todo homem perfeito em Jesus Cristo’ (Cl 1.28).
Deus permite que todo professor crente tenha parte nesse processo através do qual o Espírito Santo traz o aluno mais estreitamente em conformidade com o Salvador; ‘a varão perfeito [maduro], à medida da estatura completa de Cristo’ (Ef 4.13)” (GANGEL, Kenneth O.; HENDRICKS, Howard G. Manual de Ensino para o Educador Cristão: Compreendendo a natureza, as bases e o alcance do verdadeiro ensino cristão. 1ª Edição. RJ: 1999, p.294).