30 de abril de 2015
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Blog da EBD - Lições Bíblicas: Lição 5: Jesus escolhe seus discípulos - Data: 3 d...: Lições Bíblicas CPAD Adultos 2º Trimestre de 2015 Título: Jesus, o Homem Perfeito — O Evangelho de Lucas, o médico amado ...
Lição 5: Jesus escolhe seus discípulos - Data: 3 de Maio de 2015
Lições Bíblicas CPAD
Adultos
2º Trimestre de 2015
Título: Jesus, o
Homem Perfeito — O Evangelho de Lucas, o médico amado
Comentarista: José
Gonçalves
Lição 5: Jesus escolhe
seus discípulos
Data: 3 de Maio
de 2015
TEXTO ÁUREO
“E qualquer que não levar a sua
cruz e não vier após mim não pode ser meu discípulo” (Lc 14.27).
VERDADE PRÁTICA
O chamado para a salvação é de graça,
mas o discipulado tem custos.
LEITURA DIÁRIA
Segunda — Lc 4.15,31
Jesus, o Mestre por excelência e
nosso exemplo
Terça — Lc 11.1-4
Jesus não somente ensinou com
palavras, mas também pelo exemplo
Quarta — Lc 9.57-62
Jesus se utilizou de vários métodos
em seu ministério de ensino
Quinta — Lc 14.25-27
Jesus demonstra o alto custo do
discipulado
Sexta — Lc 9.23
O Senhor Jesus Cristo e a preparação
dos discípulos
Sábado — Lc 9.1-12
A missão dos discípulos era árdua,
mas o Mestre estaria com eles
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Lucas 14.25-35.
25 — Ora,
ia com ele uma grande multidão; e, voltando-se, disse-lhe:
26 — Se
alguém vier a mim e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e
irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.
27 — E
qualquer que não levar a sua cruz e não vier após mim não pode ser meu
discípulo.
28 — Pois
qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as
contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar?
29 — Para
que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces e não a podendo
acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele,
30 — dizendo:
Este homem começou a edificar e não pôde acabar.
31 — Ou
qual é o rei que, indo à guerra a pelejar contra outro rei, não se assenta
primeiro a tomar conselho sobre se com dez mil pode sair ao encontro do que vem
contra ele com vinte mil?
32 — De
outra maneira, estando o outro ainda longe, manda embaixadores e pede condições
de paz.
33 — Assim,
pois, qualquer de vós que não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu
discípulo.
34 — Bom
é o sal, mas, se ele degenerar, com que se adubará?
35 — Nem
presta para a terra, nem para o monturo; lançam-no fora. Quem tem ouvidos para
ouvir, que ouça.
HINOS SUGERIDOS
115, 127, 132 da Harpa Cristã
OBJETIVO GERAL
Mostrar como se deu a escolha e a
chamada dos primeiros discípulos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos
referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o
objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
· I. Analisar a
vida de Jesus enquanto Mestre.
· II. Explicar como
se deu o chamado dos discípulos.
· III. Saber como
foi o treinamento dos primeiros discípulos.
· IV. Analisar a
missão de Jesus e de seus discípulos.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Jesus se tornou muito popular e por
onde passava atraía multidões. Muitos apenas seguiam o Mestre, mas não eram
seus discípulos. Ser discípulo envolve um preço e muitos não estavam dispostos
a pagá-lo. Atualmente também, muitos querem ser abençoados por Jesus, todavia,
poucos querem se tornar discípulos. Ser discípulo é abrir mão da própria
vontade, de desejos pessoais e isso envolve grande sacrifício. O discípulo não
pode permitir que nada venha interferir no seu compromisso com o Mestre. Cabe
ao discípulo tomar a sua cruz e seguir o seu Mestre.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Como crentes, temos consciência do
valor que a pregação da Palavra tem para a construção do Reino de Deus.
Todavia, quando lemos os Evangelhos, acabamos descobrindo que Jesus, durante o
seu ministério terreno, ensinou mais do que pregou. Na verdade, suas pregações,
mesmo quando proclamações, eram recheadas de conteúdo pedagógico. Esses fatos
nos mostram a importância que o ensino tem para um aprendizado eficiente. Nesta
lição, aprenderemos com o Mestre dos mestres como Ele ensinou os seus
seguidores e como, dentre eles, formou seus discípulos.
PONTO CENTRAL
Para ser discípulo de Jesus é preciso
renunciar a tudo, tomar a cruz e segui-lo.
I. O MESTRE
1. Seu ensino. Jesus, o homem perfeito, foi o Mestre por
excelência. A maior parte do seu ministério foi dedicada a ensinar e a preparar
os seus discípulos (Lc 4.15,31; 5.3,17; 6.6; 11.1,2; 13.10; 19.47). Portanto, o
ministério de Jesus foi centralizado no ensino. As Escrituras registram que as
pessoas ficavam maravilhadas com o ensino do Senhor (Lc 4.22). Elas já estavam
acostumadas a ouvir os mestres judeus ensinando nas sinagogas (Lc 4.20). Porém,
quando ouviram Jesus ensinando, logo perceberam algo diferente! (Mt 7.28,29) O
que era? Ele as ensinava com autoridade, e não apenas reproduzindo o que os
outros disseram. A natureza de seu ensino era diferente — seu ensino era de
origem divina (Jo 7.16).
2. Seu exemplo. Jesus ensinou seus discípulos através do exemplo:
“Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também” (Jo
13.15). Isso o distanciou dos escribas e fariseus que ensinavam, mas não
praticavam o que ensinavam (Mt 23.3). Os discípulos se sentiram motivados a
orar quando viram seu Mestre orando (Lc 11.1-4). As palavras de Jesus eram
acompanhadas de atitudes práticas. De nada adianta a beleza das palavras se
elas não vêm acompanhadas pelas ações (Tg 1.22). O povo se convence mais rápido
pelo que vê do que pelo que ouve. Por isso, o Mestre exortou os seus discípulos
a serem exemplos (Mt 5.16).
SÍNTESE DO TÓPICO (I)
Jesus é o Mestre por excelência.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“Discípulo era um termo
comum no século I para uma pessoa que era um seguidor compromissado de um líder
religioso, filosófico ou político. No mundo judaico, o termo era
particularmente usado para os estudantes de um rabi, o mestre religioso. Nos
Evangelhos, João Batista e os fariseus tinham grupos de discípulos (Mc 2.18; Mt
22.15,16). Esses discípulos, com frequência, eram os alunos mais promissores
que passaram pelo sistema de educação judaica — os que já tinham memorizado as
Escrituras hebraicas e demonstraram o potencial para aprender os ensinamentos
específicos dos rabis sobre a lei e os profetas a fim de que pudesse ensinar
isso a outros. Portanto, era uma grande honra e responsabilidade ser chamado
por um rabi para ser seu discípulo. Os discípulos aprenderam os ensinamentos de
seu rabi vivendo com ele e seguindo-o aonde quer que vá. Uma frase daquele
tempo descrevia os discípulos como aqueles que ‘ficavam cobertos pela poeira do
rabi’, porque, literalmente, seguiam de muito perto seus mestres” (Guia
Cristão de Leitura da Bíblia. 1ª Edição. RJ: CPAD. p.69).
II. O CHAMADO
1. O método. Os teólogos têm observado que o método usado
por Jesus para recrutar seus discípulos é variado. De fato, a Escritura mostra
que algumas vezes a iniciativa do chamamento parte do próprio Senhor Jesus.
Enquanto pregava e ensinava, Jesus observava as pessoas a quem iria chamar (Mc
1.16-20). Em alguns casos, o chamamento veio através da indicação do Batista
(Jo 1.35-39). Houve também pessoas que se ofereceram para serem seguidoras de
Jesus (Lc 9.57,58,61,62). E, finalmente, existiram os que foram conduzidos até
Jesus por intermédio de amigos (Jo 1.40-42,45,46). Dessa forma, todas as
classes foram alcançadas por Jesus. E foi dentre esses seguidores que Jesus
chamou doze para serem seus apóstolos (Lc 6.13-16).
2. O custo. Jesus deixa bem claro quais são as implicações
envolvidas na vida daquele que aceitasse o chamado para ser seu discípulo.
Tornar-se discípulo é bem diferente de se tornar um simples aluno. No
discipulado, o seguidor passa a conviver com o mestre, enquanto na relação
professor-aluno essa prática não está presente. O aprendizado acontece
diuturnamente, e não apenas durante algumas aulas dadas em domicílio ou numa
sala. Quem quiser segui-lo deve, portanto, avaliar os custos. Seguir a Cristo
envolve renúncia, significa submissão total a Ele. Jesus lembrou as pessoas
desse custo, pois não queria que o seguisse apenas por empolgação (Lc
14.25-27). Muitos querem ser discípulos mas não querem renunciar nada. Às vezes
precisamos sacrificar até mesmo o nosso relacionamento religioso na família,
abrir mão de algumas coisas para seguir a Jesus. O que o Mestre está requerendo
de você?
SÍNTESE DO TÓPICO (II)
Jesus chamou doze discípulos para estar
com Ele.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“A salvação é um presente, mas o
discipulado é caro. Aqueles que seguem Jesus devem estar propensos a pagar o
alto preço. Ele quer que as pessoas se deem conta de que considerar o custo
antes de tomar uma decisão é assunto sério. Requer arrependimento e compromisso
total a Jesus ” (Comentário Bíblico Pentecostal. Volume 1. 1ª
Edição. RJ: CPAD, p.418).
III. O TREINAMENTO
1. Mudança de destino. No treinamento dado aos discípulos, a cruz
ocupa um lugar central nos ensinamentos do Mestre (Lc 9.23; 14.27). A cruz de
Cristo aparece como um divisor de águas na vida dos discípulos. Uma mudança de
rumo ou destino. A vida com Cristo é cheia de vida, na verdade vida em
abundância (Jo 10.10). Mas por outro lado, é uma vida para a morte! Quem não
estivesse disposto a morrer, não poderia ser seu seguidor autêntico. A cruz
muda o destino daquele que se torna seguidor de Jesus. Ela garante paz e vida
eterna, mas somente para aqueles que morrerem para este mundo.
2. Mudança de valores. Lucas mostra Jesus instruindo os Doze antes
de enviá-los em missão evangelística (Lc 9.1-6) e, posteriormente, enviando
outros setenta após dar-lhes também instruções detalhadas (Lc 10.1-12). Para
chegar a esse ponto, muitas coisas precisaram ser mudadas na vida desses
discípulos. Uma delas, e muito importante, foi a mudança de mentalidade dos
discípulos. Jesus mudou a forma de pensar deles. Seus discípulos não poderiam
mais, por exemplo, possuir uma mente materialista como os gentios, que não
conheciam a Deus (Lc 12.22,30). Quem conhece a Jesus de verdade não fica
preocupado com o amanhã, com as coisas deste mundo, pois sabe que Ele, o Bom
Pastor, supre cada uma das nossas necessidades.
SÍNTESE DO TÓPICO (III)
Jesus escolheu seus discípulos e os
treinou para todo trabalho na seara.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“A escolha dos doze discípulos por
Jesus é relevante, considerando-se que havia inicialmente doze tribos em
Israel, provenientes dos doze filhos de Jacó (veja Gn 49). Depois do exílio,
apenas a tribo de Judá permanecera visivelmente intacta. Quando escolheu os
doze discípulos, Jesus estava anunciando a restauração do povo de Deus, agora
reconfigurado em torno do próprio Jesus.
[...] Pedro era o mais proeminente de
todos os discípulos. Mateus ou Levi, era cobrador de impostos, um publicano,
que, por essa razão, era considerado um proscrito social por causa de seu
emprego com as desprezadas autoridades romanas” (Guia Cristão de Leitura da
Bíblia. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2013, p.70).
IV. A MISSÃO
1. Pregar e ensinar. Já foi dito que o ministério de Jesus
consistia no ensino da Palavra de Deus, na pregação do Evangelho do Reino e na
cura dos doentes (Mt 4.23; Lc 4.44; 8.1). No texto de Lucas 9.1,2, vemos Jesus
enviando os doze: “E, convocando os seus doze discípulos, deu-lhes virtude e
poder sobre todos os demônios e para curarem enfermidades; e enviou-os a pregar
o Reino de Deus e a curar os enfermos”. “Pregar” é a tradução do verbo grego kerysso, que possui o sentido de “proclamar
como um arauto”. Jesus treinou seus discípulos com uma missão específica —
serem proclamadores da mensagem do Reino de Deus. Proclamar o Evangelho do
Reino ainda continua sendo a principal missão do Corpo de Cristo! Quando a
Igreja se esquece desse princípio, ela perde o seu foco.
2. Libertar e curar. O Evangelho de Cristo provê tanto a cura para
a alma como também para o corpo. O Evangelho de Mateus revela com clareza que o
Senhor Jesus proveu tanto a cura como a libertação para todos aqueles que se
achegavam a Ele com fé e contrição (Mt 8.16,17). Frank Stagg, teólogo
americano, observa que embora a obra redentora de Cristo tenha o seu centro na
cruz, Ele já era redentor da doença e do pecado durante o seu ministério
terreno. Os discípulos, portanto, precisavam levar à frente essa verdade a
todos os locais.
SÍNTESE DO TÓPICO (IV)
A missão dos discípulos era pregar o
Evangelho do Reino a todos.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“No início do seu ministério, Jesus
escolheu doze seguidores de um grupo enorme para formar um grupo mais próximo
de discípulos (Mc 3.13-19). Conforme Ele os fez recordar posteriormente, o fato
de se tornarem parte integrante desse grupo mais íntimo devia-se ao fato de Ele
os ter escolhido, e não de eles terem feito uma escolha (Jo 15.16). Tinham dois
propósitos principais: estar ‘com’ Jesus, como seguidores, e também para que
eles os ‘enviasse a pregar’, como os representantes de Jesus (Mc 3.14). Em
grego, o termo para enviar a pregar é apostolos, e, assim, os Doze
também passaram a ser conhecidos como ‘os apóstolos’. Tinham de estar com Jesus
durante todo o seu ministério para ouvir a mensagem e aprender sua forma de
viver; depois, eles foram enviados por Jesus para as cidades e vilarejos de
Israel, para disseminar a mensagem de Jesus sobre o Reino e para demonstrar
isso por intermédio dos mesmos sinais milagrosos que Jesus usara (Mc 3.14,15).
Depois da ressurreição, esses discípulos (com exceção de Judas, que traiu
Jesus) tinham de levar a mensagem sobre Ele ao mundo (Mt 28.19)” (Guia
Cristão de Leitura da Bíblia. 1ª Edição. RJ: CPAD, pp.69-70).
CONCLUSÃO
Aprendemos nesta lição sobre a
importância que o ensino tem na formação do caráter cristão. Jesus ensinou os
seus discípulos, mas não os ensinou de qualquer forma nem tampouco lhes deu
qualquer coisa como conteúdo. Ele lhes ensinou a Palavra de Deus. Mas até mesmo
o ensino da Palavra de Deus, para ter eficácia, precisa ser acompanhada pelo
exemplo, valer-se de recursos didáticos eficientes, firmar-se em valores e
possuir um objetivo claro e definido. Tudo isso encontramos com abundância nos
ensinos de Jesus. Ao seguir seus ensinos, temos a garantia de que o hiato
existente entre o professor e o aluno, entre o educador e o educando,
desaparecerão. Dessa forma teremos um ensino eficiente.
PARA REFLETIR
Sobre os ensinos do Evangelho de Lucas, responda:
No que se diferençava o ensino de Jesus daquele
praticado pelos escribas?
O que diferençava era o fato de que Jesus ensinava com autoridade, e não
apenas reproduzindo o que os outros disseram.
Como podemos definir o método de ensino de Jesus?
Jesus tinha como método o exemplo. Suas palavras eram associadas a ações
práticas. Jesus vivia o que ensinava.
Como Jesus treinava seus discípulos?
No treinamento dado aos discípulos, a cruz ocupava um lugar central.
Quem não estivesse disposto a morrer, não poderia ser seu seguidor autêntico.
Em que consistia a missão dos discípulos de Jesus?
Os discípulos tinham como missão pregar o Reino de Deus e curar os
enfermos. Jesus treinou seus discípulos com uma missão específica — serem
proclamadores da mensagem do Reino de Deus. Proclamar o Evangelho do Reino
ainda continua sendo a principal missão do Corpo de Cristo.
Você é um discípulo de Cristo?
Resposta pessoal, porém, enfatize que para ser discípulo é preciso
renunciar a si mesmo.
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
Jesus escolhe seus discípulos
Quem eram os discípulos escolhidos
por Jesus? Pessoas simples, habitantes de uma cidade sem importância para a
antiga Palestina. Pessoas que não tinham alto grau de instrução, mas que
acreditaram na mensagem do meigo nazareno. Na presente aula, devemos ressaltar
que o nosso Senhor não chamou os doze homens para serem apóstolos
objetivamente, mas, primeiramente, para discípulos. Pessoas disponíveis a
aprender, e igualmente, desaprender os equívocos aprendidos ao longo da vida
religiosa e, principalmente, ansiosos em imitar o Mestre de Nazaré.
O discipulado de Jesus é assim. Chama
pessoas, do ponto de vista humano, incapazes de desenvolver algum projeto de
vida. E mostra-lhe o maior projeto que ser humano algum pôde imaginar: o Reino
de Deus. Quando fomos chamados por Jesus a viver o Evangelho, percebemos que
não estávamos prontos a dizer “sim” para o seu projeto. O nível do Evangelho é
alto de mais para a nossa natureza caída. Mas ao despirmo-nos de nós mesmos e
procurarmos ser mais parecido com Jesus, o Evangelho será parte da nossa vida e
ficará impregnado à nossa natureza. Então passamos a ser uma nova criação, ter
outra mente e outra perspectiva de vida que só encontramos com o meigo
nazareno.
O chamado de Jesus é um convite para
não mais olhar para si mesmo, uma convocação para olhar para o outro. Uma
decisão de renunciar aos próprios anseios e uma atitude de viver a vida que não
é mais sua, mas de Deus.
A mensagem do Reino de Deus é
absolutamente oposta ao modo de o mundo comunicar seus valores às pessoas. O
Reino de Deus não faz violência para convencer alguém de alguma ideia, enquanto
que o sistema de vida mundano é violento, arrogante e predatório em convencer o
outro acerca dos seus valores. Embora saibamos que os valores do mundo são
destruidores para um projeto de vida digna, não fazemos terrorismo ou algo do
tipo. Simplesmente somos chamados a sermos pescadores de homens, de almas, de
sentimentos, de pessoas. Levar vida, onde há morte; paz, onde reina a guerra;
alegria, onde reina a tristeza; bondade, onde reina a perversidade; esperança,
onde reina a ausência dela.
Em Jesus, somos chamados a sermos arautos
do Evangelho para pessoas sem Deus, sem dignidade, sem alegria de viver. Nele,
todo dia somos estimulados a testemunhar com a vida a verdade daquilo em que
acreditamos e cremos. Sim, Jesus, a nossa razão de ser. É o sentido último da
nossa vida. Podemos dizer “sim” ao seu convite? — Vem e segue-me!
Lições Bíblicas CPAD
Jovens
2º Trimestre de 2015
Título: Jesus e o seu
tempo — Conhecendo o contexto da sociedade judaica nos tempos de Jesus
Comentarista: Valmir
Milomem
Lição 5: Jesus e a
implantação do Reino de Deus
Data: 03 de Maio
de 2015
TEXTO DO DIA
“Mas, se eu
expulso os demônios pelo Espírito de Deus, logo é chegado a vós o Reino de Deus” (Mt
12.28).
SÍNTESE
Entender o
significado bíblico do Reino de Deus é fundamental para a genuína proclamação
do Evangelho e compreensão do papel da Igreja na sociedade.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA
— Mt 4.23
O Evangelho do
Reino
TERÇA
— Lc 12.31
A prioridade do
Reino
QUARTA
— 1Co 6.10
Não herdarão o
Reino de Deus
QUINTA
— Mt 18.4
O maior do Reino
dos céus
SEXTA
— Sl 145.13
O Reino de Deus
SÁBADO
— Lc 18.24
O Reino e as
riquezas
OBJETIVOS
Após esta aula, o
aluno deverá estar apto a:
· MOSTRAR o
significado bíblico da expressão Reino de Deus;
· DESCREVER as
características do Reino de Deus nas Escrituras;
· COMPREENDER a
necessidade da proclamação do Evangelho do Reino nos dias atuais.
INTERAÇÃO
Através
das páginas dos Evangelhos, podemos ver a ênfase que o Senhor Jesus deu à
chegada e ao anúncio do Reino, chamando o Evangelho de “o evangelho do Reino”
(Mt 4.23). Assim, nesta lição, estudaremos a respeito do significado do Reino
implantado pelo Senhor Jesus e como os discípulos, como súditos do Reino, devem
vivenciá-lo e proclamá-lo.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Reproduza o quadro
abaixo. Utilize-o para explicar o tópico II da lição. Ressalte os valores do
Reino de Jesus e os valores opostos do mundo.
TEXTO BÍBLICO
Mateus
5.1-11.
1 — Jesus,
vendo a multidão, subiu a um monte, e, assentando-se, aproximaram-se dele os
seus discípulos;
2 — e,
abrindo a boca, os ensinava, dizendo:
3 — Bem-aventurados
os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos céus;
4 — bem-aventurados
os que choram, porque eles serão consolados;
5 — bem-aventurados
os mansos, porque eles herdarão a terra;
6 — bem-aventurados
os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;
7 — bem-aventurados
os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;
8 — bem-aventurados
os limpos de coração, porque eles verão a Deus;
9 — bem-aventurados
os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;
10 — bem-aventurados os que sofrem perseguição
por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus;
11 — bem-aventurados sois vós quando vos
injuriarem, e perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por
minha causa.
COMENTÁRIO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
Embora o cerne do
ministério de Jesus e da mensagem proclamada pela Igreja Primitiva tenha sido o
Reino de Deus, esse assunto tem recebido pouca ênfase no ensino e pregação das
igrejas atualmente. Quantas vezes ouvimos a exposição clara e contundente sobre
o domínio de Deus e a sua presença em nosso meio? Desse modo, considerando sua
relevância, magnitude e primazia (Mt 6.33), estudaremos nesta lição sobre o
significado bíblico do Reino de Deus, sua natureza e dimensão, pois a
compreensão deste assunto é fundamental para a genuína proclamação do
Evangelho, assim como para melhor entendermos o papel da Igreja na sociedade.
I.
O QUE É O REINO DE DEUS
1.
Reino de Deus e Reino dos Céus. Sobressai
nos Evangelhos o ensino de Jesus acerca do Reino, mencionado em diversas
ocasiões pelos evangelistas como Reino de Deus e, em outras, como Reino dos
céus. Conquanto alguns estudiosos afirmem que tais expressões tenham
significados distintos, o exame cauteloso das Escrituras e da cultura judaica
dos tempos de Jesus revela, em verdade, que essas expressões possuem sentidos
equivalentes. É importante lembrar que o evangelho de Mateus foi escrito aos
crentes judaicos e, por isso, o seu autor dá preferência ao termo Reino dos
Céus, ao invés de Reino de Deus, por causa do costume que tinham em não
pronunciar literalmente o nome de Deus.
2.
Significado do Reino. Etimologicamente, a palavra
Reino (gr. basileia) significa domínio ou governo. Em sentido amplo,
portanto, o Reino de Deus pode ser definido como o dominio eterno (Sl 45.6) do
Criador em todas as épocas (Sl 10.16) e sobre a totalidade da criação,
intervindo e predominando na história humana através de seus atributos
supremos. Jesus completou a oração modelo da seguinte forma: “[...] porque teu
é o Reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém!” (Mt 6.13). Todavia, além
desse aspecto abrangente, o Messias referiu-se ao Reino de Deus de maneira bem
mais específica, enfatizando tanto o seu aspecto presente quanto futuro. O
teólogo britânico John Stott chamava essa dupla realidade do Reino de “Já”
(Reino presente) e o “Ainda não” (Reino futuro). Logo, para a correta
interpretação desse termo nos Evangelhos é fundamental que se considere o seu
respectivo contexto bíblico.
3.
As dimensões do Reino. Vejamos,
desse modo, as duas dimensões do Reino aludidas em o Novo Testamento:
a)
Reino presente: Jesus realçou em seu ministério
a chegada do Reino (Mt 4.17; 12.28), dando a entender que Ele próprio estava
realizando a sua implantação aqui na terra entre os homens (Mc 1.15; Lc 18.16,17).
Este é o Reino inaugurado. Não se trata, contudo, de um reinado institucional
ou político, e, sim, espiritual, pelo qual Deus passa a atuar eficazmente no
coração daqueles que se tornam súditos desse Reino, submetendo-se
consequentemente à vontade do Altíssimo (1Co 4.20).
b)
Reino futuro: Refere-se ao aspecto
escatológico do Reino consumado. A Bíblia de Estudo Pentecostal assim
explica: “A manifestação futura da glória de Deus e do seu poder e reino
ocorrerá quando Jesus voltar para julgar o mundo (Mt 24.30: Lc 21.27; Ap
19.11-20; 20.1-6). O estabelecimento total do Reino virá quando Cristo
finalmente triunfar sobre todo o mal e oposição e entregar o Reino a Deus Pai”
(1Co 15.24-28; Ap 20.7-21.8).
Pense!
“Portanto,
aquele que se tornar humilde como esta criança, esse é o maior no Reino dos
céus” (Mt 18.4).
Ponto
Importante
Em
sentido amplo, o Reino de Deus é o domínio eterno do Criador em todas as épocas
e sobre a totalidade da criação, intervindo e predominando na história humana
através de seus atributos supremos.
II.
AS CARACTERÍSTICAS DO REINO DE DEUS NAS ESCRITURAS
1.
Origem do Reino. Diferentemente da expectativa
dos judeus daquele tempo, que aguardavam um Messias que implantaria o seu Reino
na terra, por meio de uma renovação política, o Nazareno afirmou não ser o seu
Reino deste mundo (Jo 18.36). Com esta declaração, Jesus não descaracterizou a
realidade e a presença do Reino, de modo a afastar a sua própria autoridade
sobre a esfera terrena, pois as Escrituras dão provas de que Ele é supremo (Mt
28.18; Fp 2.9-11; Cl 1.15-18; Ap 19.16). Jesus está se referindo à origem
celestial do seu governo, o qual não é fabricado pelo homem, ou conquistado
pelo uso da força física, ou pela política deste mundo. É um Reino de verdade
que emana de Deus e irrompe entre os homens promovendo transformação!
2.
Natureza do Reino. Na sua dimensão presente, o
Reino de Deus é fundamentalmente espiritual. Quando recebemos esse Reino, Deus
opera o seu domínio e manifesta, por antecipação, parte das bênçãos espirituais
da vida eterna e da glória do porvir no tempo em que vivemos, gerando uma vida
abundante (Jo 10.10). O apóstolo Paulo captou bem a sua essência ao dizer:
“Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria
no Espírito Santo” (Rm 14.17). De forma graciosa, somos beneficiados pela boa,
perfeita e agradável vontade (Rm 12.2) e pelas virtudes do Espírito (Rm 15.13).
que afetam e influenciam todas as esferas da vida humana, especialmente
emocional, mental, física, social e econômica.
3.
Marcas e valores do Reino. O Reino deixa
marcas perceptíveis na vida de seus súditos, transparecendo evidências sublimes
da presença divina em seus comportamentos. Um resumo destes sinais é encontrado
no Sermão da Montanha proferido por Jesus, mais especificamente nas
bem-aventuranças (Mt 5.1-10). Ali estão contidos os valores de Jesus para a
realidade presente do Reino de Deus. Para viver este Reino na prática,
precisamos rejeitar os valores e as atitudes do mundo e adotar os valores ali
retratados. Os filhos do Reino também são distinguidos por sua obediência (Mt
7.21) e fidelidade a Deus (Lc 19.11-27), assim como pelos seus frutos (Mt 7.20;
Gl 5.22). Será que o mundo nos reconhece por nossos frutos e pelas marcas do
Reino celestial?
Pense!
“Porque
o Reino de Deus não consiste em palavras, mas em virtude” (1Co 4.20).
Ponto
Importante
Quando
recebemos o Reino, Deus opera o seu domínio e manifesta por antecipação parte
das bênçãos espirituais da vida eterna e da glória do porvir no tempo em que
vivemos, gerando uma vida abundante (Jo 10.10).
III.
JESUS E A MENSAGEM DO REINO DE DEUS
1.
O Evangelho do Reino. O ponto central da mensagem
anunciada por Jesus em seu ministério terreno foi a proclamação do Evangelho do
Reino (Mt 4.23; 9.35; 24.14; Lc 4-43; 8.1). Igualmente, este foi o cerne da
pregação de João Batista (Mt 3.2), assim como dos discípulos e da Igreja
Primitiva (At 8.12; 19.8; 28.23). A palavra Evangelho (gr. euangelion) tem o sentido de boas novas, boas
notícias, acerca do plano salvífico de Deus para a humanidade. O Evangelho
genuíno é o Evangelho do Reino.
Vivemos,
infelizmente, dias de desvirtuamento do Evangelho, esfriamento da fé e
mercantilização do cristianismo. Nesse tempo, muitas igrejas já não dão o
devido valor à proclamação genuína da mensagem do Reino, substituindo-a por
programas de entretenimento e pregações de autoajuda. Mas a verdadeira Noiva do
Cordeiro sabe que a sua missão primordial é anunciar as boas novas: “Ide por
todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16.15) é a sua principal
incumbência (1Co 9.16), chamando o ser humano ao arrependimento e conversão ao
senhorio de Cristo. Jovem, você tem proclamado o Evangelho do Reino?
2.
Reino e arrependimento. O Reino está
intimamente ligado à obra redentora do Salvador. Daí o motivo pelo qual o Texto
Sagrado evidencia o arrependimento como condição para deLe desfrutar (Mt 3.2;
4.17; Mc 1.15; Lc 5.32). “Arrependei-vos” é o chamado do Evangelho, envolvendo
tanto arrependimento dos pecados, quanto mudança de direção, de mentalidade e
perspectiva de vida. Isso porque, para ser participante do Reino, é necessário
pensar a partir da vontade de Deus, ter a mente de Cristo (1Co 2.16).
3.
Novo nascimento para o Reino. Jesus
também garantiu a Nicodemos: “[...] aquele que não nascer de novo não pode ver
o Reino de Deus” (Jo 3.3). Este novo nascimento não é físico ou biológico, mas
espiritual. É a nova vida em Cristo, que começa aqui e agora, com a presença de
Deus, mas que se prolonga para a vida eterna (Jo 3.15). A nova vida depende da
manifestação da vontade do ser humano. Deus não obriga ninguém a acreditar nEle
e a aceitar a obra de Cristo.
Pense!
“Mas,
ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que
já vos tenho anunciado, seja anátema” (Gl 1.8).
Ponto
Importante
Para
ser participante do Reino, é necessário pensar a partir da vontade de Deus e
ter a mente de Cristo (1Co 2.16).
CONCLUSÃO
O Reino de Deus não
é uma utopia política ou uma condição social. É o poder de Deus operando na
vida dos seus súditos, de forma eficiente e transformadora, desde a vinda de
Cristo a essa terra. Este Reino transforma a mente, modifica o caráter e conduz
os passos de seus súditos sob a tutela do Espírito Santo. Quando isso ocorre,
família, amigos, trabalho, sociedade e tudo o mais é afetado pela luz do
cristão. É sobre isso que Jesus estava dizendo ao falar sobre os seus
discípulos: “Vós sois o sal da terra e a luz do mundo” (Mt 5.13,14).
ESTANTE DO PROFESSOR
PFEIFFER, Charles F.; REA, John; VOS,
Howard F. (Eds). Dicionário Bíblico Wycliffe.
STRONSTAD, Roger; Arrington, French L. (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento.
STRONSTAD, Roger; Arrington, French L. (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento.
HORA DA REVISÃO
1. Em
sentido amplo, qual o significado de Reino de Deus?
O domínio eterno (Sl 45.6) do Criador em
todas as épocas (Sl 10.16) e sobre a totalidade da criação, intervindo e
predominando na história humana através de seus atributos supremos.
2. Quais
as duas dimensões do Reino de Deus nas Escrituras?
Reino presente e Reino futuro.
3. Qual
a natureza do Reino presente?
É fundamentalmente espiritual. Quando
recebemos esse Reino, Deus opera o seu domínio e manifesta por antecipação
parte das bênçãos espirituais da vida eterna e da glória do porvir no tempo em
que vivemos, gerando uma vida abundante.
4. O
que significa evangelho?
A palavra evangelho (gr. euangelion) tem o sentido de boas novas, boas
notícias, acerca do plano salvífico de Deus para a humanidade. O evangelho
genuíno é o Evangelho do Reino.
5. Qual
a condição para desfrutar o Reino?
Arrependimento.
SUBSÍDIO
REINO
DE DEUS, REINO DOS CÉUS
“Um estudo do uso
dos dois termos revela que Mateus usa o termo ‘reino dos céus’ 34 vezes, mas
‘reino de Deus’ apenas quatro vezes, Mateus usa ‘reino dos céus’ quatro vezes
onde Marcos, Lucas e João usam ‘reino de Deus’ (Mt 4.17, cf. Mc 1.15; Mt 10.7,
cf. Lc 9.2; Mt 5.3, cf. Lc 6.20; Mt 13.11, cf. Mc 4.11; Lc 8.10).
Evidentemente, Mateus teve uma razão para sua preferência. Ele era um judeu
escrevendo para sua própria raça e respeitava seu costume de usar o nome de
Deus o menos possível e, portanto, falou do reino dos céus. Por outro lado,
falar do reino dos céus para os gentios e pagãos seria sugerir conceitos que
para eles implicavam em politeísmo, enquanto que falar do reino de Deus teria
enfatizado o monoteísmo. Esta é, aparentemente, a razão pela qual os três
outros escritores não falam do reino dos céus. Aqueles que sentem que Mateus
usa ‘reino dos céus’ por razões teológicas, e que pretendem fazer uma distinção
entre esta expressão e a expressão, ‘reino de Deus’, devem observar que Mateus
usa esta última cinco vezes (Mt 6.33: 12.28; 19.24; 21.31,43).
No caso do jovem
governante rico, ele usa as duas expressões juntas (Mt 19.23,24), mostrando que
elas são intercambiáveis para os seus propósitos” (PFEIFFER, Charles F.; REA,
John; VOS, Howard F. (Eds). Dicionário Bíblico WycLiffe. 1ª
Edição. RJ: CPAD, 2009, p.1660).
Caro
professor, “nenhum crente tem oportunidade
mais promissora para o ministério do discipulado do que o professor. Este tem
uma audiência já feita (os alunos) com quem se associa regularmente, uma
assistência de pessoas que olham para ele como fonte da verdade e guia para
relacionar essa verdade com a vida. A meta de todo professor-discipulador é
capacitar seus alunos-discípulos a ficar cada vez mais semelhantes a Jesus
Cristo mediante o processo de ganhar almas e formar discípulos. O apóstolo
Paulo declara este propósito nitidamente:
‘A quem anunciamos,
admoestando a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, para que
apresentemos todo homem perfeito em Jesus Cristo’ (Cl 1.28).
Deus permite que
todo professor crente tenha parte nesse processo através do qual o Espírito
Santo traz o aluno mais estreitamente em conformidade com o Salvador; ‘a varão
perfeito [maduro], à medida da estatura completa de Cristo’ (Ef 4.13)” (GANGEL,
Kenneth O.; HENDRICKS, Howard G. Manual de Ensino para o Educador
Cristão: Compreendendo a natureza, as bases e o alcance do
verdadeiro ensino cristão. 1ª Edição. RJ: 1999, p.294).
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