12 de setembro de 2016

LIÇÃO 12: A EVANGELIZAÇÃO REAL NA ERA DIGITAL

LIÇÃO 12: A EVANGELIZAÇÃO REAL NA ERA DIGITAL


18 de Setembro de 2016
Texto Áureo
"Então, o Senhor me respondeu e disse:Escreve a visão e torna-a bem legível sobre tábuas, para que a possa ler o que correndo passa." (He 2.2)

Verdade Pratica
Na era da informação instantânea, somente o Evangelho Eterno para dar esperança a humanidade.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – 2Tm 3.6,7: Informação não é garantia de verdade
Terça – Pv 1.7: O verdadeiro conhecimento vem de Deus
Quarta – Hb 2.4: Virá de Deus a era da informação total  
Quinta – Jó 21.14: Os homens não se interessam pelo conhecimento de Deus
Sexta – 1Tm 2.4: A salvação traz o conhecimento que liberta
Sábado – Fp 1.9: O amor aumenta o conhecimento
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Tito 2.11-15
11 Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens,
12 Ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, e justa, e piamente,
13 Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo;
14 O qual se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniquidade, e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras.
15 Fala disto, e exorta e repreende com toda a autoridade. Ninguém te despreze.
HINOS SUGERIDOS: 298,132, 605 DA HARPA HARPA CRISTÃ

OBJETIVO GERAL
Saber que na era da informação instantânea somente o Evangelho para dar esperança à humanidade.

OBJETÍVOS ESPECÍFICOS
I. Conscientizar de que existem pecadores digitais que estão nas mãos de um Deus real.
II. Mostrar que precisamos estar com as nossas redes consertadas para Cristo.
III. Compreender que na era digital a necessidade de evangelização é real.

• INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Vivemos na era da informação e da comunicação, todavia muitos ainda não ouviram nada ou quase nada a respeito do Evangelho de Cristo.
Que venhamos utilizar a tecnologia deforma sábia, contribuindo para a expansão do Reino de Deus.

Muitos, infelizmente, não fazem um uso correio, Inteligente das redes sociais, da tecnologia. Esses, em vez de promoveram as Boas-Novas, espalham mentiras e calúnias contra pessoas inocentes, utilizam a tecnologia para cometer adultério. Saiba que, mesmo que virtual, o pecado é real e leva ao inferno, caso não haja arrependimento.

Outros utilizam as redes sociais para fazer marketing pessoal, promovendo seus eventos, suas agendas, seus nomes. Buscam a fama, porém nunca utilizam as redes para apresentar Cristo aos perdidos.

Alguns crentes têm uma verdadeira aversão às redes sociais, porém elas não são boas ou más; nós é que decidimos de que forma vamos utilizá-las — para a expansão do Reino de Deus e a glorificação do Pai ou como instrumento de iniquidade.

INTRODUÇÃO
O conhecimento produzido no ÚLTIMO século é superior a tudo o que foi escrito, descoberto ou inventado anteriormente. Isso não deve surpreender-nos porque todo este avanço já estava previsto (Gn 11.6).
Entretanto, a era da informação instantânea, apesar de suas facilidades, constitui-se num grande desafio evangelístico.
Em nenhum outro momento dá História da Igreja Cristã, a pregação do Evangelho viu-se às voltas com tantas Concorrências e distrações.
Tendo em vista a reali­dade da era da informação ins­tantânea, é urgente mostrarmos a esta geração que "Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente" (Hb 13.8). Precisamos nos preparar para evangelizar por intermédio das redes sociais.


I. PECADORES DIGITAIS NAS MÃOS DE UM DEUS REAL
A televisão era vista, por alguns, como a porta do inferno. Hoje, porém, os computadores, smartphones e tablets estão abrindo portas para a evangeli­zação desta geração digital.

Estamos na era digital, mas o pecado da humanidade é real e somente o Evangelho de Cristo para dar esperança à hu­manidade.

1. Pecados em série.
Davi, certa vez, ao invés de ir à guerra com os seus homens, resolveu ficar no palácio. À hora da tarde, ele passeava no terraço da casa real, e viu "a uma mulher que se estava lavando; e era esta mulher mui formosa à vista" (2 Sm 11.1,2).

Mesmo sabendo que Bate-Seba era esposa de Urias, convidou-a ao palácio, e com ela pecou. O seu adultério levou a ins­tabilidade a todo o Israel. Hoje, discretamente, a geração digital acessa sites imorais, cujo conteúdo serve para alimentar as concupiscências mais grosseiras, baixas e abomináveis. Como, pois, alcançar esse campo missionário virtual de pessoas reais que caminham para um lago de fogo também real? (Ap 21.8). Não pode­mos fugir a esse desafio. A Igreja do Senhor precisa produzir conteúdos bíblicos de excelente qualidade, que se contraponham a essa avalanche pornográfica.

2. Rede de intrigas.
Ammon, filho de Davi, utilizou-se de uma rede sofisti­cada de relacionamentos, administrada por Jonadabe, a fim de seduzir sua meia irmã, Tamar (2 Sm 13.1-14). E, assim, utilizando como pretexto amor e doença, estuprou a jovem, levando a vergonha e o ódio à casa real de Israel.

Se por um lado, as redes sociais facilitam encontros e contatos entre amigos e parentes distantes, por outro, têm multiplicado traições, adultérios e a destruição de lares. Esse efeito nocivo pode ser minimizado, senão anulado, se cada crente as utilizar para ganhar os pecadores digitais para o Cristo real.

3. O e-mail fatal.
A fim de encobrir o seu pecado, Davi escreveu uma carta a Joabe, na qual arquitetava a morte de Urias, marido de Bate-Seba. Nesse intento, ordenou ao pobre Urias que a levasse ao destinatário (2 Sm 11.14-16). O final desta história não poderia ser mais triste. Através da espada dos filhos de Amom, Davi matou um de seus melhores capitães (2 Sm 12.9).

O correio eletrônico facilita-nos o dia a dia, encurta-nos as distâncias e ajuda-nos a resolver pendências. Infe­lizmente, essa ferramenta tão útil vem sendo utilizada também para arruinar reputações, caluniar e até matar. Nós, po­rém, vamos utilizar esta ferramenta para comunicar vida através do Evangelho de Cristo. Utilize seu e-mail para divulgar a Palavra de Deus, e, nas mensagens, seja breve e objetivo.

SÍNTESE DO TÓPICO I
Muitos pecadores digitais estão nas mãos de um Deus real.


SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Fomos chamados para ser diferen­tes, porque o Senhor é diferente. Deus se revela como santo (hb. qadosh), e o aspecto essencial de qadosh é a sepa­ração daquilo que é mundano, profano e corriqueiro, e a separação para seus propósitos.

Os mandamentos dados a Israel exigiam que fosse mantida a nítida distinção entre as esferas do comum e do sagrado (Lv 10.10). Tal distinção tinha seu impacto sobre o tempo e o espaço (o sábado e o santuário), mas visava ao indivíduo de modo mais relevante. Tendo em vista que Deus é diferente de qualquer outro ser, todos os que lhe são submissos devem também estar separados — no coração, nas intenções, na devoção e no caráter — para Ele, que é verdadeiramente santo (Êx 15.11).

Deus, por sua própria natureza, está separado do pecado e da humanidade pecaminosa. A razão por que nós, se­res humanos, somos incapazes de nos aproximar de Deus, em nosso estado de pecado, é porque não somos santos. Na Bíblia, a questão da Impureza não está relacionada à higiene, mas à santidade. As marcas da impureza compreende: algo quebrado ou defeituoso, o pecado, a violação da vontade de Deus, a rebelião e a permanência no pecado (HORTGN, Stanley. Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostai led. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p. 139).
II. CONCERTANDO A REDE PARA CRISTO
Tiago e João estavam no barco, junto com o seu pai, Zebedeu, conser­tando as redes, quando foram chamados por Jesus (Mc 1.19,20). Hoje, quem se propõe a falar de Cristo aos pecadores digitais tem uma grande rede a conser­tar: a internet evangelística.


1. Vocação.
Falar de Cristo através da Internet é um ministério que exige vocação, pois o ambiente da rede global de computadores acha-se poluído com sites ruins e falsos, que acabam pregan­do outro evangelho (Gl 1.6). É nesse ambiente que a sua página tem de fazer toda a diferença. E tome cuidado com os vírus doutrinários, pois são fatais.

Na Internet, tanto a rede quanto o anzol são indispensáveis (Mt 17.27; )o 21.11). Por isso, evangelize cole-fivamente e não deixe de discipular individualmente. O campo é virtual, mas a pessoa do outro lado é real.

2. Mensagem.
Quem é vocaciona­do a evangelizar pela Internet precisa ter uma mensagem bem definida: o evangelho puro e simples de Cristo (l Co 2.2).

3. Habilidade.
Para se evangelizar pela Internet, requerem-se do evange­lista, além da vocação e da mensagem, habilidades específicas. Por esse motivo, ele deve saber como manusear um site ou um blog. Em suma, ele deve saber usar a rede e consertá-la para que seu trabalho seja frutífero.

SÍNTESE DO TÓPICO II
Jesus deseja nos usar na evange­lização, mas precisamos estar com nossas redes consertadas.
SUBSÍDIO BÍBLICO - TEOLÓGICO
Professor, aproveite o tema abor­dado nesse tópico para enfatizar que "o crente, seja ele pastor, evangelista, missionário, escritor, ensinador, diácono, ou apenas membro da igreja, se não es­tiver ocupado, procurando trazer pessoa a Cristo, está falhando em seu dever na obra de Deus (Mt 28.19; Lc 5.10; 3o 15.l6) (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, p, 1391).

Ill - EVANGELHO REAL PARA PESCADORES DIGITAIS
A evangelização dos pecadores digitais, para ser bem-sucedida, tem de levar em conta alguns fatores.

1. Fator Habacuque.
A mensagem pela Internet há de ser clara, breve e objetiva (He 2.2). Doutra forma, o que passa correndo pelos sites, em busca de novidades, jamais será alcançado pelo Evangelho. Portanto, nada de mensa­gens prolixas, cheias de parênteses e subjetivismos.

Seja direto e incisivo. Você pode, em alguns minutos, expor eficientemen­te o Plano da Salvação. Otimize este tempo, incluindo o apelo e a oração.

2. Fator Eliseu.
O profeta Eliseu era reconhecido, por todo o Israel, como um autêntico homem de Deus (2 Rs 4.9). Que nossos sites e páginas sociais, pois, venham a glorificar a Cristo. Quem nos visita digitalmente tem de saber que temos um compromisso real com o Evangelho de Cristo.

Por esse motivo, não se envolva em questões polémicas que geram brigas e discussões. Cuide de sua reputação. Você constatará que, em muitos casos, sua postura será suficiente para levar almas aos pés de Cristo. A exortação do apóstolo não pode ser ignorada: "Fala disto, e exorta, e repreende com toda a autoridade. Ninguém te despreze" (Tt 2.15).

CONHEÇA MAIS
Por um homem (8.26-40)
Talvez o dado mais intrigante na história tenha sido a ação de Deus ao afastar Filipe de uma campanha evangelística efetiva que estava alcançando centenas e levando-o a testemunhar a um único indivíduo. Jamais nos esqueçamos de que para Deus toda pessoa é importante. Nosso testemunho a uma única pessoa é tão importante como o evangelismo em massa, destinado a alcançar a milhares." Para conhecer mais, leia Guia do Leitor da Bíblia, CPAD,p.715.

3. Fator Paulo.
Chegando a Atenas, Paulo encontrou um ponto de contato evangelístico, ao deparar-se com o altar dedicado ao Deus Desconhecido (At 17.23). Esteja, então, inteirado quanto aos eventos, problemas e crises que atingem a sociedade. A partir de um ponto de contato inteligente, introduza eficazmente o Evangelho de Cristo.

4. Fator Filipe.
Ao ouvir que o oficial de Candace, rainha dos etíopes, lia o profeta Isaías, Filipe não perdeu tempo com uma abordagem sutil. Mas, de maneira direta, perguntou-lhe: [...]"Entendes o que lês?" (At 8.30). Quem se dedica à evangelização, na Internet, deve estar sempre preparado para interpretar a Palavra de Deus, pois a internet é um universo infestado de vírus doutrinários.

É indispensável ao evangelista digital um preparo real. A recomenda­ção de Paulo não pode ser desprezada: "Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade" (2 Tm 2.15).
Lições Bíblicas do 3° tr. De 2016 – Classe de Adultos
Blog: Subsídios EBD – Partilhando o evangelho

SÍNTESE DO TÓPICO III
Precisamos pregar o Evangelho real para os pecadores digitais.
"O ministério de Cristo foi voltado integralmente para os pecadores. Certa feita, Jesus foi criticado porque se ali­mentava com pecadores e retrucou osacusadores: Os sãos não necessitam de médico, mas sim os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores (Mc 2,17). Todo pecador tem a oportunidade de reatar a sua comunhão com Deus. Jesus foi enviado pelo Pai a firn de atuar como intermediário entre os homens e o Criador e trabalhar em nossa reconciliação.

Já ouvi algumas pessoas dizerem que se acham muito pecadoras, pois já cometeram muitos pecados. Costumo dizer: 'Para você que se considera um pecador, existe um grande Salvador, Jesus Cristo', Você já pensou o que poderíamos fazer com um homem que ameaçava seus semelhantes, agredia, conduzia seus oponentes para a prisão e chegou a participar de crimes? Talvez você pense que este homem de quem estou falando tem características de um terrorista, por isso merece o cárcere. Pois bem, este homem é urn personagem real que tem sua história registrada ra Bíblia e ele se chamava Saulo, da cidade de Tarso.

Certo dia, Saulo viajava para uma região com o propósito de perseguir os cristãos por lá, e o Senhor Jesus se revelou para ele. Foi na estrada para Da­masco que este homem teve o encontro mais importante de sua vida.

Outro exemplo foi o do rei Davi, que ordenou a morte de Urias, soldado a seu serviço, a fim de encobrir o pecado de adultério que havia cometido com a sua esposa Bate-Seba, mas ele reconhe­ceu seu pecado e confessou o seu erro, e Deus o perdoou. Davi sofreu as terríveis consequências de seu erro, mas foi per do pelo seu arrependimento sincero.
 A bíblia afirma que "o que encobre as transgressões nunca prosperará, o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia (Pv 28.13).

CONCLUSÃO
A evangelização pela Internet como alvo alcançar os pecadores digitais. Levemos em conta, ainda, as pessoas que, sentindo-se desprezadas, refugiam-se nesse universo irreal e fantasioso. Elas também são alvo da mensagem evangélica. Há muito tra­balho a ser feito tanto no mundo real quanto no digital.

Nossa missão consiste em falar de Cristo a todos, por todos os meios. Onde estiver um pecador, aí estaremos nós, real ou digitalmente, para anunciar que Jesus Cristo salva, batiza com o Espírito Santo, cura as enfermidades e, em bre­ve, virá buscar-nos. Aguardemos, pois, [...] "a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo" (Tt 2.13).

PARA REFLETIR
A respeito da evangelização na era digital, responda:

* O que caracteriza a era da informação?
Informação acessível e em tempo real.

* Cite alguns aspectos do pecado na era digital.
Pecados em série, rede de intrigas e e-mail fatal.

* Como deve ser o evangelista na era digital?
O evangelista deve ser alguém que além da vocação, da mensagem e habili­dades específicas, deve saber como manusear um site ou um blog. Em suma, ele deve saber usar a rede e consertá-la para que seu trabalho seja frutífero.

* Cite algumas das características da evangelização na Internet.
A mensagem de evangelização pela Internet há de ser clara, breve e objetiva.

* O que é o fator Habacuque?
É a evangelização na internet de forma direta e incisiva

Fonte: CPAD

6 de setembro de 2016

LIÇÃO 11: A EVANGELIZAÇÃO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

LIÇÃO 11: A EVANGELIZAÇÃO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA



11 de Setembro de 2016
Texto Áureo
"[...] Sai depressa pelas ruas e bairros da cidade e traze aqui os pobres, e os aleijados, e os mancos, e os cegos." (Lc 14.21)
Verdade Prática
A evangelização que não inclui as pessoas com deficiência é incompleta e não expressaplenamente o amor de Deus.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – 2 Sm 9.10: A inclusão de um coxo à mesa do rei Davi
Terça – Mc 7.31-37: O surdo que ouviu Jesus e foi curado
Quarta – Jo 9.25: A confissão do cego que foi curado
Quinta – At 3.1-10: O paralítico que foi curado e exaltou a Deus
Sexta – Is 35.1-10: Os portadores de necessidades especiais no plano divino
Sábado – Lc 7.22: O Evangelho de Jesus ama e inclui a todos
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
João 5.1-9
1 DEPOIS disto havia uma festa entre os judeus, e Jesus subiu a Jerusalém.
2 Ora, em Jerusalém há, próximo à porta das ovelhas, um tanque, chamado em hebreu Betesda, o qual tem cinco alpendres.
3 Nestes jazia grande multidão de enfermos, cegos, mancos e ressicados, esperando o movimento da água.
4 Porquanto um anjo descia em certo tempo ao tanque, e agitava a água; e o primeiro que ali descia, depois do movimento da água, sarava de qualquer enfermidade que tivesse.
5 E estava ali um homem que, havia trinta e oito anos, se achava enfermo.
6 E Jesus, vendo este deitado, e sabendo que estava neste estado havia muito tempo, disse-lhe: Queres ficar são?
7 O enfermo respondeu-lhe: Senhor, não tenho homem algum que, quando a água é agitada, me ponha no tanque; mas, enquanto eu vou, desce outro antes de mim.
8 Jesus disse-lhe: Levanta-te, toma o teu leito, e anda.
9 Logo aquele homem ficou são; e tomou o seu leito, e andava. E aquele dia era sábado.

HINOS SUGERIDOS: 160, da Harpa Cristã

OBJETIVO GERAL
Reconhecer que as pessoas com deficiência precisam ser alcançadas com as Boas-Novas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I. Conscientizar da suficiência de Cristo para com as pessoas com deficiência.
II. Saber que os surdos precisam ser alcançados com o som do evangelho
III. Mostrar que os cegos também podem ser conduzidos a Cristo. IV.Compreender que os paralíticos devem ser conduzidos a Cristo.

• INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Reino de Deus, anunciado pelo Senhor Jesus Cristo, era inclusivo. Ele amou e curou os paralíticos e os cegos.

No tempo de Jesus, as pessoas com deficiência não eram valorizadas; elas viviam à margem da sociedade. Exis­tia a crença errônea de que as deficiências físicas eram resultado de algum Pecado. “E os discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?” (Jo 9-2).

No Antigo Testamento, o coxo e o cego não poderiam exercer o oficio de sacerdote (Lv. 21.18). Mas Jesus não os rejeitou, mostrando que estes também poderiam fazer parte do Reino de Deus. Que possamos preparar nossas igrejas para receber e integrar as pessoas com deficiência.

INTRODUÇÃO
As águas de Betesda eram, de vez em quando, agitadas por um anjo de Deus. Quando isso acontecia, o primeiro enfermo a descer ao poço era imediata­mente curado. Nessa expectativa, havia, ali uma multidão de coxos, mudos, surdos e cegos.

Cada uma daquelas pes­soas com deficiência tinha alguém para baixá-la às águas. Mas o enfermo, com quem Cristo falou, não tinha nin­guém para ajudá-lo. Então, o próprio Senhor tratou de in­cluí-lo em seu Reino; salvou-lhe a alma e curou-lhe o corpo.
Existem muitos que não podem ver, não podem falar, ouvir, andar e, às vezes, não conseguem atinar com a razão. Por Isso, como Igreja do Senhor, precisamos alcançar aqueles com deficiência.

l- A SUFICIÊNCIA DE CRISTO COM AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
Vejamos quem é esse grupo, e como era visto no Antigo e no Novo Testamento.
PONTO CENTRAL
A evangelização eficiente deve incluir as pessoas com deficiência.


1. Definição.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, “ deficiência é o termo usado para definira ausência ou a disfunção de uma estrutura psíquica, fisiológica ou anatômica.

As pessoas com deficiência são as que se acham privadas quer de seus sentidos, quer de seus movimentos, ou do pleno uso de suas faculdades mentais. Nessa definição acham-se os cegos, mudos, surdos, paraplégicos e tetraplégicos, os autistas, os que têm a Síndrome de Down, etc.

2. A deficiência no An­tigo Testamento.
Se, por um lado, nenhum deficiente podia ser admitido no ofício sacerdotal, por outro, vemos um coxo ser convidado a estar perpetuamente à mesa do rei (Lv 21.16-23; 2 Sm 4.4; 9.10).

O profeta Isaías, por seu turno, consola o seu povo, prometendo-lhe que, no porvir, todas as pessoas com deficiências serão incluídas na restauração de Israel (Is 35.1-10).

3. A deficiência no Novo Testa­mento.
Jesus Cristo, sendo a expressão máxima do amor de Deus, veio para incluir a todos, judeus e gentios, pobres e ricos, deficientes e não deficientes, em um só corpo (Jo 3.16; Rm 12.5).

Sendo Ele um homem de dores e experimentado no sofrimento, jamais se negou a receber um cego um paralítico ou mesmo um leproso (Is 53.3; Mt 8.2; 9.6; Lc 7.21).
O Filho de Deus inclui a todos em seu plano redentor, pois o amor divino vai além de nossas deficiências ou suficiências.

Essa tarefa, hoje cabe a nós. Por meio de uma estratégia e uma didática apropriada, podemos incluir os de neces­sidades especiais no Plano da Salvação, ensinando-lhes a Palavra de Deus. So­mente dessa forma eles poderão vir a superar todos os seus limites espirituais, emocionais e sociais.

SÍNTESE DO TÓPICO I
Cristo amou e auxiliou as pessoas com deficiência.

SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
Defeitos físicos desqualificavam os descendentes de Arão para servirem como sacerdotes e oferecerem sacrifí­cios em favor do povo.

(1) O requisito do corpo físico integral do sacerdote, do propósito divino, no sentido do ser um exemplo vivo da vida do ministro a serviço do Senhor, O tendo um corpo sem defeito mais eficaz no serviço de Deus, Todavia, quem não pudesse servir como ministro devido i tais defeitos, não perdia o direito de participar do pio de Deus, a plena salvação vinda pelo concerto de Deus,.

(2) A exigência divina de um corpo no sacerdócio levítico prefigurava a perfeição moral de Cristo (Hb 9,15,14) a aponta para as qualificações espirituais requeridas por Deus para os ministros do Novo Testamento.
Todo aquele que serve no ministério deve ser inculpável e irrepreensível (BEP).

II. O SOM DO EVANGELHO AOS SURDOS
Para ensinar o Evangelho aos sur­dos, o evangelista tem de aprender, primeiro, a comunicar-se de maneira eficiente com cada uma delas.

1. Conduzindo os surdos a Jesus.
Embora Jesus soubesse como se comu­nicar com os surdos, era necessário que alguém os levasse a Ele (Mc 7.31-37). Portanto, deve o evangelista melhorar a sua comunicação com os deficientes auditivos, a fim de explanar-lhes o Plano da Salvação. Antes de tudo, é preciso aprender a Língua Brasileira de Sinais, conhecida como Libras.
2. A integração dos surdos.
Além de evangelizar os surdos, é necessário discipulá-los através de intérpretes competentes, a fim de que eles recebam o ensino completo da Palavra de Deus. Na Escola Dominical, recomendam-se professores especializados. Que os cultos sejam traduzidos em Libras. Segundo pesquisas, só no Brasil existem aproxi­madamente dez milhões de surdos, e a Palavra de Deus nos manda abrir a boca em favor dos surdos-mudos (Pv 31.8).
SÍNTESE DO TÓPICO II
Os surdos precisam ser alcançados com o som do Evangelho.

SUBSÍDIO DE EDUCAÇÃO CRISTÃ
A Palavra de Deus declara: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura (Mc. 16,15).

Com certeza, os alunos com deficiência estavam incluídos grupo, pois são criaturas do Senhor e importantes para Ele. O apóstolo Paulo nos dá o exemplo: Fiz-me fraco para com os fracos, para ganhar os fracos, Fiz-me tudo com todos, por todos os meios chegar a salvar alguns.  Faço isso por causa do evangelho, para ser também participante dele (1Co. 9.22,23).

Êxodo 4.11 diz: "Quem fez a boca do Homem?
Isaías 35.5,6 diz: Os olhos dos cegos se abrirão, e os ouvidos dos surdos se desimpedirão.  Então os coxos saltarão como o cervo e a língua dos mudos cantará. As pessoas com deficiência naquele dia serão totalmente regeneradas.

O curdo não é um doente. Ele é sujeito que tem uma língua natural própria, a LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais).

Quais são as medidas a serem observadas na comunicação com o surdo?

Em primeiro lugar, precisamos compreender que existem surdos oralizados, ou seja, conseguem se expressar por meio da fala e compreender o que é transmitido por meio da leitura labial.
Mesmo oralizado, o surdo continua dificuldade de comunicação porque continua sem ouvir, Muitos desses alunos oralizados usam aparelho auditivo, mas é preciso lembrar que o aparelho não exclui a sua limitação, apenas ajuda.
Encontramos também o surdo não oralizados, que é aquele que não consegue se comunicar por intermédio da fala.

A comunicação com esse grupo é de forma não verbal. Para isso, tanto o aluno quanto o professor precisa conhecer a língua de sinais (LIBRAS).

Atualmente, existem vários métodos de comunicação que podem ser usado com o surdo.

Fica então a pergunta: Quais métodos podemos utilizar na comunicação com o surdo?
É importante lembrar que o surdo ouve com os olhos, portanto só haverá comunicação se houver visualização.

Observe:
1. Ao se comunicar com o surdo, procure ficar de frente para ele;
2. Fale pausadamente;
3. Utilize a expressão facial e cor­poral;
4. Utilize vocabulário simples;
5. Procure manter uma curta distân­cia entre você e a pessoa surda;
6. Utilize gestos, mesmo que o surdo seja bem oralizado;
7. Mantenha a boca e mãos livres para fazer os gestos necessários. Não esqueça que o corpo todo 'fala';
8. Procure dominar a língua de sinais e o alfabeto manual, principalmente nomes próprios;
9. O surdo precisa ser exposto à cultura surda para desenvolver realmente sua língua e compor sua identidade;
10. A Libras para o surdo é a língua materna" (CHIQUINE, Siléia. Ensinando Deficientes Auditivos, 25a Conferência de Escola Dominical, Rio de Janeiro: CPAD, 2016, p. 66).

III. A VISÃO DE CRISTO AOS CEGOS
Em nosso país, há seis milhões e meio de pessoas com alguma defi­ciência visual. Trata-se, pois, de um campo missionário que exige obreiros amorosos e especializados.

1. Conduzindo os cegos a Cristo.
Havia sempre alguém disposto a con­duzir os cegos a Jesus (Mc 10.46-52). Hoje, com os programas de inclusão, um cego é capaz de ir e vir, sozinho, a qualquer lugar. Não obstante, precisa ser trazido pessoalmente a Jesus. Todo salvo pode partilhar com um deficiente visual a visão do Salvador do mundo.

2. Discipulando os cegos.
No discipulado das pessoas com deficiência visual, temos de oferecer-lhes a Bíblia e livros em Braille, para que venham a contemplar, pelo tato, a beleza da Pala­vra de Deus (Is 29.18). Não se esqueça dos audiolivros. Para tanto, providen­cie-lhes a Bíblia e obras cristãs mais expressivas. Para ajudar na inclusão dos cegos, assinale a planta do templo com placas em Braille e piso tátil. Nenhum tropeço pode estar no caminho dos que não podem ver (Dt 27.18).

CONHEÇA M AIS
Coxo
Um homem que fosse coxo estava desqualificado para exercer o ofício de sacerdote para não contaminar o altar (Lv 21.18). Um animal coxo não poderia ser oferecido em sacrifício (Dt 15.21). Mefibosete, filho de Jônatas, que se tornou membro da casa de Davi devido à profunda ami­zade entre aqueles dois servos de Deus, era coxo devido a um acidente ocorrido no dia da morte de Jônatas. As alusões aos coxos são frequentes: por exemplo, nos dias mais felizes de Jó ele era como "os pés do coxo' (Jó 29.15). A cura de coxos estava entre as obras miraculosas do Senhor Jesus e de seus discípulos. Para conhecer mais, leia Dicionário Bíbli-co Wycliffe, CPAD, p. 469.
SÍNTESE DO TÓPICO III
Jesus Cristo dá visão aos cegos.

SUBSÍDIO DE EDUCAÇÃO CRISTÃ
De acordo com o IBGE, a maioria das pessoas com necessidades especiais do Brasil tem problemas de visão, vêm em seguida os que apresentam alguma deficiência motora, em terceiro está o grupo dos deficientes auditivos, depois os deficientes mentais.

Entre essas clas­sificações há também os que acumulam múltiplas deficiências.
O que é deficiência visual?
A deficiência visual é caracterizada pela perda total ou parcial, congénita ou adquirida, da visão.

Há pelo menos dois grupos de deficiência visual:
Cegueira - há perda total da visão ou pouquíssima capacidade de enxergar, o que leva a pessoa a necessitar do Sistema Braille como meio de leitura e escrita.

Baixa visão ou visão subnormal - caracteriza-se pelo comprometimento do funcionamento visual dos olhos, mesmo após tratamento ou correção. As pessoas com baixa visão podem ler textos impressos ampliados ou com uso de recursos óticos especiais (fonte: Fundação Dorina).

Pessoa com Deficiência
A sociedade vem passando por um processo de transformação. Há um novo olhar em relação às pessoas com deficiências, Há até mesmo uma preo­cupação com o uso da linguagem.

Os termos que definem a deficiência vêm se adequando a essa visão. Atualmente e o termo correto a ser utilizado é pessoa com deficiência, que faz parte do texto aprovado pela Convenção Internacional para Proteção e Promoção dos Direitos e Dignidades das Pessoas com Deficiên­cia, aprovado pela Assembleia Geral da ONU, em 2006 e ratificada no Brasil em julho de 2008 (fonte: Fundação Dorina).

Segundo dados do IBGE de 2010no Brasil, mais de 6,5 milhões de pessoas têm alguma deficiência visual Desse total: 528,624 pessoas são incapazes de enxergar (cegos); 6.056.654 pessoas possuem grande dificuldade permanente de enxergar (baixa visão ou visão sub-normal; outros 29 milhões de pessoas declararam possuir alguma dificuldade permanente de enxergar, ainda que com óculos ou lentes " (LOPES, Jamil. Leitura como Alternativa do 10 ao Aluno com Deficiência, 25a Conferência de Escola Dominical» Rio Janeiro: CPAD, 2016, p, 69).

IV. OS PRARALÍTICOS VÃO AO ENCONTRO DE CRISTO
Certa vez, quatro homens, para chegar um paralítico à presença de Jesus, descobriram o telhado da casa onde estava o Mestre, e baixaram o deficiente. O senhor, vendo-lhes a fé, curou o enfermo (Mc. 2.1-11).

1. Conduzindo os deficientes físicos a Cristo isto.
Evangelizar pessoas com deficiência física exige amor e disposição. Em algumas ocasiões temos de ir até elas (At. 3.1-14). Em outras, temos de trazê-las até nós (Lc. 14.12).  Os deficientes também fazem parte da Grande Comissão e preso ser alcançados.

2. Acesso facilitado.
Para receber­ as pessoas com deficiência física, é urgente adaptarmos nossos templos às suas necessidades.

Providenciemos, rampas de acesso, calçadas rebaixas, corrimões e banheiros adequados.

Os cadeirantes precisam ter livre acesso às dependências públicas da Igreja. Na hora do culto, ficarão num lugar privilegiado, para acompanhar atentamente os trabalhos.

SÍNTESE DO TÓPICO IV
Os paralíticos devem ser conduzidos a Jesus Cristo.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Cura e perdão (Mc 2.1-7)
A medicina moderna entende que há uma conexão vital entre saúde e bem-estar mental. A Bíblia associa toda doença e sofrimento à nossa se­paração de Deus. A enfermidade é uma consequência da Queda, Assim, a maior necessidade do ser humano não é a cura física, mas a espiritual como um todo. Jesus se preocupou tanto que satisfez a mais profunda necessidade do paralítico, da mesma maneira como Ele deseja sa­tisfazer a nossa" (RICHARDS, Lawrence O, Guia do Leitor da Bíblia; Uma análise de Génesis a Apocalipse capitulo por capítulo,10,ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p. 634).

CONCLUSÃO
O Evangelho de Cristo tem de ser anunciado a todos, em todo tempo e lugar, por todos os meios. Por essa ra­zão, não deixaremos de fora nenhuma pessoa com deficiência. Os integrantes desse grupo suspiram por um encontro pessoal com Deus. Eles não podem ser deixados de fora, pois o Senhor, na cruz, incluiu-os em seu Reino.
PARA REFLETIR
A respeito da evangelização das pessoas com deficiência, responda:
• Defina as pessoas com deficiência.
As pessoas com deficiência são as que se acham privadas quer de seus senti­dos, quer de seus movimentos, ou do pleno uso de suas faculdades mentais.

• Por que incluir os deficientes na evangelização?
Porque Jesus Cristo, sendo a expressão máxima do amor de Deus, veio para incluir a todos, judeus e gentios, pobres e ricos, deficientes e não deficientes, em um só corpo (Jo. 3.16; Rm. 12.5).

• Como evangelizar os surdos e mudos?
É preciso aprender Libras, a língua dos surdos. Conduzindo os surdos a Jesus por meio da evangelização pessoal.

• De que forma podemos evangelizar os cegos?
Utilizando material evangelístico em áudio ou em Braille.

• Como alcançar os paralíticos?

É necessário ir até eles e para recebê-los em nossas igrejas é urgente adap­tarmos nossos templos às suas necessidades.

Fonte: CPAD