19 de abril de 2015

LIÇÕES BÍBLICAS : ADULTOS - JOVENS 19 de abril de 2015

Lições Bíblicas CPAD
Adultos e Jovens

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2º Trimestre de 2015

Título: Jesus, o Homem Perfeito — O Evangelho de Lucas, o médico amado
Comentarista: José Gonçalves

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Lição 3: A infância de Jesus
Data: 19 de Abril de 2015

TEXTO ÁUREO

E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens” (Lc 2.52).

VERDADE PRÁTICA

Crescer de forma integral e uniforme, como Jesus cresceu, deve ser o alvo de todo cristão.

LEITURA DIÁRIA

Segunda — Lc 2.40,52; Mc 6.31,32
Jesus ensina a respeito do cuidado com o corpo

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Terça — Lc 2.51
Jesus e o seu proceder familiar impecável

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Quarta — Lc 4.16
Jesus Cristo e a cultura do seu tempo

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Quinta — Lc 12.50
Jesus e o desenvolvimento da personalidade

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Sexta — Lc 20.19-26
Jesus e o controle emocional diante das dificuldades

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Sábado — Lc 2.46-49
Jesus e o fortalecimento do espírito

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Lucas 2.46-49; 3.21,22.

Lucas 2
46 — E aconteceu que, passados três dias, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os.
47 — E todos os que o ouviam admiravam a sua inteligência e respostas.
48 — E, quando o viram, maravilharam-se, e disse-lhe sua mãe: Filho, por que fizeste assim para conosco? Eis que teu pai e eu, ansiosos, te procurávamos.
49 — E ele lhes disse: Por que é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?

Lucas 3
21 — E aconteceu que, como todo o povo se batizava, sendo batizado também Jesus, orando ele, o céu se abriu,
22 — e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como uma pomba; e ouviu-se uma voz do céu, que dizia: Tu és meu Filho amado; em ti me tenho comprazido.

HINOS SUGERIDOS

179, 184, 190 da Harpa Cristã

OBJETIVO GERAL

Apresentar a infância de Jesus Cristo segundo o Evangelho de Lucas.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

·   I. Mostrar que Jesus cresceu fisicamente.
·   II. Conhecer como se deu o crescimento social de Jesus.
·   III. Saber como se deu o desenvolvimento cognitivo de Jesus.
·   IV. Aprender como se deu o desenvolvimento espiritual de Jesus.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR

Não temos muitas informações a respeito da infância de Jesus. Os Evangelhos são nossas únicas fontes confiáveis a respeito dessa fase da vida do Mestre. O Evangelho de Lucas nos mostra que, como Homem Perfeito, Ele experimentou um desenvolvimento saudável, como de qualquer criança de sua idade. A única diferença entre Jesus e os meninos de sua época era o fato de que Ele não tinha pecado.
Lucas também registra um incidente da infância do menino Jesus. Por meio desse incidente, podemos ver que, aos doze anos, Jesus já tinha plena consciência de sua relação com o Pai e acerca de sua chamada.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

As Escrituras revelam que Jesus era plenamente Deus e plenamente homem! Ao dizerem que Jesus é cem por cento Deus e cem por cento homem, teólogos cristãos estão afirmando essa mesma verdade de uma outra forma. Deus se humanizou em Cristo (2Co 5.19) e isso é conhecido na teologia cristã como o grande mistério da encarnação.
Conhecer o Jesus divino é maravilhoso e bíblico, mas conhecer o Jesus humano o é da mesma forma. Aqui, vamos aprender que Jesus cresceu como qualquer ser humano. Ele cresceu física, social, psicológica e espiritualmente. Em cada uma dessas dimensões, Ele deixou ricos aprendizados para todos nós.


PONTO CENTRAL

Jesus, como ser humano, desenvolveu-se normalmente.


I. JESUS CRESCEU FISICAMENTE

1. A dimensão corpórea de Jesus. A Bíblia nos ensina que Jesus nasceu e cresceu como qualquer ser humano (Lc 2.40,52). Jesus em tudo era, semelhante a nós, mas sem, pecado (Fp 2.6,7; Hb 4.15). Como todo ser humano, Ele possuía um corpo físico que era limitado pelo tempo e pelo espaço. A palavra grega helikia, traduzida em português como estatura, no versículo 52, ocorre oito vezes no texto grego do Novo Testamento, com o sentido de tamanho ou idade. É a mesma palavra usada por Lucas quando se refere à pequena estatura de Zaqueu, o publicano (Lc 19.3) e, também, a mesma palavra usada pelo apóstolo João para se referir à idade do cego a quem Jesus curou (Jo 9.21,23). A Escritura, de forma alguma, nega a dimensão corpórea e física de Jesus como fazem as heresias.
2. O cuidado com o corpo. Como todo ser humano que possui um corpo físico, Jesus também viveu os limites dessa dimensão corpórea. Ele também se cansava (Jo 4.6). Jesus sabia a importância que tem o corpo humano e, para isso, tratava de dar o devido cuidado ao seu corpo. Para recuperar suas energias físicas, por exemplo, Marcos relata que Ele procurou o descanso necessário (Mc 6.31,32). A palavra grega anapauo, traduzida como repousar, significa “parar com todo movimento a fim de que se recupere as energias”. Se o Mestre deu os devidos cuidados ao seu corpo, não deveríamos nós fazer o mesmo?

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SÍNTESE DO TÓPICO (I)

Jesus teve um crescimento físico normal, igual às crianças de sua idade.

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SUBSÍDIO TEOLÓGICO

“A humanidade de Jesus. Teólogos têm se mostrado confusos quanto à precisão do relacionamento entre a humanidade de Jesus e sua divindade. Tudo o que podemos dizer, com certeza, é que Jesus é tanto Deus quanto homem. Como ser humano, descendente de Adão, nasceu e viveu uma vida humana normal. Teve fome e exaustão física. Conheceu a rejeição e o sofrimento. Gostava das celebrações nupciais e das festas. Sentiu pena do desamparado, frustração da apatia de seus seguidores e ira pela indiferença dos líderes religiosos diante do sofrimento humano. Era um ser verdadeiramente humano no melhor e ideal sentido da palavra. Por tudo isso, é um exemplo para nós” (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2005, p.653).

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CONHEÇA MAIS

Os pais e irmãos de Jesus

“Não sabemos muito sobre a família de Jesus; entretanto, fica claro, conforme o relato dos Evangelhos, que os pais, irmãos e irmãs de Jesus eram muito conhecidos na cidade de Nazaré (Mt 13.54-56). Os primeiros anos da vida de Jesus foram tão normais que as pessoas que o viram crescer ficaram surpresas com o fato de que Ele pudesse ensinar com autoridade sobre Deus e fazer grandes milagres — achavam que era apenas um carpinteiro como José”. Guia Cristão de Leitura da Bíblia, CPAD, p.28.

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II. JESUS CRESCEU SOCIALMENTE

1. Jesus e a família. No antigo Israel do tempo de Jesus, havia uma estrutura familiar consolidada. Os estudiosos observam que a família hebraica obedecia a seguinte estrutura social: endógama — casam-se com parentes; patrilinear — descendência pai-filho; patriarcal — poder do pai; patriolocal — a mulher vai para a casa do marido; ampliada — reúne os parentes próximos todos no grupo, e polígena — tem muitas pessoas.
A Bíblia fala da família de Jesus dentro desse contexto. Como homem perfeito, Jesus aprendeu a viver em família (Lc 2.51). Como membro da família, Ele viveu em obediência a seus pais. Isso mostra que os papeis sociais dentro da família precisam ser respeitados. Somente dessa forma, a família continua sendo um instrumento importante na formação do caráter.
2. Jesus e a cultura local. A Bíblia afirma que o “Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1.14). O vocábulo habitar traduz o verbo grego skenoo e tem o sentido de “fazer a sua tenda”. Deus se humanizou e fez a sua tenda ou morada entre nós. Como homem perfeito, Jesus viveu no meio da cultura dos seus dias. Fazia parte dessa cultura, qual seja, o povo, o espaço geográfico, a língua e a família. Jesus foi criado em Nazaré da Galileia e, como nazareno, Ele possivelmente espelhava a cultura desse lugar. Jesus aprendeu a ler as Escrituras (Lc 4.16); aprendeu uma profissão (Mc 6.3) e até mesmo aprendeu a maneira de falar que era peculiar dos habitantes dessa região (Mt 26.73. Mc 14.70). Todavia, um fato fica em evidência — Jesus estava pronto a confrontar a cultura quando esta contrariava os princípios da Palavra de Deus (Lc 11.38,39).

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SÍNTESE DO TÓPICO (II)

Jesus, enquanto criança, teve um desenvolvimento social saudável.

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SUBSÍDIO TEOLÓGICO

“Os primeiros anos de vida de Jesus foram tão normais que as pessoas que o viram crescer ficaram surpresas com o fato de que Ele pudesse ensinar com autoridade sobre Deus (Lc 2.46,47) e fazer grandes milagres — achavam que era apenas um carpinteiro como José o fora antes dEle. Em meados do século II d.C., histórias imaginativas começaram a ser escritas sobre o início da vida de Jesus, afirmando que tinha poderes sobre-humanos. Por exemplo, na Infância de Cristo segundo Tomé, Ele forma passarinhos de barro e os traz à vida!” (Guia Cristão de Leitura da Bíblia. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2013, p.28).

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III. JESUS CRESCEU PSICOLOGICAMENTE

1. A dimensão psicológica de Jesus. O texto de Lucas 2.52 informa que Jesus crescia em “sabedoria”. Crescer em sabedoria é crescer em conhecimento. É desenvolver-se intelectual e mentalmente. É o desenvolver da psique humana. Como homem perfeito, Jesus também possuía uma dimensão psicológica. Ele, por exemplo, angustiou-se em sua alma (Lc 12.50; Mt 26.37; Jo 12.27). Lucas ainda diz que Jesus “enchia-se de sabedoria” (Lc 2.40). Esse crescimento mental e intelectual vem pela assimilação dos conhecimentos da vivência humana do dia a dia. É o acúmulo cultural que se forma ao longo dos anos. Como todo menino judeu de sua época, Jesus tinha o seu intelecto treinado pelo estudo das Sagradas Letras (2Tm 3.15).
2. Jesus e as emoções. A Escritura mostra que Jesus, como homem perfeito, possuía domínio completo sobre suas emoções. Ele não sofria de nenhum distúrbio mental, nem tampouco era desajustado emocionalmente. Quando pressionado, não cedia à pressão do grupo (Jo 8.1-11). Seus próprios algozes reconheceram que Ele agia movido por suas convicções internas e não pelo que os outros achavam (Lc 20.19-26). Sua presença revelava serenidade e paz (Jo 14.27; Lc 7.50). É evidente que essa paz era uma consequência natural da íntima comunhão com Deus que Ele cultivava. Jesus passava horas em oração, às vezes, até mesmo noites inteiras em oração (Lc 6.12), um claro exemplo para todos os seus seguidores.

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SÍNTESE DO TÓPICO (III)

O menino Jesus teve um desenvolvimento cognitivo saudável, compatível com cada fase da vida.

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SUBSÍDIO DIDÁTICO

Professor, antes de iniciar o tópico, faça a seguinte indagação: “Jesus tinha consciência de que era Filho de Deus?” Ouça os alunos com atenção. Em seguida, peça que leiam Lucas 2.41-52. Explique o fato de o texto bíblico mostrar que, aos doze anos, Jesus já tinha clareza de seu relacionamento com Deus e da sua missão. Ele afirmou sua filiação única. Diga que Jesus é completamente Deus e completamente humano. Como homem, experimentou todas as etapas do desenvolvimento humano.

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IV. JESUS CRESCEU ESPIRITUALMENTE

1. Crescendo na graça e fortalecendo o espírito. Nos dois textos bíblicos citados por Lucas para se referir ao crescimento de Jesus Cristo, o homem perfeito, a palavra “graça” se destaca (Lc 2.40,52). A palavra grega traduzida como graça écharis. Graça é um favor de Deus. Jesus cresceu na graça quando viveu a vida como ela é. Ele aprendeu a viver com as limitações que uma família pobre possuía na Palestina do primeiro século. Graça é ter consciência de que, em meio a tudo isso, a vocação e chamada tiveram origem em Deus. Graça é saber que Deus está em nosso crescimento enquanto vivemos em comunidade, enquanto o adoramos, meditamos, contemplamos e, também, quando vivemos a vida, mesmo quando ela se mostra dura em sua rotina.
2. Jesus e sua maioridade. Lucas mostra o desenvolvimento espiritual em duas outras passagens do seu Evangelho (Lc 2.46-49). Na situação do Templo, Jesus se mostra como alguém que já tem consciência da sua missão. Ele veio para cuidar dos negócios de seu Pai, Deus. Por outro lado, Lucas mostra no relato do batismo de Jesus como Ele se identifica com o povo e recebe a capacitação divina para o exercício do seu ministério (Lc 3.21-23).
Até os trinta anos, Jesus permaneceu na cidade de Nazaré e trabalhou como carpinteiro. O Salvador esperou pacientemente até o momento determinado pelo Pai para exercer seu ministério. Vivemos em uma sociedade imediatista; por isso, atualmente, as pessoas não querem esperar o tempo de Deus em suas vidas e ministério. O tempo do Senhor é perfeito. Temos que esperar o seu agir.

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SÍNTESE DO TÓPICO (IV)

Enquanto criança, Jesus também teve um desenvolvimento espiritual saudável.

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SUBSÍDIO TEOLÓGICO

“Com a idade de 12 anos, um menino judeu se torna ‘filho da lei’. Nesse momento, ele aceita os deveres e obrigações religiosas aos quais os pais o entregaram pelo rito da circuncisão. Para Jesus, isto acontece quando seus pais sobem a Jerusalém para celebrar a Páscoa. O Antigo Testamento ordenava que a pessoa do sexo masculino comparecesse em Jerusalém para três festas: a Páscoa, o Pentecostes e os Tabernáculos (Êx 23.14-17). A dispersão dos judeus pelo mundo tornou impossível que todos fizessem isto nos dias de José e Maria. Apesar da distância, os judeus devotos faziam a jornada pelo menos uma vez por ano para a Páscoa. Não era exigido que as mulheres comparecessem, contudo, muitas iam” (Comentário Bíblico Pentecostal. 1ª Edição. Volume 1. RJ: CPAD, 2009, p.331).

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CONCLUSÃO

Ao escrever a sua segunda carta, o apóstolo Pedro exortou os cristãos a desejarem o crescimento: “Antes, crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A Ele seja dada a glória, assim agora como no dia da eternidade. Amém!” (2Pe 3.18). O alvo do crente é o crescimento. Mas esse crescimento não acontece de qualquer forma; antes, ocorre nas esferas da graça e do conhecimento do Senhor. Crescimento sem conhecimento é uma deformação, assim como o é, também, o crescimento sem a graça.
O cristão deve atentar para o fato de que onde se privilegia apenas o conhecimento intelectual, sem a adição da graça, o levará a uma vida árida. Da mesma forma, esse mesmo crescimento, onde se privilegia apenas a revelação e menospreza a razão, o conduzirá ao fanatismo. O crente deve, a exemplo do seu Senhor, crescer de forma integral.

PARA REFLETIR

Sobre os ensinos do Evangelho de Lucas, responda:

De que forma a lição mostra a dimensão corpórea de Jesus?
A lição mostra que Jesus cresceu como qualquer ser humano e, como tal, Jesus viveu os limites dessa dimensão corpórea.

De que forma era estruturada a família nos dias de Jesus?
Os estudiosos observam que a família hebraica obedecia à seguinte estrutura social: endógama — casam-se com parentes; patrilinear — descendência pai-filho; patriarcal — poder do pai; patriolocal — a mulher vai para a casa do marido; ampliada — reúne os parentes próximos todos no grupo, e polígena — tem muitas pessoas.

Como as Escrituras demonstram o equilíbrio psicológico de Jesus?
As Escrituras mostram que Jesus tinha total domínio sobre suas emoções. Ele não sofria de nenhum distúrbio mental ou emocional.

De que forma a lição ilustra o crescimento de Jesus?
Ilustra como um crescimento saudável, perfeito.

Para você, o que é crescer de forma integral?
Apesar de a resposta ser pessoal, havendo entendido a lição é necessário que o aluno responda, mais ou menos, nestes termos: É crescer de forma completa — corpo, alma, espírito.

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

A infância de Jesus

Nesta lição, devemos informar aos alunos que não existe nenhuma narrativa extensa sobre a infância de Jesus na Bíblia. E se não está na Bíblia, principalmente nos Evangelhos, não há outra fonte digna de confiança e merecedora de crédito quanto à narrativa da infância de Jesus Cristo narrada nas Sagradas Escrituras. Com essa afirmação queremos dizer que não há informação digna de confiança porque os documentos extras bíblicos, que reclamam tal status, e tentam dar conta desse lapso de tempo da infância de Jesus, são bem posteriores aos Evangelhos, e foram influenciados pelo gnosticismo, uma heresia combatida pela Igreja do primeiro século, fundamentalmente por intermédio das cartas apostólicas.
Em segundo lugar, por falta de material sobre a infância de Jesus, muitas são as especulações sobre ela, não contribuindo em nada para o nosso conhecimento sobre o Senhor e a sua história como menino.
É importante ressaltar na ministração da lição, a intenção do evangelista em destacar a infância de Jesus. Ao analisarmos o contexto das passagens que envolvem a infância e a adolescência do nosso Senhor, vemos que Lucas não tem o objetivo de descrever a infância de Jesus numa perspectiva biográfica. Embora haja dados biográficos no conteúdo, os Evangelhos não são relatos preponderantemente biográficos. E não apresenta uma preocupação cronológica com a estruturação das narrativas, embora o escrito lucano seja considerado, entre os Evangelhos, o mais cronológico.
O Evangelho de Lucas narra tudo o que sabemos sobre a infância e a adolescência de Jesus. O objetivo de o evangelista narrá-lo é o de apresentar a paternidade divina de nosso Senhor, pois Ele foi concebido no ventre de Maria pelo Espírito Santo. Nessa narrativa está presente “o anúncio do anjo Gabriel a Maria sobre o nascimento de Jesus” (Lc 1.26-38); “a história do nascimento de Jesus e a presença de anjos juntamente com os pastores de Belém” (Lc 2.1-20). Nosso Senhor foi uma criança comum, crescendo e desenvolvendo-se como qualquer criança da Antiga Palestina. Assim o texto lucano destaca a humanidade do nosso Senhor desde a tenra infância: “a apresentação do menino ao Senhor no Templo” (Lc 2.21-40); “e a única história do texto bíblico sobre Jesus na adolescência” (Lc 2.41-52). Portanto, a narrativa do nascimento de Jesus Cristo está alocada no Evangelho de Lucas como uma introdução de quem é a pessoa do meigo nazareno, destacando sua paternidade divina e a sua característica humana.


Lições Bíblicas CPAD
Jovens

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2º Trimestre de 2015

Título: Jesus e o seu tempo — Conhecendo o contexto da sociedade judaica nos tempos de Jesus
Comentarista: Valmir Milomem

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Lição 3: Jesus e os grupos político-religiosos de sua época
Data: 19 de Abril de 2015

TEXTO DO DIA

Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que fechais aos homens o Reino dos céus; e nem vós entrais, nem deixais entrar aos que estão entrando” (Mt 23.13).

SÍNTESE

Embora tenha convivido com os grupos religiosos de sua época, Jesus apontou seus erros e hipocrisia.

AGENDA DE LEITURA

SEGUNDA — Mt 16.6
O fermento dos fariseus e saduceus

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TERÇA — Mt 22.34-46
A resposta ao fariseu

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QUARTA — Lc 15.2
Murmuração dos religiosos

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QUINTA — Lc 18.10-14
O orgulho dos fariseus

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SEXTA — Mc 3.6
A estratégia dos herodianos

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SÁBADO — Tg 1.27
A verdadeira religião

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
·   APRESENTAR os grupos político-religiosos da época de Jesus;
·   COMPREENDER a postura de Jesus frente a tais grupos;
·   MOSTRAR como o cristão deve se comportar diante da diversidade religiosa contemporânea.

INTERAÇÃO

O homem é, essencialmente, um ser religioso. Jesus também viveu dentro de um contexto social de diversidade religiosa, e com Ele aprendemos como nos posicionar frente às seitas religiosas, com respeito, mas defendendo a verdade do Evangelho.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor, reproduza o quadro abaixo, e à medida que for explicando os tópicos da lição, peça para seus alunos indicarem as características preponderantes do respectivo grupo.

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TEXTO BÍBLICO

Mateus 23.1-8.

1 — Então, falou Jesus à multidão e aos seus discípulos,
2 — dizendo: Na cadeira de Moisés, estão assentados os escribas e fariseus.
3 — Observai, pois, e praticai tudo o que vos disserem; mas não procedais em conformidade com as suas obras, porque dizem e não praticam.
4 — Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem sobre os ombros dos homens; eles, porém, nem com o dedo querem movê-los.
5 — E fazem todas as obras a fim de serem vistos pelos homens, pois trazem largos filactérios, e alargam as franjas das suas vestes,
6 — e amam os primeiros lugares nas ceias, e as primeiras cadeiras nas sinagogas,
7 — e as saudações nas praças, e o serem chamados pelos homens: — Rabi, Rabi.
8 — Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi, porque um só é o vosso Mestre, a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos.

COMENTÁRIO DA LIÇÃO

INTRODUÇÃO

No contexto do Novo Testamento, a nação judaica não era homogênea. Ao contrário disso, ela estava dividida em vários grupos e partidos com doutrinas, ideologias e tradições distintas, movidos ora por motivações políticas, ora religiosas. Nesse sentido, saduceus, fariseus, essênios, zelotes e herodianos formavam os principais partidos políticos e seitas religiosas daquela época. Nesta liçao, veremos as características desses grupos, e como Jesus, com sua sabedoria e coragem, conviveu e reagiu a eles, nos deixando o exemplo de como viver dentro de um ambiente de pluralismo religioso como o presenciado nos dias atuais, com respeito e defesa da verdade.

I. SADUCEUS E FARISEUS

1. Saduceus. Apesar da pequena quantidade, os saduceus representavam a aristocracia dominante do judaísmo nos tempos do Novo Testamento. O nome desse grupo, segundo Merrill Tenney, originou-se provavelmente de Zadoque, o pai da linhagem de sumo sacerdotes durante o reinado de Salomão (1Rs 1.32,34,38,45). Eles formavam o escalão superior dos sacerdotes e parte do Sinédrio, exercendo, por isso, grande influência política. Ao contrário dos fariseus, que reconheciam a importância da tradição oral, os saduceus aceitavam somente a Lei escrita (Torá). Por influência do helenismo e da cultura pagã, era uma religião materialista e secularizada, que negava a existência do mundo espiritual (At 23.8) e não cria na ressurreição dos mortos (Mc 12.18) nem na vida futura. A vida para eles, portanto, se resumia ao aqui e agora, sobre a qual Deus não tinha nenhuma interferência. Quanto a esse grupo, Jesus disse aos seus discípulos para tomarem cuidado com o seu “fermento” (Mt 16.6), símbolo do mal e da corrupção.
2. Fariseus. Em maior número que os saduceus, os fariseus (hb. parash: “separar”) representavam o núcleo mais rígido do judaísmo, formado basicamente por pessoas da classe média e com grande influência entre o povo (Jo 12.42,43). Eram meticulosos quanto ao cumprimento da Lei mosaica e, por isso, a maioria dos escribas (Mt 15.1; 23.2) pertencia a esse grupo. Enfatizavam mais a tradição oral do que a literalidade da lei. Além de dar grande valor às tradições religiosas, como a lavagem das mãos antes das refeições (Mc 7.3) e ao recolhimento do dízimo (Mt 23.23), os fariseus jejuavam regularmente (Mt 9.14) e enfatizavam a observância do sábado (Mt 12.1-8). Entretanto, eram avarentos (Lc 16.14) e, em suas orações, gostavam de se vangloriar de seus atributos morais (Lc 18.11,12).
Em razão do seu legalismo, Jesus os repreendeu de forma corajosa (cf. Mt 23), chamando-os de amantes dos primeiros lugares, hipócritas e condutores cegos, pois a religiosidade deles estava baseada no exterior, nos rituais e na justiça própria, em desprezo à parte mais importante da Lei: o juízo, a misericórdia e a fé (v.23). Um dos exemplos era a invocação da tradição de Corbã (Mc 7.11) como subterfúgio para não cuidar de seus pais na velhice, dizendo que seus bens haviam sido consagrados como oferta a Deus e ao Templo e, por isso, não poderiam ser utilizados. Jesus disse que eles haviam invalidado a lei pela tradição (Mc 7.13). Eis o motivo pelo qual Jesus declarou aos seus discípulos: “[...] se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos céus” (Mt 5.20).
A conduta dos fariseus nos faz lembrar que a verdadeira santidade não se alcança através do legalismo e do esforço pessoal, mas pela fé em Cristo (Gl 2.16) e através da sua maravilhosa graça (Hb 4.16).

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Pense!

Hipócrita religioso é aquele que vive de forma diversa daquilo que prega.

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Ponto Importante

Apesar de adversários, fariseus e saduceus, e até mesmo os sacerdotes, queriam conjuntamente a morte de Jesus (Mc 14.53; 15.1; Jo 11.48-50).

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II. ESSÊNIOS, ZELOTES E HERODIANOS

1. Essênios. Embora a Bíblia não mencione diretamente esse grupo religioso, os essênios formavam uma pequena seita judaica na época do Novo Testamento, que vivia de forma reclusa no deserto da Judeia, às margens do Mar Morto. Merrill Tenney diz que no ato da admissão à seita, todas as pessoas entregavam suas propriedades a um fundo que era igualmente disponível a todos. Banhavam-se antes das refeições e vestiam-se de branco. Além disso, consideravam a si mesmos “os filhos da luz”, e viviam completamente separados do judaísmo de Jerusalém, o qual consideravam apóstata.
As práticas místicas dos essênios destoam dos ensinamentos de Jesus, que não impôs nenhum ritual de purificação, a não ser a purificação pela Palavra (Jo 13.10; 15.3). Além disso, os cristãos foram chamados para ser sal da terra e luz do mundo (Mt 5.13,14), o que implica viver e influenciar a sociedade e a cultura, e não viver em reclusão.
2. Zelotes. Os zelotes formavam um grupo extremista que usava a rebelião e a violência contra a dominação dos romanos, pois acreditavam que tal submissão era uma traição a Deus. De acordo com o Dicionário Wycliffe, “alguns sugeriram que o Senhor Jesus favoreceu os Zelotes, e escolheu Simão, o Zelote (Lc 6.15) para expressar sua aprovação em relação às suas táticas. Nada poderia ser tão oposto à verdade, uma vez que todo ministério de Jesus era baseado em meios pacíficos, e Simão provavelmente experimentou uma mudança de coração em relação a toda atividade dos Zelotes”.
3. Herodianos. Os evangelhos também mencionam os chamados herodianos (Mc 3.6; 12.13; Mt 22.16). Tinham características de agremiação partidária, apoiando a dinastia dos Herodes, que deviam seu poder às forças romanas de ocupação. Os herodianos se opunham a Jesus por receio que Ele pudesse promover perturbações públicas por meio de seus ensinamentos morais. Eram movidos mais por interesses políticos do que religiosos, tanto que não tinham uma ortodoxia clara. Ainda hoje, alguns grupos religiosos são mais movidos por interesses políticos do que pelas convicções bíblicas.

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Pense!

O Evangelho não é uma causa política. É o poder de Deus para a transformação de todo aquele que crê (Rm 1.16).

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Ponto Importante

Os ensinos e o exemplo de vida de Jesus evidenciam que Ele não pertencia a nenhum grupo político-religioso de Israel.

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III. A QUESTÃO DO PLURALISMO RELIGIOSO

1. Jesus e as religiões do seu tempo. Como podemos observar, Jesus viveu dentro de um contexto de pluralidade religiosa, com a existência de diversas teologias e concepções sobre Deus e espiritualidade. Embora respeitasse a crença de cada grupo e tivesse dialogado com muitos deles (Lc. 7.36), Ele não deixou de apontar os seus erros e de lhes falar a verdade. Jesus não se apresentou como mais uma opção religiosa entre tantas, mas como o próprio Filho de Deus (Jo 6.57), afirmando a sua exclusividade ao dizer: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6).
2. A exclusividade de Cristo hoje. Nos dias atuais, como discípulos de Jesus, devemos respeitar as demais confissões religiosas, sem perder o senso crítico e a coragem de dizer o que convém à sã doutrina (Tt 2.1). Precisamos estar preparados (1Pe 3.15) para confrontar toda religião que fuja dos princípios bíblicos, seja por legalismo, misticismo ou mundanismo, enfatizando a superioridade de Cristo, o autor e consumador da nossa fé (Hb 12.2), e o fundamento da verdadeira espiritualidade.

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Pense!

Religião não é uma questão de simples preferência pessoal, mas de verdade.

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Ponto Importante

A tolerância religiosa significa que devemos respeitar as crenças alheias, ainda que não concordemos com elas.

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CONCLUSÃO

Vivemos hoje em um contexto de grande diversidade religiosa, no qual muitos escolhem suas religiões de forma descompromissada e baseados em simples preferência pessoal ou agenda política. Ainda assim, os princípios básicos dos ensinos do Mestre permanecem válidos, servindo-nos de orientação para a defesa da verdade e da ortodoxia bíblica, contra as religiões enganosas, heresias e falsas doutrinas.

ESTANTE DO PROFESSOR

BOYER, Orlando. Pequena Enciclopédia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2012.
JOSEFO, Flávio. História dos Hebreus. 8ª Edição. RJ: CPAD, 2004.
LUTZER, Erwin. Cristo entre outros Deuses. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2000.
TENNEY, Merril C. Tempos do Novo Testamento. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2010.

HORA DA REVISÃO

1. Quais as características dos saduceus?
Era uma religião materialista e secularizada, negavam a existência do mundo espiritual (At 23.8) e não criam na ressurreição dos mortos (Mc 12.18) nem na vida futura.

2. Por que Jesus repreendeu os fariseus?
Em razão do legalismo e da hipocrisia.

3. Por que os essênios destoavam dos ensinamentos de Jesus?
Jesus não impôs nenhum ritual de purificação, a não ser a purificação pela Palavra (Jo 13.10; 15.3). Além disso, os cristãos foram chamados para ser sal da terra e luz do mundo (Mt 5.14), o que implica viver e influenciar a sociedade e a cultura, e não viver em reclusão.

4. Por que os herodianos se opunham à liderança de Jesus?
Por receio de que Ele pudesse promover perturbações públicas por meio de seus ensinamentos morais, alterando o status quo daquela época.

5. Hoje, como os cristãos devem se portar diante da diversidade religiosa?
Nos dias atuais, como discípulos de Jesus devemos respeitar as demais confissões religiosas, sem perder o senso crítico e a coragem de dizer o que convém à sã doutrina (Tt 2.1).

SUBSÍDIO

SEITAS JUDAICAS

OS FARISEUS
“Sucessores dos hassidim (‘os piedosos’) do século II a.C., formavam um partido religioso puritano.
1. Seu principal interesse era a observância da Lei de Moisés.
2. Conferiam igual valor às tradições dos anciãos e às Escrituras Sagradas.
3. Criam na existência dos anjos e demônios.
4. Criam na vida após a morte.
5. Davam grande ênfase aos aspectos práticos de seus ensinamentos, como a oração, o arrependimento e as obras assistenciais.
6. Embora poucos, em número, sua influência social e política era considerável.
7. A maioria dos escribas pertencia a este grupo.
8. Sua rigidez e separatismo degenerou-se em mero legalismo, em arrogância e menosprezo pelos demais.
9. Jesus não criticou a ortodoxia dos seus ensinamentos, mas a sua falta de amor e orgulho.

OS SADUCEUS
Em sua maioria, eram sacerdotes e ricos aristocratas. É provável que tenham surgido no período macabeu.
1. Não reconheciam a autoridade da tradição oral.
2. Negavam a existência do mundo espiritual.
3. Não criam na ressurreição dos mortos nem na vida futura.
4. Aceitavam como canônicos apenas os livros de Moisés.
5. Interpretavam a Lei de maneira literal.
6. Eram simpáticos à cultura helenista.
7. Contavam com pouco apoio popular.
8. Eram renhidos adversários dos fariseus” (Bíblia de Estudo Pentecostal. RJ: CPAD, p.1380).


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CARO PROFESSOR, “o olho humano é atraído pelo movimento, brilho e cor. Mesmo o simples ato de ligar um datashowdesperta a atenção involuntária na audiência, porque gera movimento, cor e brilho. Apropriados materiais capturam e mantêm a atenção.
Entusiastas dos recursos audiovisuais frisam que a aprendizagem acontece por todos os cinco sentidos e o uso da mídia tão-somente tira vantagem de mais de um deles de cada vez. Isso força mais envolvimento e, consequentemente, mais interesse. Certo estudo indica que aprendemos:
  •   1% pelo paladar
  •   1,5% pelo tato
  •   3,5% pelo cheiro
  •   11% pelo ouvido
  •   83% pela visão”
(GANGEL, Kenneth O.; HENDRICKS, Howard G. (Orgs.) Manual de Ensino Para o Educador Cristão. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1999, p.223).











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