13 de março de 2017

O Colapso da Educação Brasileira

O colapso da educação brasileira

Jorge Nilson

A morte de uma adolescente de 14 anos dentro de uma escola chocou a população de Cachoeirinha, no Rio Grande do Sul. A polícia diz que a menina foi estrangulada após uma briga com três colegas.

A Escola Estadual Luiz de Camões, localizada na cidade de Cachoeirinha, região metropolitana de Porto Alegre, ficou marcada pela tragédia  com a estudante  Marta  Gonçalves, de 14 anos, nesta quinta-feira, 09 de março de 2017. A vítima era aluna nova e morreu no terceiro dia após o ingresso na unidade.

Afinal, quantos alunos e professores já sofreram violência e/ou morte em sala de aula no Brasil? Assassinatos, assédio emocional, preconceito sociais e religiosos, bulliying...

Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.

Se todos os atos de violência em sala de aula fossem contabilizados, seria mais que assustador. Estão mais preocupados com a violência contra gênero e os LGBTs que, realmente com a violência em termos gerais.  

Muitos alunos saem do ensino médio e vão as universidades e se tornam mentes esquerdopatas. Conversando com uma mãe de uma graduando em uma faculdade em Salvador, ela com muita tristeza disse que a sua filha havia mudado muito, e para pior.  Após o ingresso nas faculdades e universidades, os alunos brasileiros, se voltam contra a sociedade, contra as autoridades e contra a cultura judaica-cristã.  A lavagem celebral é tão intensa que eles mudam até a maneira de vestir-se, de relacionar-se. O lixo que eles recebem das cabeças “pensantes” dos professores fazem deles, “revolucionários”. Eles passam a ter uma visão de mundo onde tá tudo errado e precisa de uma revolução. Revolução, liberdade, inclusão, igualdade, socialismo e mais outras palavras de ordem, passam a fazer parte da agenda ativa dessas marionetes.

Pesquisa divulgada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econônico (OCDE) apontou o Brasil como o país com o maior número de casos de violência contra professores.
O estudo, chamado Talis (Teaching and Learning International Survey), com o objetivo de formular políticas públicas a respeito do tema, foi baseado em um questionário internacional de larga escala que focava as condições de trabalho dos professores, escolas  e da aprendizagem nas escolas. Mais de 100 mil professores e diretores de escolas do segundo ciclo do ensino fundamental e do ensino médio, foram entrevistados  em 34 países.

A pesquisa revelou que 12,5% dos professores entrevistados no Brasil disseram ser vítimas de agressões verbais ou de intimidação de alunos pelo menos uma vez por semana, ocupando a pior posição nessa área dentre todos os países pesquisados, que apresentam a média de 3,4%. Ladeados com o Brasil estão a Estônia (11%) e a Austrália (9,7%). Coréia do Sul, Malásia e Romênia aprensentaram índice zero de violência contra os professores. O Brasil, com sua doutrinação laicista, homossexualista, abortista, ensinando até sexo com animais , conforme cartilha do MEC,  se transformou no campeão mundial em violência contra professores. Perdeu-se o respeito aos professores, que não passam de  meros compartilhadores de informações. Já a Coreia do Sul tem violência zero.
Mesmo após os militares impedirem a instalaçao de um governo totalitário, oriundo das loucas doutrinas do marxismo, os comunistas continuaram suas lutas e estão na linha de frente na educação brasileira. O resultado de tanta doutrina materialista, leninista, chomskysta, e somando a isso, a contribuição do materialista e discipulo de Karl Marx, o pernambucano, Paulo Freire, tem sido o emburrecimento dos alunos brasileiros. Depois que a esquerda doentia brasileira tomou conta da educação, os alunos, a educação e as famílias,  só tem somado prejuízo.  

No Ranking mundial, o Brasil perde feio

Uma reportagem da Revista Exame.com, baseada numa pesquisa do PISA, o Brasil está entre os oito piores países no ranking do PISA de aprendizado de jovens na área de ciências, atrás de países como Trinidad e Tobago, Costa Rica, Qatar, Colômbia e Indonésia. O país ficou na 63ª posição entre as 70 nações avaliadas nessa disciplina em 2015.

91% das escolas públicas ficaram abaixo da média no Enem 2015. Isso é uma vergonha mundial. As nossas escolas parecem mais antro de perdição. Drogas, sexo, ateísmo, doutrinação marxista, doutrinação homossexualista, ataque a cultura judaica-cristã, a relativização da espiritualidade ensinada aos alunos e muitas outras aberrações educacionais.  

E o MEC – Ministério da Educação e Cultura, sempre ocupado por comunistas defensores da liberação das drogas e outros males, tem deseducado nossos alunos e transformado a educação brasileira em doutrinação ideologica. O projeto “Escola sem Partido”, tem sido loucamente atacado pelos esquerdotas brasileiros. A ideologia de gênero, uma doutrinação nojenta e destruidora, tem sido defendida com todas as forças pelos idiotas esquerdopatas. Nunca sairemos desta situação vaxatória educacional enquanto não voltarmos ao que realmente interessa a educação: ensino livre de ideologia, seja ela de direita ou de esquerda.

Na minha graduação em Letras Vernáculas, fazendo pesquisa de campo, vi com muita perocupação, o medo, o desinteresse, a degradação moral e ética na sala de aula; livros totalmente desconexos com a atual situação do país. Em uma escola em Salvador, que parecia mais um presídio que um prédio escolar, saltava os olhos, o medo, estresse dos professores e de alunas que constantemente sofriam assédio dos colegas e não podiam fazer nada, com medo das ameaças. Preservativos, facas, estiletes, noias e feminazes, dominando tudo e a todos dentro do prédio escolar. Tivemos que conversar com as portas trancadas para não sermos ouvidos e após a nossa saída os professores e diretores não serem ameaçados.

Mais mortes virão. Mais aumento de número de analfabetos, mais divisão de classes, mais emburrecimento da população. Mais retrocessos para o país. Tudo isso, na Pátria Educadora, slogan do governo comunista dos esquerdopatas. .




9 de março de 2017

POLITICAMENTE CORRETO. A DOENÇA MALIGNA QUE CORRÓI A SAÚDE INTELECTUAL E COMPORTAMENTAL DE UMA SOCIEDADE DE BEM

POLITICAMENTE CORRETO. A DOENÇA MALIGNA QUE CORRÓI A SAÚDE INTELECTUAL E COMPORTAMENTAL DE UMA SOCIEDADE DE BEM

O “politicamente correto” invadiu todas as alas da sociedade. Permeou e permeia todos os conceitos. Manipula pensamentos. Pretensiosamente, define destinos sociais. Posso definir o “politicamente correto’ como sendo a forma de agir, falar e pensar que ultrapassa limites morais, sociais, políticos, religiosos e culturais, com intuito de influenciar mais e mais indivíduos e grupos. Uma rebeldia contra a ética e moral. Uma mentira. Uma forma hipócrita de ser e não parecer um hipócrita. A mentira da mentira. A hipocrisia da hipocrisia. Nada mais é o “politicamente correto” do que ignorar por completo todo o regimento da sociedade, e adotar para si, indivíduo, um comportamento libertário, que não possui regras, tampouco valores. A principal convicção é não ter nenhuma convicção. O principal valor é não ter nenhum valor agregado. A principal regra é não ter regras.

Mas há, pelo menos um regimento ‘interno’ para o “politicamente correto”: para possuir todos estes atributos, ele precisa combater veementemente, com radicalidade extrema, tudo que seja contrário ao que ele prega. Em outras palavras, o “politicamente correto” é um fascismo disfarçado de cultura e modernismo, fruto da contra cultura esquerdista. Seria, então, o “politicamente correto” um instrumento de domínio com intuito de deturpar a sociedade e a manipular ideologicamente? É a teoria “do contra”. Não este “do contra” que se fala popularmente entre as pessoas na sociedade, mas sim, a criação de uma “cultura do contra” como correta, para que, sendo “do contra”, seja certo e, tudo que for contra o “do contra” está contra o correto. Mais popularmente, eu poderia atribuir o nome de “contra-cultura” ao “politicamente correto’, embora o pai do “politicamente correto” – Rousseau – não seja o mesmo pai da “contra cultura” – Horkheimer & Macuse. Numa rápida e objetiva analogia, pensando, claro, fora do campo jurídico, o “politicamente correto” é nada mais, nada menos, do que uma espécie de assédio moral.

O “politicamente correto” foi um importante instrumento do que ocorreu na década de 1960, chamada revolução cultural, ou, mais adequadamente, revolução contracultural. Como eram chamados estes revolucionários, guevaristas por tabela, os beatniks, Estes eram grupos de jovens norte americanos pertencentes à uma classe minoritária, rebelde e recheados de inconformismo com limites sociais. No Brasil, por exemplo, temos representantes dos beatnicks: Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, entre outros. Este tipo de rebelde anticultura, na verdade são dos que querem o que querem, sem se importar se seus pensamentos, atitudes ou formas de vida agride a sociedade. Agem, como minoria, anticulturalmente, em detrimento da sociedade e da cultura. Como principal característica, os beatnicks tinham (e têm) inconformismo à realidade. Não aceitavam  uma sociedade moralizada e ética. Ampliando e generalizando conceitos, nomino o “politicamente correto” de “desconstrutivismo”.

Max Horkheimer foi o líder da Escola de Frankfurt. Esta era constituída por um grupo de filósofos e pensadores sociais ligados ao Instituto de Pesquisa Social, em Frankfurt (Alemanha). O grande destaque de Horkheimer foi o desenvolvimento pioneiro do que foi nominado de “teoria crítica”. Ele trabalhava com a ideia de “alívio do sofrimento” – uma espécie da ‘medicina político-filosófica’, que dizia que os filósofos sociais deveriam concentrar-se primeiro em sua filosofia prática, aliviando o sofrimento social, e depois, atuar em sentido de promover uma reforma da antiga questão relativa à conexão da existência particular com a razão universal. Isto é, nunca perder a visão do geral. Um comunista enrustido de socialista moderno.

Herbert Marcuse foi considerado o pai da nova esquerda. Um radical que obteve notoriedade como filósofo e teórico radical, por seu ativismo. Sua visão de sociedade permeava o campo da utopia, e ao mesmo tempo, da liberalidade. Marcuse é um dos primórdios dos movimentos libertarianos e da contracultura. Um crítico mordaz da sociedade industrial avançada. A considerava como opressora e por isto, deveria ser derrubada.

Estes dois exemplos são suficientes para demonstrar que o “politicamente correto” não é um conceito, surgido por meio de exaustivos pensamentos, ideias e elaborações científicas, filosóficas. Mas é o resultado de um conjunto de ideias pré-determinadas como forma estratégica de doutrina, como uma ferramenta, um instrumento de poder, um instrumento para poder, algo malévolo, mal intencionado, dissimulador, segregacionista e desconstruidor. O filósofo Luiz Felipe Pondé  faz uma colocação sobre a conceitualização de  “politicamente correto”, afirmando que é um tipo de ‘sistema’ cujas bases estão postas sobre à mentira intelectualizada a serviço do “bem”.

Há grupos minoritários, apolíticos, que surgem do nada e para nada que pensam estar numa democracia legítima, assim, acham que podem fazer o quê e com quem bem entendem. A leitura que faço de grupos assim, e isto está muito em moda, lembrando que moda não deixa de ser parte do “politicamente correto”, é a de que não têm cultura suficiente para atuarem de maneira minimamente aceitável, em um nível minimamente claro, culto, rico. Este tipo de atitude, é exatamente a expressão da doutrina gramscista: massificação em grupo. Vai muito ao encontro do que pensava o filósofo Oakeshott, que considerava uma maldição, pensamentos individualistas. Por isto, o interessante é que o “politicamente correto” seja aplicado, fazendo profusão de ideias do tipo: “cidadãos conscientes” e decisões individuais = democracia. Isto é uma conversa barata , de larápio. Estes pequenos grupos se mobilizam por meio de um ato aqui, outro acolá, e conseguem seduzir adeptos incautos até, que sequer sabem sobre ideologia, como estes grupos, e produzem o que Tocqueville chamou de “massificação de opiniões.”

Este grupo de “massificação” tem características de totalitarismo, só que não deixam transparecer. São grupos antipolíticos, anti-indivíduo, que se valem de ações e ideias populistas e distribuem, num discurso hilariante e utópico, a ‘autonomia’ para todos. Não sem antes estes “todos” pensarem que esta liberdade autonômica, numa espécie de marketing ideológico, ser mostrada como um “benefício assistencialista” (tipo bolsa qualquer porcaria). Uma verdadeira enganação. Produzem um sofisma, e profundem-no, sedutoramente. Pondé demonstra este conceito, diante da união de Tocqueville, Nelson Rodrigues e Oakeshott, evidentemente como: “o idiota raivoso fala sempre com a força de bando, e na democracia de massa em que vivemos, ele sim tem o poder absoluto de destruir todos os que não se submetem à sua regra de estupidez bem adaptada.”

Fonte: dermevalreisjunior.wordpress.com

6 de março de 2017

Lição 11 - Vivendo de Forma Moderada


12 de Março de 2017
Lições Bíblicas CPAD – Revista do Professor

Texto Áureo
"Melhor é o longânimo do que o valente, e o que governa o seu espirito do que o que toma uma cidade."(Pv 16.32)
Verdade Prática

A temperança ajuda o crente a ser moderado em todas as áreas e circunstâncias da vida.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Rm 6.12: Temperança sobre o corpo
Terça – Tg 3.2: Temperança sobre a língua
Quarta – 2Pe 11.5,6: Temperança e domínio próprio
Quinta  - Pv 23,2: Temperança na alimentação
Sexta – Tt 2.2: Temperança na terceira idade
Sábado- Gl 5.22: Temperança, fruto do Espírito

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1João 2.12 - 17
12 Filhinhos, escrevo-vos, porque pelo seu nome vos são perdoados os pecados.
13 Pais, escrevo-vos, porque conhecestes aquele que é desde o princípio. Jovens, escrevo-vos, porque vencestes o maligno. Eu vos escrevi, filhos, porque conhecestes o Pai.
14 Eu vos escrevi, pais, porque já conhecestes aquele que é desde o princípio. Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno.
15 Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.
16 Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.
17 E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.

OBJETIVO GERAL
Mostrar que a temperança ajuda o crente a ser moderado em todas as circunstâncias.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I. Saber que a temperança nos ajuda a ter o domínio das inclinações carnais;
II. Mostrar que a prostituição e a glutonaria são um descontrole da natureza humana;
III. Compreender que o crente precisa viver em santidade, deixando os excessos.
• INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Na lição de hoje estudaremos a temperança, fruto do Espírito, em contraposição a prostituição e a glutonaria, obras da carne. Como crentes precisamos ter uma vida moderada, equilibrada e santa. A prostituição e a glutonaria são um pecado contra o nosso corpo, que é morada do Espírito Santo. Tudo que agride o nosso corpo é pecado, pois fere e macula a morada de Deus. Jamais podemos nos esquecer que o nosso corpo é habitação do Espírito Santo, por isso, precisamos cuidar bem dele evitando tudo que possa manchá-lo e fazê-lo adoecer.

INTRODUÇÃO
Nesta lição, veremos que o crente deve ser livre de qualquer intemperança. Ele precisa ter o fruto do Espírito Santo, vivendo com equilíbrio, em tudo sendo moderado a fim de que o nome do Senhor seja exaltado mediante suas ações. Estudaremos a temperança como um dos aspectos do fruto do Espírito em oposição à glutonaria e à prostituição.

I. TEMPERANÇA, O DOMÍNIO DAS INCLINAÇÕES CARNAIS

1. Vivendo de modo sóbrio.
Podemos comparar o crente que vive segundo a carne, dominado pela velha natureza, a um vulcão ativo que está sempre prestes a entrar em erupção. O que o vulcão lança de seu interior? Gases venenosos, lava incandescente e fogo. A erupção pode devastar cidades inteiras e fazer milhares de vítimas. Assim é o crente que não tem o fruto do Espírito. Do seu interior, procede somente aquilo que é mau (Lc 6.45). Precisamos ser comedidos em nossas palavras e atitudes, procurando ser cheios do Espírito Santo diariamente (Ef 5.18). Fomos salvos pela graça divina e essa graça nos ensina a rejeitar as obras da carne e a vivermos de modo sóbrio, justo e piedoso (Tt 2.11).

No grego, a palavra temperança é enkráteia, que significa autocontrole, disciplina (2 Pe 1.6; Tt 1.8). Este vocábulo é também utilizado por Paulo para tratar a respeito da pureza sexual (1Co 7.9). Já em 1Coríntios 9-25, ele é empregado para destacar a disciplina de um atleta. Paulo desejava que os crentes entendessem que é o Espírito Santo que nos ajuda a ser disciplinados e comedidos. Com a ajuda de Deus, Paulo tinha suas vontades e desejos em sujeição (1Co 9.27). Talvez você pense que as palavras mansidão e temperança sejam sinónimas, porém existe diferença entre elas. Mansidão é saber se controlar em um momento de ira, ou irar-se no momento certo. Já a temperança está relacionada à questão do impulso sexual, glutonaria e às questões da carne.
PONTO CENTRAL
O crente precisa viver de modo moderado.

2. Temperança e qualidade de vida.
Temperança significa ter controle sobre seus desejos e atitudes. Quem tem temperança tem qualidade de vida. Deus não proíbe você de comer, beber e ter uma vida de conforto e felicidade. Contudo, Ele deseja que vivamos de modo sóbrio e equilibrado. Uma pessoa que tem domínio próprio sabe se controlar em toda e qualquer situação. Por não terem a temperança como fruto do Espírito, muitos estão vivendo sem pudor, cometendo toda a sorte de excessos, envergonhando o nome de Cristo e a Igreja do Senhor.  Sabemos que o que é nascido da carne é carne, mas o que é nascido do Espírito é espírito, logo vive de modo equilibrado e não tem prazer nas concupiscências desse mundo (Jo 3.6). Precisamos diariamente nos encher rio Espírito Santo para não cumprirmos os desejos da carne (Gl 5.16). As obras da carne são conhecidas, e sua mortificação só é possível quando somos completamente dominados pelo poder do Espírito Santo.

3. A temperança na vida de Cristo.
Jesus se fez homem e habitou entre nós (Jo 1.14), mas Ele não pecou e jamais experimentou as obras da carne. Jesus era cheio do Espírito Santo (Lc 4.18), razão pela qual pôde venceras as tentações carne, do mundo e do Diabo (Hb 4.15). A velha natureza deseja o que é desse mundo: comida, bebida e prazeres pecaminosos. Porém, quando vivemos orientados e guiados pelo Espírito, somos equilibrados e não deixamos que as paixões carnais nos vençam.
SÍNTESE DO TÓPICO l
A temperança, fruto do Espírito, nos ajuda a termos domínio contra as inclinações carnais.

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
A palavra grega egkrateia significa 'temperança' ou 'domínio próprio' até sobre paixões sensuais. Inclui, portanto, a castidade. Essa ênfase não aparece nos textos de Romanos 12 e 1Coríntios 12—14. Por outro lado, o contexto anterior oferece um tratamento completo do assunto. Em Efésios 4-17-22, a vida nova é contrastada nitidamente com a antiga. A imoralidade não tem lugar na vida de uma pessoa que procura ser vaso de bênçãos nas mãos de Deus. Se o viver santo não acompanhar os dons, o nome de Cristo é envergonhado. O ministério verdadeiramente eficaz perde seu impacto. Os milagres talvez continuem durante algum tempo, mas Deus não recebe nenhuma glória. Os milagres não garantem a santidade, porém a santidade é vital para o verdadeiro ministério espiritual (HORTON, Stanley H. Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p. 492).

II - PROSTITUIÇÃO E GLUTONARIA, O DESCONTROLE DA NATUREZA HUMANA

1. Fugi da prostituição.
O vocábulo prostituição no grego é porneia e significa imoralidade, relações sexuais ilícitas. Como novas criaturas, precisamos abster-nos da prostituição e de todo o tipo de infidelidade conjugal. Vivemos em uma sociedade que aceita e propaga o sexo antibíblico e profano. Não podemos nos conformar com esse mundo e não podemos jamais esquecer de que devemos ser "sal" e "luz" neste mundo (Mt 5.13-16; Rm 12.2).

2. A disciplina em casos de prostituição.
Paulo teve sérios problemas com a imoralidade na igreja em Corinto (1Co 5.1). Um dos crentes estava mantendo relacionamento sexual com sua madrasta. O apóstolo tratou esse caso de imoralidade com seriedade e temor. O pecado precisa de disciplina, pois, caso contrário, haverá a corrupção generalizada (vv. 6-8). O propósito da disciplina não é humilhar ou ferir aquele que pecou, mas preservar a pureza moral na igreja. A Palavra de Deus nos adverte a fugir da prostituição: "Fugi da prostituição [...]" (1Co 6.18). Nosso corpo pertence ao Senhor, pois Ele nos criou (1Co 6.13). Que jamais venhamos a usar nossos membros para a prostituição, mas para manifestar a glória de Deus.

3. A glutonaria e seus males.
Glutão é aquele que come em excesso e com voracidade. Tal atitude revela falta de equilíbrio espiritual e emocional. Até mesmo na hora de nos alimentarmos precisamos ter parcimônia.

Enquanto a prostituição é um pecado com o corpo, a glutonaria é um pecado contra o corpo. Salomão adverte aos que comem em excesso (Pv 23.2). Nosso corpo é templo do Espírito Santo, por isso, precisamos cuidar bem dele, tendo uma alimentação saudável e equilibrada (1Co 6.19). Muitos estão enfrentando sérios problemas de saúde porque não foram equilibrados em sua alimentação. Sabemos que a gordura, o sal e o açúcar em excesso trazem sérios prejuízos para a nossa saúde. Porém, muitos continuam a ingerir tais alimentos, mesmo sabendo que trarão sérios prejuízos à saúde. Muitos maltratam o corpo e depois ficam a clamar a Deus por um milagre. Façamos a nossa parte.

SÍNTESE DO TÓPICO II
A prostituição e a glutonaria, obras da velha natureza, são um descontrole da natureza humana.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Prostituição
A Bíblia defende consistente mente a pureza moral e mantém urna posição firme contra a prostituição de qualquer tipo. Várias proibições podem ser encontradas na lei mosaica (Lv 19.29; 21.7,14; Dt 22.21). O livro de Provérbios está repleto de advertências àqueles que desejam procurar prostituías. Os mesmos riscos eram enfrentados pelos crentes do Novo Testamento, pois vários cultos da fertilidade ainda prevaleciam no Império Romano e o aspecto geral da moralidade no primeiro século era bastante baixo. A proibição contra a prostituição era incluída nas proibições gerais sobre os relacionamentos sexuais ilícitos, claramente expressas no Novo Testamento (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1.ed. Rio de Janeiro; CPAD, 2009, p. 1254).

Glutonaria
"Truphe, 'luxo, suntuosidade, afetação, diversão, festança, folia', é encontrado em 2 Pe 2.13 ('deleites', literalmente, 'contando se divertir no o prazer'). Em Lucas 7.25, é usada com  preposição em, 'em', e traduzido
por delícias'.

Komos, 'divertimento, folia, pândega, orgia', a concomitância e consequências da bebedeira, é traduzido no plural em Romanos 13.13; Gl 5.21 e 1Pe 4.3 (glutonarias).

Gaster (glutão) denota "barriga. É usado em  Tito 1.12, com o adjetivo argos ‘ocioso’, preguiçoso', metaforicamente, para significar glutão; em outro lugar ocorre em Lucas 1.31.

Ill  - VIVENDO EM SANTIFICAÇÃO E DEIXANDO OS EXCESSOS

1. Agradando a Deus em tudo.
Pela graça de Jesus, somos salvos e já experimentamos a regeneração. Como novas criaturas, precisamos viver de modo a agradar ao Senhor. Seja santo na sua maneira de vestir, falar, comer, em seus relacionamentos, etc. Quem ama a Deus, deseja agradá-lo em tudo e tem prazer cm cumprir a sua lei.
A Bíblia diz que nos últimos dias, por aumentar a iniquidade, o amor de muitos esfriaria (Mt 24.12). É o que temos visto. Falta amor genuíno para com o Pai e, logo, também falta santidade, moderação e bom senso.

2. Santificação.
Que venhamos abandonar o pecado e buscar a santificação, pois sem ela não poderemos ver ao Senhor (Hb 12.14). Quando falamos em pecado, em geral, as pessoas pensam logo em adultério, homossexualismo e roubo. Mas pecado significa tudo o que não agrada a Deus. O Senhor deseja que tenhamos uma vida santa, produzindo o fruto do Espírito. Vida santa significa honrar o próprio corpo, evitando os pecados sexuais: "Que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra" (1Ts 4.4). É importante ressaltar que "vaso" neste contexto significa o corpo do crente. O sexo entre os cônjuges não é pecado, mas precisamos compreender que nossos corpos são santos. Marido e a esposa precisam respeitar um ao outro e cuidar um do outro.

3. Deixando os excessos.
Viver de maneira que agrade a Deus é difícil, mas é possível. É possível porque não estamos sozinhos. O Espírito Santo, que habita em nós, deseja nos ajudar a abandonar todo excesso e todo o pecado. Ele nos ajuda a ter uma vida equilibrada, sadia e santa.
SÍNTESE DO TÓPICO III
Precisamos viver em santidade, deixando os excessos, em todas as áreas da nossa vida, de lado.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Embora vivessem numa sociedade onde o pecado sexual era comum e aceitável, os apóstolos não transigiam com a verdade e a santidade de Deus. Não rebaixaram os padrões morais para acomodá-los às ideias e tendências daquela sociedade. Sempre que se deparavam com baixo padrões morais em alguma igreja ( Ap 2.14,15,20), repreendiam-na e procuravam corrigi-la. Considerando padrões a baixa moralidade que prevalece em nossos dias, precisamos de dirigentes do tipo dos apóstolos, para conclamar a igreja a obedecer aos padrões divinos de retidão (Bíblia de Estudo Pentecostal, Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p. 1847).
CONCLUSÃO
A temperança, como fruto do Espírito Santo, nos ajuda a ter uma vida disciplinada e feliz. Que venhamos ser cheios do Espírito, aprendendo com Ele a disciplina espiritual em todas as áreas de nossa vida.

PARA REFLETIR
A respeito de vivendo de forma moderada, responda:
• De acordo com a lição, como devemos viver?
Devemos viver de modo sóbrio, santo.
• Qual a palavra utilizada no grego para temperança e qual o seu significado?
No grego, a palavra temperança é enkráteia, que significa autocontrole, disciplina.
• Qual a diferença entre mansidão e temperança?
Mansidão é saber se controlar em um momento de ira, ou irar-se no momento certo. Já a temperança está relacionada à questão do impulso sexual, glutonaria e as questões da carne.
• Qual a recomendação de Salomão para o glutão?
"E põe uma faca à tua garganta, se és homem glutão" (Pv 23.2).
• Relacione alguns males da glutonaria.
É obra da carne, pecado contra Deus. Pode causar obesidade, hipertensão, diabetes, etc.

Fonte: Lições Bíblicas de Adultos – CPAD, 1° TRIMESTRE DE 2017
Divulgação: http://escolabiblicadominicalbr.blogspot.com.br

Lição 10 – Mansidão: Torna o Crente Apto para Evitar Pelejas


Classe: de Adultos
5 de Março de 2017
Lições Bíblicas CPAD – Revista do Professor

Texto Áureo
"[...] que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade suportando-vos uns aos outros em amor." (Ef 4.1,2)
Verdade Prática

A mansidão, como fruto do Espírito, torna o crente apto para evitar contendas, pelejas e dissensões.


LEITURA DIÁRIA
Segunda - Cl 3.12: Revestindo-se de mansidão
Terça – 2Co 10.1: A mansidão e a benignidade de Paulo
Quarta – Mt 11.29: Jesus, o exemplo perfeito de mansidão
Quinta - 1Tm 6.11: Desejando e seguindo a mansidão
Sexta  - Sf 2.3: Busquem ao Senhor os mansos
Sábado-2 Tm 2,25: Mansidão, essencial ao ensino


LEIA TAMBÉM:
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Efésios 4.1-7
1 ROGO-VOS, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados,
2 Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor,
3 Procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz.
4 Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação;
5 Um só SENHOR, uma só fé, um só batismo;
6 Um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos vós.
7 Mas a graça foi dada a cada um de nós segundo a medida do dom de Cristo.
HINOS SUGERIDOS: 145, 432,434 DA HARPA CRISTÃ

OBJETIVO GERAL
Mostrar que a mansidão, fruto do Espírito, torna o crente apto para evitar as pelejas.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Cl 3.12: Revestindo-se de mansidão
Terça – 2Co 10.1: A mansidão e a benignidade de Paulo
Quarta – Mt 11.29: Jesus, o exemplo perfeito de mansidão
Quinta - 1Tm 6.11: Desejando e seguindo a mansidão
Sexta  - Sf 2.3: Busquem ao Senhor os mansos
Sábado-2 Tm 2,25: Mansidão, essencial ao ensino


LEIA TAMBÉM:
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Efésios 4.1-7
1 ROGO-VOS, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados,
2 Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor,
3 Procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz.
4 Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação;
5 Um só SENHOR, uma só fé, um só batismo;
6 Um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos vós.
7 Mas a graça foi dada a cada um de nós segundo a medida do dom de Cristo.
HINOS SUGERIDOS: 145, 432,434 DA HARPA CRISTÃ

OBJETIVO GERAL
Mostrar que a mansidão, fruto do Espírito, torna o crente apto para evitar as pelejas.
I - MANSIDÃO, O OPOSTO DA ARROGÂNCIA
1. Mansidão não é covardia.
Ser manso é ser humilde, amável e cortez. A mansidão, como fruto do Espírito, é uma atitude interior que nos leva a agir com graça e amor, mesmo diante de situações difíceis. Paulo, ao escrever a Segunda Epístola aos Coríntios, estava enfrentando uma situação muito difícil. Alguns falsos apóstolos estavam difamando-o, distorcendo suas mensagens, enfraquecendo sua autoridade e seu apostolado (2 Co 10—13). Contudo, o apóstolo agiu com mansidão e bondade para com os irmãos. Ele inicia a epístola falando a respeito do consolo que recebera de Deus e dos irmãos (2 Co 1.1-6). Muitos podem pensar que Paulo era um tanto rígido com os irmãos, mas ele era muito equilibrado. Quando era preciso usava de firmeza para com aqueles que, não querendo andar na verdade, desafiavam sua autoridade apostólica (1Co 4.21), mas, no trato com os crentes, era como uma paciente e amorosa ama (1Ts 2.7).

2. Ser manso é ser corajoso.
A mansidão não faz do crente um covarde ou tímido, mas permite que se oponha ao espírito da arrogância e viva de maneira que o nome do Senhor seja exaltado. Moisés era manso, mas, ao mesmo tempo, demonstrou força e coragem (Nm 11.15; 12.3).

Jeremias era um forte proclamador das verdades divinas, mas disse que não passava de um manso cordeiro (Jr 11.19).

3. A mansidão, fruto do Espírito.
Como fruto do Espírito, a mansidão faz parte das qualidades que devem estar presentes na vida dos súditos do Reino de Deus (Mt 5.11). Jesus ensinou a mansidão e ofereceu o seu fardo a todos aqueles que estavam sofrendo com as cargas impostas pelo judaísmo, pelos romanos e por Satanás (Mt 11.29,30).

Jesus era simples, humilde e dócil (Mt 11.29). As pessoas tinham prazer em estar ao seu lado. É muito difícil estar ao lado de pessoas altivas. Em geral, os altivos gostam de pelejas, pois acreditam que estão sempre com a razão e que são os donos da verdade. Você conhece alguém assim? Então, ore por ele (a) para que venha a se arrepender, ser cheio do Espírito Santo e desenvolver o fruto do Espírito.
SÍNTESE DO TÓPICO l
Ser manso é ser corajoso e a mansidão é aposta a arrogância.

SUBSÍDIO DIDÁTICO
Professor, para iniciar o primeiro tópico da lição, providencie a figura de uma pomba, de um cordeiro e de algumas ovelhas. Você pode conseguir as figuras na internet ou recortar de revistas usadas que não sirvam mais. Mostre a figura da pomba e pergunte aos alunos: "O que vem a sua mente quando vocês veem a figura de uma pomba?" Ouça os alunos.
Em seguida, diga que a pomba é símbolo do Espírito Santo. Depois mostre a figura de um cordeiro e pergunte novamente o que vem a mente deles quando olham a figura. Diga que Jesus é apresentado nas Escrituras como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.35).
Em seguida, mostre a figura das ovelhas. Diga que somos ovelhas do rebanho de Cristo, o Bom Pastor (Jo 10.14,15). Depois pergunte aos alunos: "O que esses animais têm em comum?" Ouça-os e incentive a participação de todos tornando a aula mais participativa. Explique que eles têm em comum o fato de serem animais dóceis, mansos. Conclua explicando que a mansidão é um aspecto do fruto do Espírito Santo que nos ajuda a evitarmos as pelejas e contendas.

CONHEÇA MAIS
Mansidão
"Este fruto é um dos mais difíceis de definir, principalmente porque é impossível traduzir prautes (mansidão) por um único termo em nosso idioma. Ser manso não tem conotação de ser 'desalentado, desanimado, mole, fraco ou destituído de energia ou força moral'. Mansidão é a combinação de força e suavidade. Quando temos prautes, tratamos todas as pessoas com cortesia perfeita, reprovamos sem rancor, argumentamos sem intolerância, enfrentamos a verdade sem ressentimento, iramos, mas não pecamos, somos gentis, mas não fracos." Para conhecer mais leia, Comentário Bíblico Beacon, CPAD, p. 76.


II - EVITANDO AS PELEJAS E CONTENDAS

1. Pelejas e discórdias.
Na língua portuguesa, tais palavras possuem quase o mesmo significado, porém no grego a palavra utilizada para discórdia é eritheiai que significa desavença e desarmonia. Esta palavra também é utilizada para descrever um mercenário, pessoa que luta por posição e glória. Paulo exortou os crentes da Galácia mostrando que as Inimizades, porfias, emulações, pelejas e dissensões são obra da carne (Gl 5.20).
2. Ações do homem carnal.
Atualmente, muitos não estão lutando mais pela causa de Cristo, porém apenas por cargos e posições. Um dos sinais de que uma pessoa não está preparada para exercer o ministério cristão é quando manifesta um desejo incontrolável de, passando por cima de todos, alcançar postos e mandatos. O crente que é sábio, â tem dons ministeriais, espera com paciência e mansidão o momento de Deus. Ele não promove pelejas e nem faz politicagem para alcançar aquilo que é divino, pois tem consciência de que tais atitudes pertencem à velha natureza.

3. Um espírito aguerrido.
Ao crente filo convém qualquer tipo de peleja ou porfia (2 Tm 2.24). Deus exige santidade do seu povo. Precisamos nos manter incorruptíveis, santos, sinceros e justos em um mundo de trevas (Fp 2.15). Aqueles que estão no mundo têm mentalidade e valores mundanos. Em geral, as pessoas incentivam os outros a brigarem, a contenderem por seus direitos, mas o cristão que tem a vida pautada nos ensinos de Jesus é diferente, pois o Mestre nos manda seguir a segunda milha e amar aqueles que nos perseguem (Mt 5.39-44).A única forma para combater a peleja é ser cheio do Espírito Santo (Ef 5.18). O Consolador nos ajuda a seguir os passos de Jesus Cristo. Ele jamais procurou ser famoso, mas era humilde e amoroso (Fp 2.5-8).
A única forma para combater a peleja é ser cheio do Espírito Santo.

SÍNTESE DO TÓPICO II
O crente deve evitar toda a forma de pelejas e contendas.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Contenda
Palavra muitas vezes utilizada na Bíblia Sagrada. Foi utilizada em 1 Timóteo 1.6 na expressão 'vãs contendas' (Tt 1.10). Há versões que trazem a expressão 'discursos vãos'. Uma boa tradução da palavra é aquela que transmite a ideia de discussão. Evidentemente significa orgulho, presunção, faiar contra aquilo que Deus revelou e faiar contra o próprio Deus.
Várias palavras gr. e heb. são usadas para sugerir contenda, luta e briga, A contenda pode ser física, oral ou espiritual. Ela pode descrever a natureza de um homem (Jr 15.10; He 1,3). O orgulho pode trazer a contenda (Pv 13.10). Os cristãos são admoestados a evitar as brigas contenciosas (1Co 1.11; Tt 3.9). A intensa disputa entre Barnabé e Paulo (At 15.39) pode referir-se a mais um caso de irritação e incitamento interior do que a uma expressão exterior de contenda" (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1.ed. Rio de Janeiro; CPAD, 2009, p. 448).

III - BEM-AVENTURADOS OS MANSOS

1. O Sermão da Montanha.
Encontramos nos capítulos 5 a 7 do Evangelho de Mateus os princípios estabelecidos por Jesus para todos os que querem fazer parte do Reino dos Céus. Um dos princípios do Mestre é a mansidão (Mt 5.5). Os judeus estavam sob o jugo dos romanos, por isso, ansiavam por um messias que viesse fazer uma revolução e os libertasse da opressão política. Mas Jesus mostrou que seu reino não era desse mundo, e felizes não eram os que se envolviam em pelejas e motins, mas os mansos e os pacificadores. O que significa ser manso? Ser manso significa ser humilde e submisso a Deus. Significa que entregamos tudo ao Pai. No Sermão do Monte, há uma recompensa para os mansos: "[...] eles herdarão a terra" (Mt 5.5).

2. Estêvão um homem manso.
Estêvão era cheio de fé e do Espirito Santo. Diante dos seus algozes, ele se colocou de joelhos e clamou ao Senhor por eles dizendo:"[...] não lhes imputes este pecado [...]" (At 7.60). Se Estêvão fosse um homem carnal, com certeza desejaria vingança e agiria com ira diante daqueles que o apedrejavam. Somente cheios do Espírito podemos permanecer mansos e tranquilos diante daqueles que desejam e executam o mal contra nós.

3. A mansidão de Cristo.
O Senhor Jesus sofreu as piores dores que um homem pode experimentar. Suas dores foram físicas e emocionais, mas em momento algum Ele abriu a boca para reclamar ou murmurar contra o Pai e contra aqueles que o maltratavam. O texto de Isaías afirma que "Ele foi oprimido, mas não abriu a boca; como um cordeiro, foi levado ao matadouro e, como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca" (Is 53.7). Como você age diante daqueles que o maltratam e querem o seu mal? Que venhamos a pedir ao Senhor mansidão.

SÍNTESE DO TÓPICO III
Jesus declarou no Sermão do Monte que os mansos são bem-aventurodos.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
A mansidão é essencial para o ministério eficaz ao Senhor. Deus nos escolheu para representá-lo perante um mundo perdido e agonizante. O que o mundo vê em nós que atrai as pessoas a Jesus Cristo. Todos os aspectos da mansidão — submissão, elementos necessários de nosso testemunho e serviço cristão, quer testemunhando para os perdidos, fazendo discípulos para Jesus ou restaurando um irmão fraco" (GILBERTO, António. O Fruto do Espírito: A plenitude de Cristo na vida do crente. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD,2004 p. 112).

CONCLUSÃO
Evitemos todo tipo de peleja, pois já somos novas criaturas (Jo 3.3). Sejamos mansos e humildes de coração, sempre seguindo o exemplo de nosso Salvador, procurando em tudo glorificar o seu nome.

PARAR EFLETIR
A respeito da mansidão, torna o crente apto para evitar pelejas, responda:
• De acordo com a lição, o que é ser manso?
Ser manso é ser humilde, amável e cortez.
• Cite exemplos bíblicos de mansidão.
Jesus, Estêvão, Moisés.
• Segundo a lição, qual a única forma para combater a peleja?
Sendo cheio do Espírito Santo.
• Qual a palavra utilizada no grego para discórdia? Qual o seu significado?
Na grego a palavra utilizada para discórdia é eritheiai que significa desavença e desarmonia.
• Qual a recompensa para os mansos segundo o Sermão da Montanha?
Eles herdarão o Reino dos Céus.


Fonte: Lições Bíblicas de Adultos – CPAD, 1° TRIMESTRE DE 2017 
Divulgação:http://escolabiblicadominicalbr.blogspot.com.br