Lições Bíblicas CPAD
Lições Bíblicas CPAD Jovens e Adultos
4º Trimestre de 2014
Título: Integridade
Moral e Espiritual — O legado do livro de Daniel para a Igreja de hoje
Comentarista: Elienai
Cabral
Lição 6: A queda do
Império Babilônico
Data: 9 de
Novembro de 2014
TEXTO ÁUREO
“E te levantaste contra o Senhor
do céu, [...] além disso, deste louvores aos deuses de prata, de ouro, de
cobre, de ferro, de madeira e de pedra, que não veem, não ouvem, nem sabem; mas
a Deus, em cuja mão está a tua vida e todos os teus caminhos, a ele não
glorificaste” (Dn 5.23).
VERDADE PRÁTICA
Se nos rebelarmos contra o Soberano e
Santo Deus, Ele nos abaterá.
HINOS SUGERIDOS
198, 211, 212.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Sl 2.1-4; Is 44.23-28
Deus frustra os maus intentos
Terça - Êx 34.5-7; Na 1.3
Deus é paciente e tardio em irar-se
Quarta - Nm 14.18-20
Deus não tem ao culpado por inocente
Quinta - Gl 6.7
De Deus não se zomba
Sexta - Is 42.8
Deus não dá a sua glória a outrem
Sábado - 1Cr 29.10-14
Deus é Senhor sobre reis e nações
LEITURA BÍBLICA
EM CLASSE
Daniel 5.1,2,22-30.
1 - O
rei Belsazar deu um grande banquete a mil dos seus grandes e bebeu vinho na
presença dos mil.
2 - Havendo
Belsazar provado o vinho, mandou trazer os utensílios de ouro e de prata que
Nabucodonosor, seu pai, tinha tirado do templo que estava em Jerusalém, para
que bebessem neles o rei, os seus grandes e as suas mulheres e concubinas.
22 - E
tu, seu filho Belsazar; não humilhaste o teu coração, ainda que soubeste de
tudo isso.
23 - E
te levantaste contra o Senhor do céu, pois foram trazidos os utensílios da casa
dele perante ti, e tu, os teus grandes, as tuas mulheres e as tuas concubinas
bebestes vinho neles; além disso, deste louvores aos deuses de prata, de ouro,
de cobre, de ferro, de madeira e de pedra, que não veem, não ouvem, nem sabem;
mas a Deus, em cuja mão está a tua vida e todos os teus caminhos, a ele não
glorificaste.
24 - Então,
dele foi enviada aquela parte da mão, e escreveu-se esta escritura.
25 - Esta,
pois, é a escritura que se escreveu: MENE, MENE, TEQUEL e PARSIM.
26 - Esta
é a interpretação daquilo: MENE: Contou Deus o teu reino e o acabou.
27 - TEQUEL:
Pesado foste na balança e foste achado em falta.
28 - PERES:
Dividido foi o teu reino e deu-se aos medos e aos persas.
29 - Então,
mandou Belsazar que vestissem Daniel de púrpura, e que lhe pusessem uma cadeia
de ouro ao pescoço, e proclamassem a respeito dele que havia de ser o terceiro
dominador do reino.
30 - Naquela
mesma noite, foi morto Belsazar, rei dos caldeus.
INTERAÇÃO
Na lição de hoje estudaremos a
respeito de um fato ocorrido durante o reinado de Belsazar. Este rei, tomado
pelo vinho, decide zombar de Deus, utilizando os utensílios sagrados do Templo
em um banquete. O Altíssimo não tolera escárnio. Naquela mesma noite o juízo de
Deus foi visto por todos. Uma mão misteriosa escreveu uma sentença nas paredes
do palácio. O rei aterrorizado quer saber a interpretação e mais uma vez o
profeta Daniel entra em cena para desvendar os mistérios divinos. Deus revela
os seus segredos aos seus profetas (Am 3.7). Naquela mesma noite, o rei foi
morto e os persas passaram a dominar a cidade. Que venhamos realizar a obra de
Deus com temor e reverência, pois um dia também seremos julgados pelo nosso
Senhor.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar
apto a:
· Saber a respeito do festim profano de Belsazar.
· Compreender que o juízo de Deus é irrevogável.
· Analisar a sentença contra Belsazar e a queda da
Babilônia.
ORIENTAÇÃO
PEDAGÓGICA
Professor, converse com seus alunos
explicando que Belsazar utilizou os utensílios do Templo em seu banquete e Deus
condenou tal atitude. Em seguida faça a seguinte indagação: “É licito utilizar
aquilo que foi dedicado a Deus, como o edifício da igreja, para qualquer fim?”
Ouça os seus alunos com atenção. Incentive a participação de todos. Leia
Ezequiel 44.23. Conclua enfatizando que precisamos distinguir o que é santo do
que é profano. Explique que não podemos utilizar as dependências da igreja ou
os objetos consagrados ao Senhor, como instrumentos musicais, para outros fins.
Precisamos ser cuidadosos com o que pertence ao Todo-Poderoso.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Palavra Chave
Profanação: Desrespeito
ou violação do que é santo, sagrado; insulto, irreverência.
A lição desta semana mostra mais uma
vez a soberania divina. Após a morte de Nabucodonosor, em 562 a.C.,
Evil-Merodaque, o seu filho, sucedeu-o ao trono babilônico. Entretanto, dois
anos depois, Evil Merodaque foi assassinado pelo seu cunhado, Neriglissar. Mas
quem assumiu o trono foi Nabonido, o genro de Nabucodonosor. Nabonido era o pai
de Belsazar, o qual se tornou corregente com o seu pai, três anos mais tarde.
Cruel, devasso e profanador do sagrado são adjetivos, ainda leves, para
qualificar a Belsazar. Foi numa noite de festa, regada a muito vinho e
prostituição, que o rei Belsazar viu o reino escapar da sua mão e teve sua
morte decretada. O reino babilônico daria lugar ao Medo-Persa, representado
pelo peito e braços de prata da estátua sonhada por Nabucodonosor.
I. O FESTIM PROFANO DE BELSAZAR
1. A zombaria de Belsazar (Dn 5.1-4). O rei Belsazar deu um grande banquete para os
maiorais do seu reino. A festa ocorreu no palácio babilônico, mas ele não
demonstrou nenhum escrúpulo com a religião alheia, o Judaísmo. Embriagado, o
rei mandou vir os utensílios sagrados do Templo de Jerusalém, trazidos como
espólio de guerra por seu avô, Nabucodonosor, para serem usados no banquete por
ele oferecido. Homens corruptos e prostitutas profanariam o sagrado. Uma orgia
com o que era santo! Belsazar foi longe demais, pois para satisfazer os seus
instintos baixos, frívolos e profanos, escarneceu do Deus de Israel e do seu
povo.
2. A insensatez e a crueldade do
autocrata Belsazar. Segundo os historiadores,
enquanto o pai de Belsazar, Nabonido, estava no campo de batalha para defender
os interesses do reino, ele, Belsazar, divertia-se com mulheres e amigos para
satisfazer as suas paixões. O festim de Belsazar era incompatível com o período
de enfraquecimento do império da Babilônia. Habituado a ter tudo ao seu
alcance, o rei não hesitava em fazer sua vontade prevalecer, tanto para matar
os seus oponentes quanto para se cercar de pessoas de sua estirpe. Belsazar era
um homem cruel!
3. Uma festa profana. A despeito da grandeza e da opulência
imperial, a festa oferecida por Belsazar e dedicada aos maiorais do reino, era
um festejo degenerado, pois ia desde as bebedeiras às orgias com homens e
mulheres. Onde a luxúria, a riqueza e a ostentação predominam, há prazeres
pervertidos e maldades. Assim foi aquela festa dedicada aos deuses babilônicos!
Havia, a partir do palácio, uma forte influência dos demônios, o que confirma o
que disse Paulo aos crentes coríntios (1Co 10.20).
SINOPSE DO TÓPICO (I)
Belsazar não temia ao Senhor, por isso
utilizou os objetos sagrados do Templo em sua festa profana.
II. O IRREVOGÁVEL JUÍZO DE DEUS
1. O dedo de Deus escreve na parede
(Dn 5.5). A resposta divina foi imediata:
Deus interferiu naquela festa escrevendo sua sentença na parede do salão,
diante dos olhos de Belsazar e de todos os seus convivas. Ali, o barulho das
taças e dos jarros de vinhos, bem como a “alegria” de outrora, cessaram. De
modo assombroso e assustador estava escrito a sentença contra o rei Belsazar e
o seu reino. Aquela visão demonstrava o fruto do desprezo do rei babilônico ao
Deus de Israel: o Reino da Babilônia foi rasgado. Fez-se um silêncio sepulcral
no recinto!
2. A rainha lembrou-se do profeta
Daniel (Dn 5.6-12). A mensagem na parede estava
numa linguagem ininteligível (v.7). No primeiro momento, ninguém compreendia o
que estava escrito. Belsazar convocou todos os sábios para decifrar o “enigma”.
Entretanto, eles foram incapazes de fazê-lo.
Quando ouviu as palavras do rei e
percebendo um movimento diferente no palácio, a rainha, filha de Nabucodonosor,
mãe do rei Belsazar, entrou na presença do seu filho para saber o que
acontecera. Após inteirar-se do assunto, a rainha lembrou-se de Daniel, um
homem de confiança tanto do seu pai quanto do seu marido. Ele podia interpretar
a mensagem que o rei vira. Mas Daniel não estava no palácio.
3. Daniel entra na presença de
Belsazar (Dn 5.13). Belsazar não via a Daniel como
servo do Deus Altíssimo, mas apenas como um dos sábios do palácio. A mãe de
Belsazar, contrariamente, o conhecia e tinha certeza que Daniel era uma pessoa
diferente e o seu Deus, poderoso. Ela mesma havia testemunhado as proezas do
Deus de Israel em outras ocasiões da história daquele reino.
Daniel era um homem que não fazia
concessões a sua fé. Ele entrou na presença do rei e após lhe oferecerem
presentes, o profeta rejeitou-os diante do imperador (Dn 5.17).
SINOPSE DO TÓPICO (II)
O juízo de Deus contra o profano rei
Belsazar era irrevogável e se cumpriu naquela mesma noite.
III. A SENTENÇA CONTRA BELSAZAR E A QUEDA DE BABILÔNIA (5.22-28)
1. Os sábios não decifraram as
palavras escritas na parede (5.15). A
mensagem era curta e objetiva, mas as palavras eram desconhecidas dos sábios do
palácio e eles não puderam decifrá-la. Por isso Daniel é chamado, não pelo rei
Belsazar, mas por indicação de sua mãe, para desvendar-lhe o mistério. O
profeta Daniel tinha o Espírito Santo em sua vida, por isso, Deus o revelou o
significado daquelas palavras (Dn 5.10-12).
2. As quatro palavras “misteriosas”
(Dn 5.25). As palavras escritas na parede
não foram interpretadas pelos sábios do império. Estes não achavam o sentido
delas. Porém, sem medo e seguro, Daniel as interpretou. As duas primeiras
palavras estavam repetidas — MENE, MENE — e significavam “contar ou contado”. A
palavra TEQUEL tinha o sentido de “pesado”. A última palavra, PARSIM, significava
“dividido” (Dn 5.25). Para interpretar a mensagem Daniel usou o termo “PERES”,
palavra correlata de PARSIM. O sentido daquela é o mesmo desta.
Então, dos versículos 26 ao 28, o
profeta explicou cada uma das palavras: “Esta é a interpretação daquilo: MENE:
Contou Deus o teu reino e o acabou. TEQUEL: Pesado foste na balança e foste
achado em falta. PERES: Dividido foi o teu reino e deu-se aos medos e aos
persas”.
3. O fim repentino do império
babilônico (vv.30,31). Naquela noite
fatídica Deus demonstrou a sua soberania sobre os reis da Terra. Ele é o
Todo-Poderoso e tem o cetro do governo do mundo em suas mãos. Nada escapa aos
seus olhos. Tão logo foi dada a interpretação da mensagem e as honrarias feitas
a Daniel para ser o terceiro homem do império, o rei Belsazar foi morto e o
exército de Dario entrou na cidade da Babilônia. Os medos e os persas passariam
a reinar no lugar do império da Babilônia.
No capítulo cinco de Daniel,
aprendemos a lição de que não podemos nos fechar em nós mesmos. Deus não
suporta uma vida de egoísmo, soberba e perversidade. Não podemos profanar
aquilo que o nosso Pai consagrou como santo. Não sejamos profanos. Santifiquemo-nos
a Deus com as nossas vidas.
SINOPSE DO TÓPICO (III)
Deus é o justo juiz, Ele não aceita
escárnio ou zombaria de homem algum.
CONCLUSÃO
A opulência da Babilônia, a crueldade
de Belsazar e as orgias do reino tipificam uma vida tremendamente fechada em si
mesma. A intervenção de Deus em meio aquela festa profana demonstra que Ele não
admite a soberba e o egoísmo. O Pai Celestial, em Jesus Cristo, julgará a todos
os que se mostram soberbos e arrogantes. A queda do império babilônico é uma
lição para todos nós. Um dia, quando da segunda vinda gloriosa de Jesus, todos
os povos serão julgados pelo nosso Senhor.
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
ZUCK, Roy B. (Ed). Teologia do Antigo
Testamento. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2009.
LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 5ª Edição. RJ: CPAD, 2013.
LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 5ª Edição. RJ: CPAD, 2013.
EXERCÍCIOS
1. O
que o rei Belsazar mandou trazer para usar no banquete oferecido por ele?
R. Mandou trazer os utensílios sagrados do Templo.
2. Que
tipo de festejo era o banquete oferecido por Belsazar?
R. Era um festejo degenerado, profano.
3. Belsazar
via a Daniel como um servo de Deus?
R. Belsazar não via a Daniel como servo do Deus Altíssimo, mas apenas como
um dos sábios do palácio.
4. Quais
os significados das palavras MENE, TEQUEL e PARSIM?
R. MENE: Contou Deus o teu reino e o acabou. TEQUEL: Pesado foste na
balança e foste achado em falta. PERES: Dividido foi o teu reino e deu-se aos
medos e aos persas.
5. O
que aprendemos com o capítulo cinco de Daniel?
R. No capítulo cinco de Daniel, aprendemos a lição de que não podemos nos
fechar em nós mesmos. Deus não suporta uma vida de egoísmo, soberba e
perversidade. Não podemos profanar aquilo que o nosso Pai consagrou como santo.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
I
Subsídio Bibliológico
“A escritura (5.25)
Não existem vogais na forma escrita
da família de línguas às quais pertencem o hebraico e o aramaico. O manuscrito
pode muito bem ter sido grafado como a ‘mina’, o ‘siclo’ e o ‘peres’ (meio
siclo). Esta ordem é de valor decrescente, de acordo com a expressão monetária.
Conquanto possa representar uma desvalorização progressiva do reino, certa
feita liderado por Nabucodonosor, sua interpretação permanece um mistério.
Daniel acrescenta vogais diferentes para que se possa ler ‘numerado, numerado,
pesado, dividido’. Ainda assim, não tem significado algum até que os atos de
Belsazar fossem explicados, cuidadosamente numerados, pesados e considerados
insuficientes por Daniel. Seu reino estava prestes a ser dividido e dominado.
Deus enumera e pesa os atos de todos os homens e mulheres. Que não nos
encontremos em falta” (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma
análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 1º Edição. RJ: CPAD,
2005, p.517).
AUXÍLIO
BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Bibliológico
“Segurança falsa
O rei festejava com ‘os seus
grandes’, pois todos supunham estarem protegidos pelas muralhas maciças. O que
não podiam imaginar é que as forças persas haviam mudado o curso do rio que
atravessava a cidade. Com a queda do nível de água, o inimigo simplesmente
caminhou ao longo da cabeceira do rio, por baixo das grades de proteção, e
surpreendeu os babilônios no interior da cidade.
Devido à vastidão do lugar, mesmo
muito tempo depois que as áreas periféricas haviam sido tomadas, os habitantes
ainda continuavam a ignorar o que vinha ocorrendo, pois, como estavam
envolvidos na festa, continuaram dançando e se divertindo até que, finalmente
tomaram conhecimento do ocorrido. Que semelhança entre tanta gente da
atualidade, que se sente segura por trás dos muros da riqueza ou da posição
social, jamais imaginando que a ruína está tão perto, até que seja tarde
demais” (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma
análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 1ª Edição. RJ:
CPAD, 2005, p.517).
SUBSÍDIOS
ENSINADOR CRISTÃO
A queda do Império Babilônico
“MENE, MENE, TEQUEL e PARSIM”.
Era o que estava escrito na parede revestida por estuque do palácio real. Uma
imagem assombrosa e amedrontadora que colocou ponto final na festa do palácio.
Deus estava falando que chegara ao fim o espetáculo do deboche da fé alheia.
O capítulo cinco de Daniel retrata a
imagem de uma festa no Palácio do Co-Regente da Babilônia. Belsazar havia
ordenado aos seus subordinados que trouxessem os utensílios de ouro deportados
do templo de Jerusalém. Com estes utensílios o rei promoveria uma festa regada
a vinhos para os convivas. Era a festa do deboche! Do deboche da fé de um povo.
Do deboche dos costumes e hábitos de uma nação. Do deboche da cultura religiosa
de um povo. Do deboche do Deus de uma nação.
A ação divina
O quinto capítulo do livro de Daniel
demonstra um Deus soberano que perscruta a motivação do coração humano. Ele fez
isso com o rei Belsazar. Este caiu na mesma tentação do seu avô, Nabucodonozor.
E adoeceu de alma pensando fazer com o poder imperial o que bem entendesse sem
ser alvejado pelas suas escolhas. Belsazar escolheu o caminho mais sórdido e
absurdo: o da profanação da identidade religiosa e cultural de um povo, e das
coisas consagradas a Deus. Somente para mostrar que ele, Belsazar, era mais
importante que o Deus de Israel. Entretanto, o rei mal sabia que estava sob o
olhar desse Deus.
Para a motivação de Belsazar foi dado
um xeque mate: MENE, MENE, TEQUEL e PARSIM. Estas palavras são a mensagem de
Deus revelada a Daniel: “Esta é a interpretação daquilo: MENE: Contou Deus o
teu reino e o acabou. TEQUEL: Pesado foste na balança e foste achado em falta.
PERES: Dividido foi o teu reino e deu-se aos medos e aos persas”. Naquela noite
o Deus de Israel acabara com a festa do deboche das coisas consagradas a Deus e
do Seu povo. E Belsazar morreu ali mesmo.
Um cuidado na interpretação do texto
Ao lermos este texto temos de ter o
cuidado de não fazermos interpretações a fim de colocarmos os utensílios dos
nossos cultos hoje acima das pessoas. No Antigo Testamento o povo de Israel, os
profetas e as lideranças judaicas não haviam conhecido a revelação de Jesus de
Nazaré. Isto é um dado muito importante! Não podemos ler o Antigo Testamento
sem considerar o Evangelho ensinado por Jesus de Nazaré, o Deus encarnado em
Pessoa, e as cartas apostólicas: O Novo Testamento.
Fonte: CPAD
Lições Bíblicas CPAD
Jovens e Adultos
4º Trimestre de 2014
Título: Integridade
Moral e Espiritual — O legado do livro de Daniel para a Igreja de hoje
Comentarista: Elienai
Cabral
Lição 5: Deus abomina
a soberba
Data: 2 de
Novembro de 2014
TEXTO ÁUREO
“Agora, pois, eu, Nabucodonosor,
louvo, e exalço, e glorifico ao Rei dos céus; porque todas as suas obras são
verdades; e os seus caminhos, juízo, e pode humilhar aos que andam na soberba” (Dn
4.37).
VERDADE PRÁTICA
A soberba é o pecado que mais afronta
a soberania divina.
HINOS SUGERIDOS
46, 244, 306.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Pv 8.13
Deus aborrece a soberba
Terça - Pv 11.2
A soberba é afronta
Quarta - Mc 7.20-22
A soberba é o pecado do coração
Quinta - 1Jo 2.16
A soberba da vida não é de Deus
Sexta - Gn 17.1; Jó 11.7
Nenhuma soberba resiste a Deus
Sábado - 2Cr 26.3-21
O rei Uzias e a soberba
LEITURA BÍBLICA
EM CLASSE
Daniel 4.10-18.
10 - Eram
assim as visões da minha cabeça, na minha cama: eu estava olhando e vi uma
árvore no meio da terra, cuja altura era grande;
11 - crescia
essa árvore e se fazia forte, de maneira que a sua altura chegava até ao céu; e
foi vista até aos confins da terra.
12 - A
sua folhagem era formosa, e o seu fruto, abundante, e havia nela sustento para
todos; debaixo dela, os animais do campo achavam sombra, e as aves do céu
faziam morada nos seus ramos, e toda carne se mantinha dela.
13 - Estava
vendo isso nas visões da minha cabeça, na minha cama; e eis que um vigia, um
santo, descia do céu,
14 - clamando
fortemente e dizendo assim: Derribai a árvore, e cortai-lhe os ramos, e sacudi
as suas folhas, e espalhai o seu fruto; afugentem-se os animais de debaixo dela
e as aves dos seus ramos.
15 - Mas
o tronco, com as suas raízes, deixai na terra e, com cadeias de ferro e de
bronze, na erva do campo; e seja molhado do orvalho do céu, e a sua porção seja
com os animais na grama da terra.
16 - Seja
mudado o seu coração, para que não seja mais coração de homem, e seja-lhe dado
coração de animal; e passem sobre ele sete tempos.
17 - Esta
sentença é por decreto dos vigiadores, e esta ordem, por mandado dos santos; a
fim de que conheçam os viventes que o Altíssimo tem domínio sobre os reinos dos
homens; e os dá a quem quer e até ao mais baixo dos homens constitui sobre
eles.
18 - Isso
em sonho eu, rei Nabucodonosor, vi; tu, pois, Beltessazar, dize a
interpretação; todos os sábios do meu reino não puderam fazer-me saber a
interpretação, mas tu podes; pois há em ti o espírito dos deuses santos.
INTERAÇÃO
Deus abomina a soberba. Este
sentimento pernicioso é um prenúncio da queda (Pv 16.18). As conquistas de
muitos impérios e o enriquecimento contribuíram para que Nabucodonosor se
tornasse soberbo e altivo. Então Deus decidiu lhe ensinar uma importante lição,
assim como havia ensinado ao seu povo. O rei perdeu sua consciência e ficou
durante um período de tempo se comportando como um animal. Depois deste período
tão difícil, Nabucodonosor aprendeu que o Altíssimo está acima de todo reino e
poder humano. O Senhor é soberano, Ele remove os reis e os estabelece.
Que a soberba não encontre guarida em
nossos corações, nos fazendo agir como tolos. Que sejamos humildes, honrando a
Deus em toda a nossa maneira de viver.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar
apto a:
· Analisar a
soberania divina na vida de Nabucodonosor.
· Saber que
Deus falou com Nabucodonosor por intermédio dos sonhos.
· Compreender a
fidelidade da pregação de Daniel para o rei.
ORIENTAÇÃO
PEDAGÓGICA
Professor, para introduzir a lição
reproduza o quadro abaixo para seus alunos. Utilizando o quadro, enfatize os
pontos fortes de Nabucodonosor e as suas fraquezas. Explique que este rei foi
chamado, segundo o profeta Jeremias, de “servo do Senhor” (Jr 25.9). Deus usou
Nabucodonosor para punir seu povo. O Senhor é soberano, Ele exalta e também
abate. Porém, o coração do rei se tornou soberbo e ele então experimentou o
juízo de Deus. Leia Provérbios 16.18 e conclua enfatizando os perigos da
soberba.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Palavra Chave
Soberba: Comportamento
excessivamente orgulhoso; arrogância, presunção.
Na aula de hoje estudaremos o
capítulo quatro de Daniel, cujo conteúdo consiste de um testemunho pessoal do
rei Nabucodonosor. Ele foi submetido a um estado de loucura, resultante de sua
soberba, que o levou a viver como um animal do campo por “sete tempos”, até que
Deus o tirou daquela condição. Ao final desse período, Nabucodonosor reconheceu
a soberania do Deus dos cativos de Judá.
A história revela o que ocorre com os
que se exaltam e se tornam soberbos ante a majestade do Todo-Poderoso. A
trajetória de Nabucodonosor demonstra a soberania divina sobre toda a criação,
pois nenhuma criatura pode usurpar a glória de Deus. O episódio ilustra também
que a misericórdia e a justiça divinas são capazes de salvar o homem
arrependido.
I. A PROVA DA SOBERANIA DIVINA (Dn 4.1-3)
1. Nabucodonosor, chamado por Deus
para um desígnio especial (Jr 25.9). Segundo
a história, Nabucodonosor reinou na Babilônia no período de 605 a 562 a.C. Foi
um rei que Deus, dominador de todas as nações do mundo, levantou para um
desígnio especial, permitindo que o seu reino prosperasse e crescesse em
extensão. O profeta Jeremias diz que Deus chamou a Nabucodonosor de “meu servo”
(Jr 25.9). Na verdade, Nabucodonosor foi o instrumento divino de punição do
povo de Deus. Israel foi castigado por ter abandonado o Senhor e tomado o
caminho da idolatria e dos costumes pagãos.
2. A soberba de Nabucodonosor. Apesar de ser um “instrumento” usado pelo
Senhor, segundo o pastor Matthew Henry, “Nabudonosor foi o rival mais ousado da
soberania do Deus Supremo do que qualquer outro mortal jamais pudesse ter
sido”. Traspassado pela presunção, Nabucodonosor ficou longos “sete tempos”
numa situação irracional à semelhança dos animais do campo (Dn 4.28-33). Só
assim o soberano caldeu viu que o Altíssimo está acima dele.
3. Nabucodonosor proclama a soberania
de Deus (Dn 4.1-3). Depois de ter experimentado a
punição de sua soberba, Nabucodonosor se arrependeu do seu pecado e foi
restaurado de sua demência. Isso o levou a fazer uma proclamação acerca do
eterno domínio de Deus (Dn 4.34-37). O rei babilônio aprendeu que o Senhor, em
sua soberania, é aquele “que muda os tempos e as horas; ele remove os reis e
estabelece os reis” (Dn 2.21).
SINOPSE DO TÓPICO (I)
Nabucodonosor foi chamado por Deus para
uma missão especial, todavia ele deixou que a soberba dominasse seu coração.
II. DEUS FALA NOVAMENTE A NABUCODONOSOR POR MEIO DE SONHOS (Dn 4.4-9)
1. Deus adverte Nabucodonosor através
de um sonho. Tanto no Antigo como em o Novo
Testamento os sonhos eram um dos canais de comunicação entre Deus e o homem. No
caso do sonho que teve Nabucodonosor, seus sábios e adivinhos nada puderam
revelar. O rei, então, se lembrou de Daniel, o único capaz de trazer a
revelação do sonho que certa vez ele tivera (Dn 2.1-45; 4.8). Obviamente, não
se tratava de um sonho comum, pois era uma revelação divina acerca do futuro de
Nabucodonosor. Apesar da narrativa, é importante frisar que hoje temos a
Palavra de Deus como o canal revelador da vontade de Deus aos homens.
2. Daniel é convocado (Dn 4.8). Interpretar sonhos era uma habilidade
espiritual de Daniel reconhecida desde quando ele entrou na Babilônia (Dn
1.17). Por isso, Nabucodonosor contou-lhe o sonho que tivera e solicitou-lhe a
interpretação. Daniel ouviu atentamente o relato do rei e pediu-lhe um tempo,
pois estava atônito e sem coragem para revelar a verdade do sonho (Dn 4.19).
3. Daniel ouve o sonho e dá a sua
interpretação (Dn 4.19-26). Dos
versículos 9 a 18, Nabucodonosor conta a Daniel todo o seu sonho. O rei viu uma
grande árvore de dimensões enormes que produzia belos frutos e que era visível
em toda a terra. Os animais do campo se abrigavam debaixo dela e os pássaros
faziam ninhos em seus ramos (vv.10-12). O monarca caldeu “viu” também descer do
céu “um vigia, um santo” (v.13). Esse vigia clamava forte: “Derribai a árvore e
cortai-lhe os ramos” (v.14).
a) Uma árvore majestosa (vv.11,12). A árvore indicava a formosura, a grandeza, o
poder e a riqueza do reino de Nabucodonosor. Ninguém na terra havia alcançado
todo esse poder antes dele. Daniel declarou que aquela árvore que seria cortada
era o rei babilônio (Dn 4.22). Assim é a glória dos homens, como uma árvore que
cresce e se torna frondosa e, de repente, é derribada. Da mesma forma, Deus
destrói os soberbos.
b) Juízo e misericórdia são
demonstrações da soberania divina. O
texto do versículo 15 diz que a ordem divina era que “o tronco com suas raízes
seriam deixadas na terra”, indicando que a intenção não era destruir a
Nabucodonosor, e sim dar-lhe a oportunidade de se converter e reconhecer a
glória de Deus. O rei foi tirado do meio dos homens e ficou completamente
louco, indo conviver com os animais do campo por “sete tempos” (Dn 4.25).
Depois, Nabucodonosor voltou ao normal, mas logo em seguida seu reino foi
sucedido por Belsazar que, por profanar as coisas de Deus, perdeu o trono para
Dario, o rei dos medos (Dn 5.1-31).
c) O papel dos anjos nos desígnios
divinos. No sonho do rei, ele viu “um
vigia” que descia do céu com a missão de proclamar os juízos de Deus
(vv.14,15). No Antigo Testamento, os anjos tinham uma atividade mais presente
na vida do povo de Deus. Em o Novo Testamento, eles continuaram suas atividades
em obediência ao Criador, porém, para a orientação da igreja de Cristo, Deus
concedeu o Espírito Santo que a assiste em tudo.
SINOPSE DO TÓPICO (II)
Deus, por intermédio de um sonho, falou
com Nabucodonosor e o advertiu de sua soberba.
III. A PREGAÇÃO DE DANIEL
1. A pregação de Daniel. Apesar de inicialmente ter sentido certo
temor após interpretar o sonho, Daniel deu um conselho a Nabucodonosor que
lembra a mensagem neotestamentária de Cristo à Igreja de Éfeso (Dn 4.27 cf. Ap
2.5). Será que temos coragem de fazer o mesmo diante dos poderosos dessa terra?
2. O pecado de Nabucodonosor em
relação aos pobres. Daniel diz ao rei que ele
deveria desfazer os seus pecados praticando a justiça, “usando de misericórdia
para com os pobres” (Dn 4.27). Em outras palavras, antes do pecado pessoal da
soberba, o rei estava pecando social e estruturalmente em relação aos menos
favorecidos do reino. A atualidade desse ponto é tão verdadeira que a mesma
recomendação de cuidado aparece em o Novo Testamento, no contexto da igreja (Gl
2.10).
SINOPSE DO TÓPICO (III)
Deus usa seu servo Daniel para revelar o
sonho de Nabucodonosor e aconselhá-lo a respeito do seu pecado.
CONCLUSÃO
Que Deus nos livre da soberba, pois
ela é como uma doença contagiosa que se aloja no coração do homem e faz com que
ele perca o senso de autocrítica, passando a agir irracionalmente (Sl 101.5;
2Cr 26.16). Estejamos atentos, pois a Palavra de Deus nos mostra que a soberba
nos cega (1Tm 3.6; 6.4), nos afasta de Deus e traz ruína.
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
ZUCK, Roy B. (Ed). Teologia do Antigo
Testamento. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2009.
LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 5ª Edição. RJ: CPAD, 2013.
LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 5ª Edição. RJ: CPAD, 2013.
EXERCÍCIOS
1. Qual
foi a missão para qual Deus designou Nabucodonosor?
R. Deus usou Nabucodonosor para castigar seu povo.
2. Por
que o povo de Israel foi punido?
R. Porque tomaram o caminho da idolatria e dos costumes pagãos.
3. Qual
é hoje o canal revelador da vontade de Deus para o crente?
R. A Palavra de Deus.
4. Maior
do que os anjos, quem assiste a Igreja de Cristo atualmente?
R. O Espírito Santo.
5. Antes
do pecado da soberba, em que pecado Nabucodonosor incorreu?
R. Ele pecou em relação aos pobres.
AUXÍLIO
BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Bibliográfico
“Cumprimento e Destronização
(4.28-33)
A falha de Nabucodonosor em prestar
atenção e voltar-se para Deus por meio de um arrependimento genuíno é um
reflexo ilustrativo da fraqueza e da perversidade humana. Doze meses se
passaram e a visão apavorante desvaneceu-se. Talvez a visão não viesse a se
tornar realidade. Certo dia, em um momento de glorificação própria, o rei
começou a se exultar pelas suas grandes realizações. Enquanto caminhava pelo
‘terraço do palácio real’, debaixo dos seus pés estava o edifício mais
esplêndido que a Babilônia já tinha visto, adornado em ouro com ladrilhos
lustrosos de cores brilhantes. Próximo do palácio ficava a montanha artificial
e os jardins suspensos construídos para a sua rainha das montanhas da Média.
Esta era a grande Babilônia. De uma pequena cidade de um lado do rio Eufrates o
rei havia dobrado sua área para os dois lados do rio. Ele havia enchido com
novas construções e templos com uma arquitetura distinta. Ele a havia cercado
com muros conhecidos pela altura e largura.
Com esse tipo de visão enchendo a
mente, podemos imaginar a soberba do rei” (Comentário Bíblico Beacon. 1ª
Edição. Volume 4. RJ: CPAD, 2006, p.514).
AUXÍLIO
BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Teológico
“A loucura e a restauração (4.33-37)
Demente, o rei nivela-se a um animal,
e passa a viver ao desabrigo, em uma área onde a temperatura variava de 50
graus positivos no verão, a abaixo de zero, no inverno. Recuperado, o rei
finalmente responde adequadamente ao Senhor. Nabucodonosor, então: 1) glorifica
a Deus; 2) o honra como o Rei supremo do Universo; 3) expressa sua total
dependência da vontade de Deus e, 4) reconhece que tudo o que ele faz é correto
‘e pode humilhar os que andam na soberba’” (RICHARDS, Lawrence O. Guia
do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo
por capítulo. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2005, p.516).
SUBSÍDIOS
ENSINADOR CRISTÃO
Deus abomina a soberba
Imagine um rei que controla as vidas
das pessoas e decide se elas vivem ou morrem, mas de repente, de uma hora para
outra se tornar um louco, um lunático e um irracional? Este rei foi
Nabucodonosor. O capítulo 4 de Daniel traz a imagem de uma árvore florescente
representando a figura de Nabucodonosor, o imperador da Babilônia. Num belo dia
o rei olhou para todas as criações do seu império e, consigo mesmo, viveu a
síndrome de Narciso: pensou que era o responsável por todas as realizações do
império babilônico. Na imagem apresentada a Nabucodonosor um homem anuncia que
a árvore seria cortada e ficariam apenas as raízes. Esta árvore era o rei
Nabucodonosor. Daniel foi corajoso em anunciar isso a ele!
O conceito de soberba
O relato do quarto capítulo de Daniel
demonstra o sutil, mas desastroso, efeito da soberba. Um comportamento
excessivamente orgulhoso, arrogante e presunçoso caracteriza o sentimento da
soberba. A ideia de poder sobre os outros por si só é uma loucura. Segundo a
psicóloga Rosemeire Zago, “a soberba leva o homem a desprezar os superiores e a
desobedecer as leis. Ela nada mais é que o desejo distorcido de grandeza” e
completa: “a pessoa que manifesta a soberba atribui apenas a si próprio os bens
que possui. Tem ligação direta com a ambição desmedida, a vanglória, a
hipocrisia, a ostentação, a presunção, a arrogância, a altivez, a vaidade, e o
orgulho excessivo, com conceito elevado ou exagerado de si próprio”.
Nabucodonosor concentrou todas estas características perdendo-se em si mesmo no
mundo obscuro do orgulho.
Não percamos a lucidez
Quantas vezes sentimos a síndrome de
narciso como a que se abateu sobre Nabucodonosor? Pretendemos usar o nosso raio
de influência para fazer um pequeno império onde nós determinamos, impomos e
mandamos sobre o “destino” das pessoas. Por isso que Tomás de Aquino atribuiu a
soberba um pecado específico, embora, como bem retratou a psicóloga Rosemeire
Zago, num artigo publicado no UOL, a soberba apareça em outros pecados. A
soberba adoece a alma. Não fomos chamados para ser irracionais ou lunáticos no
exercício das nossas funções humanas. Por isso, o verdadeiro antídoto contra as
ambições das nossas almas é Jesus de Nazaré, o homem “manso e humilde de
coração”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Todo e qualquer comentário é de pura responsabilidade de quem comenta, não sendo essa a opinião do autor deste blog.