Lições Bíblicas CPAD
Jovens e Adultos
4º Trimestre de
2014
Título: Integridade Moral e Espiritual — O
legado do livro de Daniel para a Igreja de hoje
Comentarista: Elienai Cabral
Lição 10: As Setenta Semanas
Data: 07 de Dezembro de 2014
TEXTO ÁUREO
“Setenta semanas
estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para extinguir
a transgressão, e dar fim aos pecados, e expiar a iniquidade, e trazer a
justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e ungir o Santo dos santos” (Dn
9.24).
VERDADE PRÁTICA
Deus revela os seus
mistérios a quem reconhece a sua soberania e submete-se a sua vontade em amor e
contrição.
HINOS SUGERIDOS
105,
483, 231.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Mt 21.18-22
O ensino de Jesus sobre a fé
Terça - Pv 15.29; Sl 141.2
Deus está pronto a ouvir
Quarta - Pv 11.2; 29.23
Humildade e sabedoria
Quinta - Dt 9.18-29
Uma vida de oração
Sexta - Mt 13.1-23
Deus revelou os mistérios do Reino
Sábado - Dn 9.1-10
Daniel, um homem de oração
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Daniel 9.20-27.
20 - Estando eu ainda falando, e
orando, e confessando o meu pecado e o pecado do meu povo Israel, e lançando a
minha súplica perante a face do Senhor, meu Deus, pelo monte santo do meu Deus,
21 - estando eu, digo, ainda falando
na oração, o varão Gabriel, que eu tinha visto na minha visão ao princípio,
veio voando rapidamente e tocou-me à hora do sacrifício da tarde.
22 - E me instruiu, e falou comigo, e
disse: Daniel, agora, saí para fazer-te entender o sentido.
23 - No princípio das tuas súplicas,
saiu a ordem, e eu vim, para to declarar, porque és mui amado; toma, pois, bem
sentido na palavra e entende a visão.
24 - Setenta semanas estão
determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para extinguir a
transgressão, e dar fim aos pecados, e expiar a iniquidade, e trazer a justiça
eterna, e selar a visão e a profecia, e ungir o Santo dos santos.
25 - Sabe e entende: desde a saída da
ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe,
sete semanas e sessenta e duas semanas; as ruas e as tranqueiras se
reedificarão, mas em tempos angustiosos.
26 - E, depois das sessenta e duas semanas,
será tirado o Messias e não será mais; e o povo do príncipe, que há de vir,
destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao
fim haverá guerra; estão determinadas assolações.
27 - E ele firmará um concerto com
muitos por uma semana; e, na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a
oferta de manjares; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até
à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador.
INTERAÇÃO
Prezado professor,
na lição de hoje estudaremos as setenta semanas do livro de Daniel. Este é um
assunto que deve ser estudado com muita dedicação. Depois de estudar com zelo
as profecias do profeta Jeremias, Daniel compreendeu o futuro do seu povo. A
profecia de Daniel começou a se cumprir a partir do decreto da restauração de
Israel por ordem do rei Artaxerxes (Ne 2.1-8). Porém, a profecia ainda não se
cumpriu na íntegra, pois a septuagésima semana de Daniel foi interrompida pelo
Todo-Poderoso. A Igreja de Cristo não verá o cumprimento total desta profecia,
pois antes que a septuagésima semana se cumpra ela já terá sido arrebatada.
OBJETIVOS
Após esta aula, o
aluno deverá estar apto a:
· Conhecer
que Daniel compreendeu o futuro de Israel após estudar as profecias de
Jeremias.
· Compreender
as setenta semanas profetizadas no livro de Daniel.
· Saber
os propósitos da septuagésima semana.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Para introduzir o
segundo tópico da lição desta semana reproduza o esquema abaixo conforme as
suas possibilidades. Com o auxílio do esquema, explique que a profecia de
Daniel começou a se cumprir a partir do decreto da restauração de Israel por
ordem de Artaxerxes (Ne 2.1-8), em 444 a.C. Em seguida, diga aos alunos que
essa profecia não foi cumprida cabalmente, pois a septuagésima semana de Daniel
foi interrompida por Deus. Então deu-se o advento da Igreja. Afirme que a
Igreja deve primeiramente ser arrebatada, para em seguida, a profecia sobre a
septuagésima semana cumprir-se literal e plenamente.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Palavra Chave
Soberania: Qualidade ou condição de
soberano; superioridade derivada de autoridade, domínio, poder.
Diferentemente dos
capítulos anteriores, o nono capítulo de Daniel não descreve o futuro dos
impérios mundiais, mas o de Israel. Nesta lição, estudaremos a pesquisa de
Daniel quanto à profecia de Jeremias: as setenta semanas, um período de 490
anos para o povo judeu. Este período compreende o fim do tempo da escravidão e
do exílio dos israelitas em terras estranhas. A partir de uma circunstância
histórica, Deus revelou a Daniel uma verdade futura acerca do seu povo. Pelo
período de setenta anos, Israel veria a soberania de Deus intervindo em seu
futuro. E após uma visão estarrecedora dos capítulos 7 e 8, referente ao tempo
vindouro, em que “um rei feroz” prefigurava o futuro Anticristo, o profeta
enfraqueceu-se física e emocionalmente, restando-lhe tão somente orar e buscar
o socorro de Deus.
I. DANIEL INTERCEDE A DEUS PELO SEU POVO
(Dn 9.3-19)
1. O tempo da
profecia de Jeremias (vv.1,2).
Daniel, agora um ancião, ainda exercia suas atividades políticas sob domínio de
Dario. O profeta esquadrinhou a mensagem do livro de Jeremias. E descobriu que
a profecia de Jeremias determinava um tempo de setenta anos de cativeiro para
os judeus. Logo este tempo marcado pelo sofrimento chegaria ao fim. Ao
compreender a mensagem, o profeta Daniel orou a Deus, pedindo-lhe o cumprimento
da promessa ao seu povo e que, por fim, Ele restaurasse o reino a Israel.
2. A confissão dos
pecados de um povo (vv.3-11,20).
A oração de Daniel demonstrou uma atitude confessional e de reconhecimento da
culpa. Ele não apenas informou a culpabilidade do seu povo, mas a sua própria
também: “pecamos, e cometemos iniquidade, e procedemos impiamente, e fomos
rebeldes, apartando-nos dos teus mandamentos e dos teus juízos” (v.5). A
despeito da sua integridade, Daniel não foi presunçoso diante da justiça de
Deus, pois ele colocou-se debaixo da mesma culpa do povo e suplicou o perdão a
Deus.
3. Daniel
reconheceu a justiça de Deus (vv.7,16).
A princípio, como um ser humano imerso no sofrimento, Daniel não compreendeu a
manifestação da justiça de Deus contra o seu povo, mas ao mesmo tempo ele
estava convicto acerca da perfeição da justiça divina.
Não podemos,
entretanto, confundir o juízo de Deus com os acertos de contas humanos. A
justiça divina não é justiça humana.
SINOPSE DO TÓPICO (I)
As guerras e pelejas
entre os crentes são frutos dos desejos egoístas e carnais que carregamos em
nosso interior.
II. DEUS REVELA O FUTURO DO SEU POVO (Dn
9.24-27)
1. As setenta
semanas (v.24).
Daniel confirmara que Jeremias profetizou os setenta anos do exílio de Israel
(Jr 25.11-13; 2Cr 36.21). Por isso, na Bíblia, o número setenta ganhou um
sentido profético. Assim, cada dia da semana pode significar um ano; cada
semana, um período de sete anos. Então, as setenta semanas compreendem o
período de 490 anos, setenta multiplicado por sete. Mas quando se deu o início
do cumprimento das setenta semanas? Para respondermos a esta pergunta, temos de
explicar primeiramente a expressão “setenta semanas”:
a) Explicação. O versículo 24 afirma que Deus
determinou as setenta semanas. O bloco que forma os versículos 24-27 é
profeticamente dividido em três grupos: 1) sete semanas (49 anos); 2) sessenta
e duas semanas (434 anos); 3) uma semana (7 anos). Estes somam as setenta
semanas:
b) O primeiro grupo
(1). O início desta profecia deu-se com o
decreto da reconstrução de Jerusalém (v.25). Os principais estudiosos do
assunto concordam que se trata do decreto de Artaxerxes Longímano, baixado em
445 a.C. (cf. Ne 2).
c) O segundo grupo
(2). É o período do advento do Messias,
Jesus de Nazaré (vv.25,26). Neste tempo o Senhor foi morto e mais tarde
Jerusalém foi novamente destruída através da liderança do general do exército
romano, Tito, em 70 d.C.
d) O terceiro (3). Esta semana ainda não aconteceu
(v.27). Compare o versículo 27 de Daniel com Mateus 24.15 e veja como se trata
de uma profecia que ainda não se cumpriu. Esta última semana refere-se, então,
ao período que implicará o advento do Anticristo e o início do tempo de
tribulação para Israel.
2. Os três
príncipes são mencionados na profecia (vv.25,26). O primeiro príncipe é o Messias
(v.25). O segundo apareceu posteriormente e destruiu a cidade de Jerusalém e o
santuário em 70 d.C., trata-se do general Tito (v.26). E o terceiro príncipe
surgirá no futuro, na última semana profetizada por Daniel (v. 27). Este
príncipe não é o Messias “tirado” (9.26), mas certamente um personagem mais
poderoso que Antíoco Epifânio e o general Tito. Trata-se, portanto, do
Anticristo (2Ts 2.3-9; 1Jo 2.18).
3. O intervalo que
precede a septuagésima semana (v.27).
O estudo das Escrituras demonstra um longo intervalo de tempo que precede a
septuagésima semana. A Bíblia identifica este intervalo profético como “o tempo
dos gentios”. A comunhão espiritual entre judeus e gentios, mediante a salvação
em Cristo, formou um novo povo para Deus: a Igreja (Ef 2.12-16; 1Pe 2.9,10).
Atualmente, estamos no tempo da graça de Deus e temos de anunciar o ano
aceitável do Senhor para o mundo inteiro (Lc 4.18,19).
Após o tempo
gentílico virá a última semana que, identificada pelas profecias bíblicas,
significa um tempo de Grande Tribulação. É neste tempo que o “assolador”, isto
é, o “anticristo” ou “o homem do pecado” ou “o homem da perdição”, virá sobre a
asa das abominações (v.27).
Os sinais que
precedem a revelação dessa figura abominável estão ocorrendo por toda parte.
Todavia, a Igreja de Cristo não mais estará neste mundo, pois a noiva do Senhor
será arrebatada antes do tempo da tribulação (1Co 15.51,52).
SINOPSE DO TÓPICO (II)
Na Bíblia, o número
setenta ganhou sentido profético, pois a partir desta visão profética Deus
revelou o futuro do seu povo a Daniel.
III. OS PROPÓSITOS DA SEPTUAGÉSIMA
SEMANA (Dn 9.27)
1. Revelar o “homem
do pecado” (2Ts 2.3).
De acordo com as profecias, nem Antíoco Epifânio nem o general Tito foram
objetos das predições do versículo 27 de Daniel. A passagem bíblica começa com
o pronome “ele”, também identificado como “o rei de cara feroz”; “o chifre
pequeno”; “o animal terrível e espantoso”. Mas quem será o personagem do livro
de Daniel? Em o Novo Testamento, ele é identificado como “o anticristo” (1Jo
2.18; 4.3) e “a besta que saiu do mar” (Ap 13.1). Apesar de apresentada numa
linguagem simbólica, a personagem é literal. Trata-se de um líder mundial
poderoso que chamará a atenção das nações pela sua diplomacia, astúcia e
inteligência política.
2. A Grande
Tribulação (Mt 24.15,21).
O Anticristo “fará uma aliança com muitos por uma semana” (v.27). Note a
expressão “com muitos”! Esta quer dizer que o Anticristo fará uma aliança com
Israel, mas de início esta aliança não será unânime entre os judeus. Contudo, o
Anticristo terá influência suficiente para impor a sua liderança política e,
por fim, alcançar o sucesso e sua completa aceitação entre os judeus.
A força política do
Anticristo será reconhecida nos três primeiros anos e meio, isto é, na primeira
metade da última semana, quando a marca desse tempo será um período de falsa
paz e harmonia. Em seguida, surgirá um tempo de sofrimento e tamanha aflição em
todo o mundo. Perseguição, humilhação e morte serão a tônica desse tempo, a
segunda fase da Grande Tribulação. Entretanto, e antes de tudo isso ocorrer, a
Igreja será arrebatada e estará para sempre com Cristo na glória.
3. Revelar a
vitória gloriosa do Messias.
Jesus Cristo, o Messias prometido, será revelado quando da sua segunda vinda
visível sobre o Monte das Oliveiras (Zc 9.9,10). O Rei aniquilará por completo
o poderio do Anticristo, do falso profeta e do próprio Diabo (Ap 19.19-21) e
estabelecerá um reino de paz e harmonia no mundo todo. Esta é uma mensagem de
esperança para o nosso coração. Não tenhamos medo, creiamos tão somente! Breve
Jesus voltará! Alegremo-nos nesta esperança!
SINOPSE DO TÓPICO (III)
Os propósitos da
septuagésima semana são revelar ao povo de Deus o “homem do pecado”, “a Grande
Tribulação” e o tempo da vitória gloriosa do Messias.
CONCLUSÃO
Vivemos um tempo de
incredulidade. Muitos se dizem teólogos, mas negam e desprestigiam as profecias
bíblicas. Eles preferem as alegorias ao invés de se debruçarem sobre as
Escrituras e estudá-las com fé, graça e humildade. Entretanto, a Igreja não
pode rejeitar as verdades futuras de nosso Senhor. Portanto, corramos e
prossigamos em conhecê-lo mais, sabendo que um dia tudo será desvendado aos
nossos olhos.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
LAHAYE, Tim; HINDSON (Ed.) Enciclopédia
Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2004.
MERRIL, Eugene H. História de Israel no Antigo Testamento: O reino de sacerdotes que Deus colocou entre as nações. 6ª Edição. RJ: CPAD, 2007.
ZUCK, Roy B. (Ed.) Teologia do Antigo Testamento. 1ª Edição. RJ: CPAD. 2009.
MERRIL, Eugene H. História de Israel no Antigo Testamento: O reino de sacerdotes que Deus colocou entre as nações. 6ª Edição. RJ: CPAD, 2007.
ZUCK, Roy B. (Ed.) Teologia do Antigo Testamento. 1ª Edição. RJ: CPAD. 2009.
EXERCÍCIOS
1. Em relação à profecia de Jeremias, o que Daniel
descobriu?
R. Ele
descobriu que a profecia de Jeremias determinava um tempo de setenta anos de
cativeiro para os judeus. Logo este tempo marcado pelo sofrimento chegaria ao
fim.
2. O que a oração intercessória de Daniel demonstrou?
R. A
oração de Daniel demonstrou uma atitude confessional e de reconhecimento da
culpa.
3. Como está dividido o bloco dos versículos 24-27?
R. O
bloco que forma os versículos 24-27 é profeticamente dividido em três grupos:
1) sete semanas (49 anos); 2) sessenta e duas semanas (434 anos); 3) uma semana
(7 anos).
4. Como é identificado o intervalo da “septuagésima
semana”?
R. Esta
última semana refere-se ao período que implicará o advento do Anticristo e o
início do tempo de tribulação para Israel.
5. Mencione os propósitos da septuagésima semana.
R. Revelar
ao povo de Deus o “homem do pecado”, “a Grande Tribulação” e o tempo da vitória
gloriosa do Messias.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Teológico
“O CONTEXTO DA
PROFECIA
Daniel entendeu, a
partir das profecias de Jeremias, que o exílio na Babilônia duraria setenta
anos (Dn 9.2; Jr 25.11; 29.10). Ele reconheceu que a restauração dependia do
arrependimento nacional (Jr 29.10-14), de modo que Daniel intercedeu
pessoalmente por Israel com penitência e petições. Ele orou especificamente pela
restauração de Jerusalém e do Templo (Dn 9.3-19). Aparentemente, Daniel
esperava o cumprimento imediato e completo da restauração de Israel com a
conclusão do cativeiro dos setenta anos. No entanto, a resposta que lhe foi
entregue pelo arcanjo Gabriel (a profecia dos setenta anos) revelou que a
restauração de Israel seria progressiva e se cumpriria definitivamente somente
no tempo do fim” (LAHAYE, Tim; HINDSON (Ed.) Enciclopédia Popular de
Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2004, p.429).
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
As Setenta Semanas
O capítulo nove de
Daniel é um dos mais controvertidos e especulados da Bíblia. Quantas datas
foram marcadas para a vinda de Jesus a partir desse capítulo? Quantas pessoas
pensaram que o Anticristo foi o Hitler? Ou o Papa? Tudo a partir da leitura
desse capítulo.
O que se tem no
capítulo nove é a terceira visão dos mistérios proféticos a respeito do tempo
do fim onde de forma direta e através do anjo Gabriel o profeta Daniel recebeu
de Deus tais informações. Duas divisões naturais aparecem neste capítulo: a
oração de Daniel (vv.3-19) e a resposta divina transmitida pelo anjo Gabriel
(vv.20-27).
A respeito da
oração de Daniel é importante que o professor considere algumas questões
importantes:
1. A oração de Daniel foi motivada por
uma reflexão acerca das profecias de Jeremias. O povo judeu passaria setenta
anos cativo e desolado (v.2);
2. Enquanto empenhava-se por entender a
mensagem do profeta Jeremias, Daniel humilhou-se na presença de Deus e jejuou
(v.3);
3. Daniel suplica ao Senhor confessando
o pecado do povo e colocando-se, juntamente com o povo cativo, responsável por
aquele pecado (vv.4-14);
4. Suplicou também pela misericórdia
divina lembrando esta mesma misericórdia quando o Senhor livrou o Seu povo do
Egito e, igualmente, usou de justiça para castigar o pecado de Jerusalém
(vv.15,16).
5. Por fim, Daniel pede a Deus para
libertar a cidade santa, Jerusalém, e a nação cujo Deus é o Senhor (vv.17-19);
6. O anjo Gabriel responde a Daniel
após o processo de busca por resposta divina. É interessante destacar que é a
primeira vez que um anjo aparece se locomovendo no Antigo Testamento. Antes,
outros anjos apenas apareciam.
O capítulo pelo
qual estamos estudando revela a disposição e a motivação de Daniel em buscar os
desígnios de Deus. Embora não seja, neste espaço, a nossa intenção criar uma
espécie de receita de bolo para buscarmos a Deus, pois entendemos que as
experiências espirituais são de caráter subjetivo, cada pessoa tem a sua
experiência com o Pai, mas é impossível não observarmos algumas características
que chama-nos atenção na atitude de Daniel: a sua sede de conhecer a vontade de
Deus, a humildade; a sinceridade; a disposição em orar e jejuar. Que a atitude
de Daniel estimule-nos a buscarmos a vontade de Deus para a nossa vida!
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